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O ator e roteirista Felipe Folgosi lança hoje (07/06), a partir do meio-dia, a campanha da graphic novel Comunhão, pelo Catarse. Após o sucesso de sua primeira HQ, “Aurora”, Felipe adapta mais um roteiro de cinema para os quadrinhos. Comunhão é um thriller de suspense misturado com terror psicológico, slasher e com boas doses de gore. A história se passa no Brasil, quando um time de corrida de aventura, após uma prova, decide fazer uma trilha longe dos olhares da mídia e da organização. Eles acabam se deparando com uma tribo perdida, dominada por um reverendo misterioso com um passado suspeito. A partir daí a adrenalina corre a mil por hora.

“Como toda boa história de terror, Comunhão é contada através dos olhos da protagonista, a Amy. Ela é uma das melhores corredoras do mundo, mas depois de uma decisão errada que causa um grave acidente no começo da história, ela fica traumatizada, para de correr e passa a coordenar a equipe do irmão, o Mark. Só que quando está no Brasil, perdida na selva, ela vai ter que correr, mas agora pela própria vida. É uma história que leva os personagens e o leitor ao limite da experiência humana ”, conta Felipe, que repete a parceria com Instituto HQ para concretizar o projeto.

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Como em Aurora, Felipe desenvolveu inicialmente o roteiro de Comunhão para o cinema, mas escolheu a trama para ser seu novo projeto em quadrinhos ao perceber seu imenso potencial gráfico. “Consegui juntar elementos suficientes para criar uma história plausível partindo de uma premissa histórica, mas mergulhando no lado mais sombrio do ser humano, basicamente o que cada um é capaz de fazer para sobreviver. Claro que tudo isso com muita ação, violência e gore”, relata.

Felipe desenvolve uma história de ação surpreendente que mistura gore e questões filosóficas. “Como fã do gênero, penso que as melhores histórias partem de premissas reais combinadas de forma inusitada e levadas às últimas consequências, misturadas com as convenções clássicas do gênero que o leitor espera encontrar, mas sempre de forma inusitada, para surpreender o público”, explica o autor, que escreveu o roteiro em 2006. “Foi meu segundo longa. Um amigo americano que trabalha em um grande estúdio que sugeriu investir no gênero, por ter um mercado fiel e ser mais facilmente produzido. Mas não queria que fosse apenas um filme de slasher, então procurei incluir temas que me interessam, como a natureza do mal, sobre como a religião pode ser deturpada e como pessoas que passaram por tragédias terríveis conseguem continuar acreditando na vida ”, finaliza.

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Felipe conta com a arte incrível do JB Bastos, que já é um especialista no gênero, tendo trabalhado em títulos como Night Trap e Knight Rider para a Lion Forge e Black Bag para Legendary Comics.

Nascido em Caxias, no Maranhão, Bastos é autodidata. “Me influencio pelo trabalho da Sara Pichelli, Olivier Coipel, Paulo Siqueira, Ivan Reis, Katsuhiro Otomo, Masakazu Katsura e outros” conta o artista.

Catarse
“A experiência com o Aurora foi uma aventura, mas muito positiva”, conta Felipe. “Conseguimos bater a meta no último dia, mas o importante foi o vínculo que criamos com os apoiadores, que esperamos que estejam com a gente de novo no Comunhão”. Algumas das recompensas que fizeram sucesso no primeiro projeto serão repetidas, como o “Horrorizado”, onde o colaborador terá sua foto transformada pelos artistas do Instituto dos Quadrinhos em cena de terror com muito gore, ser um VIP na festa de lançamento com imprensa e convidados na Stunt Burguer, e a mais bacana, poder virar um personagem da HQ. “Essas recompensas voaram no Aurora, então é melhor o pessoal correr para garantir”, avisa Felipe.

Felipe Folgosi
Fez faculdade de cinema na FAAP e especialização na UCLA por dois anos, com ênfase em roteiro. Desde 2000 tem colaborado em vários veículos como o Jornal da Tarde e a revista da Avianca, escrevendo sobre cinema, e em 2001 ganhou o Concurso Nacional de Dramaturgia promovido pelo Ministério da Cultura com a peça Um Outro Dia.

Felipe Folgosi com sua primeira HQ, Aurora.

Começou a fazer teatro aos quinze anos e estreou aos dezessete na televisão com a minissérie Sex Appeal, na Rede Globo, em 1993. Em seguida fez a novela Olho no Olho, onde era o protagonista Alef. Depois esteve em Explode Coração, Corpo Dourado, Vidas Cruzadas, Jamais te Esquecerei, Começar de Novo, Os Ricos Também Choram, Prova de Amor e na trilogia Os Mutantes na Rede Record.

Como apresentador, esteve no programa Tá Ligado da Fundação Roberto Marinho, em STV na Dança na TV Senac, em Acredite Se Quiser na Band. Mais recentemente participou do longa-metragem A Grande Vitória com Caio Castro e Sabrina Sato, da série Politicamente Incorreto com Danilo Gentilli, na FOX, e da novela Chiquititas do SBT. No teatro fez mais de dez peças, entre elas Gato Vira-Lata, de Juca de Oliveira. Agora está prestes a estrear na nova novela da RecordA Terra Prometida.

Instituto dos Quadrinhos
O Instituto dos Quadrinhos é um polo de criação de quadrinhos, animação e ilustração, fundado por Klebs Junior em 1999.  Como escola, prepara uma nova geração de artistas para abraçar esta forma de arte que cresce e se difunde por outras mídias. Como estúdio, agencia e gerencia mais de 50 artistas no mercado internacional, em editoras como Marvel, DC, Dargaud e Bonelli. Como editora, o Instituto HQ é o selo que traz agora para as bancas e livrarias do Brasil histórias em quadrinhos feitas por artistas da terra. Quadrinhos por brasileiros, para o mundo.

Aurora, Pátria Armada, Nikkey e O Caminho foram os lançamentos do Instituto em 2015.

Apoie o projeto através do Catarse, clicando AQUI!

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