Em 2016, a diretora Julia Ducournau chocou a audiência com o polêmico RAW, sobre uma estudante de veterinária vegana que adquire um gosto peculiar por carne humana, em uma maneira provocativa de lidar com a maturidade. E parece que a filha de dois médicos conseguiu novamente.
Seu novo filme, TITANE, teve uma passagem pelo prestigiado Festival de Cinema de Cannes em julho. E lá a diretora conquistou a Palma de Ouro, além de uma indicação também ao prêmio Queer. Também venceu o Toronto International Film Festival, na categoria Escolha da Audiência. Sobre o que seria, então, essa produção, que vem já com boas críticas e prêmios?
Talvez a melhor forma seja através do significado da palavra em português:
TITÂNIO: Metal altamente resistente ao calor e à corrosão, com ligas de alta resistência à tração, muito utilizado em próteses médicas devido à sua pronunciada biocompatibilidade.
Como se percebe, e o trailer ajuda a entender isso, trata-se de um body horror, cuja sinopse não diz muito quanto as palavras: Após uma série de crimes inexplicáveis, um pai se reúne com seu filho que está desaparecido há 10 anos.
Estrelado por Agathe Rousselle e Vincent Lindon, Titane ainda aguarda por passagens em diversos festivais, incluindo Sitge, mas deve estrear nos cinemas por aí – nada sobre o Brasil ainda – a partir de 30 de setembro. Vamos aguardar!
RAW é muito bom. Estou levando fé nesse novo filme da diretora.