Lançada a campanha de financiamento coletivo do longa Vermes

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Campanha de financiamento coletivo de Vermes vai até o dia 14 de setembro.
Campanha de financiamento coletivo de Vermes vai até o dia 14 de setembro.

Os diretores Dimitri Kozma (Horário Nobre ou Banquete para Urubus) e Geisla Fernandes (O Estripador da Rua Augusta) lançaram a campanha de financiamento coletivo de Vermes, seu primeiro longa-metragem.

O filme é descrito como uma ousada história sobre a loucura, com toques de surrealismo e fantasia, e você pode contribuir com sua realização através deste link. O objetivo da campanha é arrecadar R$ 20 mil. De acordo com Kozma, a estrutura do filme foi idealizada com base em um orçamento bastante restrito, mas de forma que não comprometesse a qualidade da produção.

“Nosso projeto é ambicioso e corajoso, com gravação em seis dias sequenciais. Para que se torne realidade, além de recursos próprios, contaremos com a ajuda de pessoas que, como nós, amam a sétima arte”, diz Kozma. A campanha no Catarse se estende até o dia 14 de setembro.

Produzido pela Orbe Filmes, Vermes narra a história de quatro pessoas que se veem isoladas em uma instituição para doentes mentais, um ambiente estranho e decadente. Sem consciência da realidade ou do porquê estão naquele lugar, cada um cria sua própria interpretação dos fatos. Enquanto conhecemos o complexo passado destas pessoas, a convivência forçada traz a deterioração e a quebra de todos os crivos de sanidade que ainda restavam.

Para a diretora Geisla Fernandes, Vermes é um filme principalmente sobre a loucura, o abandono e a transformação. Mas outros temas são abordados de forma que fomentem a reflexão sobre os assuntos pertinentes à nossa realidade. “Tanto para o roteiro quanto para direção, Vermes terá influências do cinema surrealista de Luis Buñuel , David Lynch, Alejandro Jodorowsky e David Cronenberg, com toques do realismo do chamado cinema novo e referências documentais de escritores como Antonin Artaud, Oliver Sacks, Daniela Arbex, Luciana Hidalgo e Michel Foucault, entre outros”, destaca Geisla.

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

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