Conheça alguns dos monstros de Scary Stories to Tell in the Dark

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Ainda não temos um trailer completo de Scary Stories to Tell in the Dark, mas no último domingo, durante a exibição do Super Bowl, foram exibidos teasers curtinhos que mostraram alguns dos monstros que vão aparecer no filme. O Bloody Disgusting contou um pouco da história de cada criatura. Veja mais abaixo, mas tenha em mente que as descrições têm spoilers! (mas os vídeos estão livres dessa maldição)

No filme produzido por Guillermo del Toro,

É 1968 nos Estados Unidos. A mudança é sentida no ar. Mas, distante da agitação das cidades, está a cidadezinha de Mill Valley, onde, por gerações, assoma a sombra da família Bellows. É na mansão deles nas margens da cidade que Sarah, uma jovem com terríveis segredos, transformou sua vida atormentada em uma série de histórias assustadoras, escritas em um livro que transcendeu o tempo – histórias que têm meios de se tornarem reais demais para um grupo de adolescentes que descobrem a aterrorizante casa de Sarah.

The Big Toe foi a primeira história no primeiro livro de Scary Stories to Tell in the Dark, e acompanha um menino que encontra um dedão de pé humano enterrado em seu jardim. Naquela noite, depois de a família acidentalmente comer o dedo, o morto-vivo dono do membro entra na casa do garoto para recuperá-lo, sempre perguntando “onde está meu dedooooo?”. O monstro não está ilustrado no livro, mas foi descrito no final alternativo da história como tendo grandes olhos, grandes garras e dentes afiados. No filme, ele será interpretado por Javier Botet.

O segundo vídeo apresentou o Jangly Man, um nome que não aparece em nenhum dos livros. Porém, o Bloody Disgusting o relacionou à criatura que aparece no conto What Do You Come For?, em que uma mulher idosa e solitária deseja companhia. De repente, dois pés apodrecidos aparecem descendo da chaminé, logo acompanhados por pernas, um corpo, dois braços e uma cabeça. “Enquanto a velha observava, as partes de juntaram em um grande e desajeitado homem. O homem dançou pelo quarto”, escreveu Alvin Schwartz, autor dos livros. É possível que o Jangly Man seja o “gangling man” do conto.

A única adaptação direta de uma ilustração dos livros para os vídeos é a da Pale Lady, que aparece no conto The Dream, e dá uma amostra da fidelidade da tradução das imagens para as telas. A criatura aparece para a personagem Lexi Morgan, primeiro em sonhos, depois na vida real no fim da história.

O último vídeo de domingo foi The Red Spot, uma história perturbadora sobre uma garota que acorda com o que parece ser uma picada de aranha na bochecha. Logo ela se torna um furúnculo vermelho, depois explodindo enquanto a garota toma banho. “De lá saiu uma ninhada de aranhas, dos ovos que a mãe colocou na bochecha”.

Além dos vídeos, mais um monstro apareceu no material promocional de Scary Stories. Trata-se de Harold e sua testa franzida, o espantalho que ilustra o pôster do filme. Ele foi feito pelos fazendeiros Thomas e Alfred e batizado em homenagem a um fazendeiro rival que os dois odiavam, o que fazia com que descontassem suas frustrações no espantalho. “Sempre que algo dava errado, eles descontavam em Harold. Eles o xingavam e às vezes até o chutavam e davam socos”.

Logo Thomas e Alfred percebem que Harold está crescendo, até ganhar vida e subir no telhado de sua cabana e ficar trotando como um cavalo, dia e noite. No fim da história, Harold mata Thomas tirando sua pele, que ele colocou para secar ao sol.

Distribuído pela Lionsgate e CBS Films, a adapatação para as telonas de Scary Stories to Tell in the Dark tem direção de André Øvredal (O Caçador de TrollA Autópsia) com a presença de Zoe Colletti, Michael Garza, Austin Abrams, Gabriel Rush, Dean Norris e Lorraine Toussaint no elenco. O roteiro ficou por conta de Daniel e Kevin Hageman e Guillermo del Toro, e a estreia nos Estados Unidos acontece no dia 9 de agosto.

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Silvana Perez

Escolheu alguns caminhos errados e acabou vindo parar na Boca do Inferno em 2012. Apresenta o podcast do site, o Falando no Diabo, desde 2019. Fez parte da curadoria e do júri no Cinefantasy. Ainda fala de feminismos no Spill the Beans e de ciclismo no Beco da Bike.

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