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Channel Zero: Candle Cove
Original:Channel Zero: Candle Cove
Ano:2016•País:EUA
Direção:Craig William Macneill
Roteiro:Nick Antosca, Harley Peyton, Don Mancini
Produção:Nick Antosca, Craig William Macneill
Elenco:Paul Schneider, Fiona Shaw, Shaun Benson, Luisa D'Oliveira, Luca Villacis, Abigail Pniowsky, Marina Stephenson Kerr, Cassandra Consiglio, Kristen Harris, Benjamin Judson, Keenan Lehmann, Connor Peterson, Tara Koehler, Bruce Novakowski

CUIDADO: SPOILERS DO EPISÓDIO WELCOME HOME

A curta primeira temporada de Chanel Zero chegou ao fim. A série levou para a televisão a creepypasta Candle Cove, escrita por Kris Straub, uma história que acompanha uma discussão, aparentemente em um fórum de internet, entre pessoas que tentam se lembrar de um programa infantil que assistiam na década de 1980. Mas adaptar uma história de alguns parágrafos em seis episódios foi uma boa ideia?

O episódio anterior de Channel Zero: Candle Cove preparou o terreno para a reunião entre Mike (Paul Schneider) e Eddie (Luca Villacis), terminando com Lily (Abigail Pniowsky) presa no mundo de Candle Cove como forma de Eddie atrair o irmão e conseguir finalizar seus planos. O season finale, intitulado Welcome Home, mostrou Mike aceitando um destino que possivelmente sempre soube ser inevitável, trazendo algumas cenas perturbadoras no caminho, outras um tanto desleixadas, e deixando para trás um pouco mais de confusão do que seria esperado.

Pressionado por sua esposa, Erica (Kristen Harris), e conformado em fazer o que fosse necessário para resgatar a filha e acabar com a maldição de Eddie, Mike vai ao encontro do irmão. Ele vai até Crow’s Nest e lá vê Lily desmaiada. Logo Eddie aparece como a Criança de Dentes, mas não se sabe como ele se tornou esta criatura. Sabemos que Eddie precisa de um corpo para caminhar por este mundo, mas por que uma criatura feita de dentes? Talvez só pela imagem perturbadora? De qualquer forma, o garoto leva Mike a seu mundo, um quarto aparentemente (mal) feita de peles onde ele vive com um dos personagens de Candle Cove, Skin-Taker. Antes disso, porém, Mike se vê no familiar corredor onde mais visões nos trazem algum desconforto.

No quarto de peles, Eddie oferece um acordo a Mike: Lily pode voltar para seu mundo, mas Mike fica, e Eddie toma seu lugar. Mike ganha tempo convencendo Eddie a terminar um jogo de cartas. Enquanto isso, no mundo real, acontece o confronto merece destaque entre Marla (Fiona Shaw) e a Sra. Booth (Marina Stephenson Kerr), as duas mulheres que tentaram ser mães para os gêmeos Painter. Era algo que tinha de acontecer e o final não poderia ter sido diferente, mas era algo que as duas personagens mereciam na história.

A maldição da família Painter terminou de forma amarga, mas corajosa. Depois de passar pela Sra. Booth, Marla fez algo que Mike lhe pediu antes de partir para o encontro com Eddie: o sufocou enquanto ele estava desmaiado, impedindo que Eddie usasse seu corpo para voltar definitivamente ao mundo real e prendendo-o junto ao irmão em Candle Cove. Assim, se por um lado Iron Hill ficou a salvo dos poderes de Eddie, Mike precisou se sacrificar para que isso acontecesse.

Apesar da sensação de que nada estava acontecendo em alguns momentos e da falta de explicação de diversas situações, Channel Zero: Candle Cove ofereceu uma história perturbadora e corajosa, e fez bem em escolher fugir do final feliz. Nos faz ter boas expectativas para a próxima temporada da série, que vai adaptar a creepypasta No-End House e deve estrear no segundo semestre deste ano.

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2 Comentários

  1. Não sei. Um plot muito fascinante, fotografia respeitável, mas o texto das falas me soou muito pouco natural. Vcs podem notar como é raro uma personagem ter uma fala com mais de uma frase. Às personagens às vezes parecem não conversar, mas apenas reagir uma à fala da outra. Outras vezes a sensação é de que as conversas são excessivamente objetivas. Cada personagem fala o que tem de falar com muito propósito e isso chega a criar um efeito bizarro (no sentido nâo muito positivo) de q todo mundo na história parece consciente de estar numa série de tv e não no universo ficcional do roteiro. Enfim, como adaptação achei muito criativa. À irônica exceção das crianças, nunca vi personagens tão esquisitinhas

  2. Muito boa essa série!
    Pouca apelação com efeitos especiais e pirotecnia com uma história bem convincente.
    Recomendo.

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