Homem de classe média precisa encarar seus preconceitos na comédia Fucking Bunnies

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O Festival de Sundance começa já nesta semana chamando a atenção do mundo para produções interessantes de diversos países. Entre elas está o curta-metragem de comédia finlandês Fucking Bunnies (Saatanan kanit, no original), dirigida por Teemu Niukkanen com roteiro co-escrito por ele e Antti Toivonen.

Fucking Bunnies acompanha um homem de classe média chamado Raimo, que começa a ter problemas quando um culto sexual de adoradores de Satã se muda para a casa vizinha à sua. De acordo com Niukkanen, o protagonista sempre se viu como um cara liberal, sem perceber que os reais problemas sempre estiveram à distância. Agora que seus preconceitos bateram à porta, uma falha aparece na confortável vida de Raimo.

“Eu gosto da comédia que vem do choque entre o comum e o bizarro”, explicou Niukkanen. “Os momentos em que os códigos sociais são forçados até o limite. Nossa necessidade básica de normalidade é extremamente forte e eu adoro testemunhar a luta que as pessoas estão dispostas a travar apenas para manter o status quo. Esta é a base da minha comédia. Fucking Bunnies é um filme sobre squash, amizade, o sentimento de segurança perdida da classe média e os esforços para superar uma inesperada onda de xenofobia”.

Raimo é um finlandês de meia idade que vive com sua esposa nos subúrbios de Helsinki. Sua confortável bolha de classe média estoura quando um culto sexual de adoradores de Satã se muda para a casa vizinha. Porém, o líder do culto, Maki, é um cara legal, sempre à procura de novos amigos. Sem perceber as dicas sutis de Raimo para manter distância, ele se oferece para ser seu parceiro de squash. Tentando evitar dividir seu posto no squash com Maki, Raimo acaba vivendo uma mentira que o coloca em problemas.

Fucking Bunnies será exibido no Festival de Sundance no próximo dia 20. Confira algumas imagens, o pôster e o trailer da produção:

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

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