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O Fantasma Invisível (1941)
Parceria entre Bela Lugosi e o estúdio “Monogram”
O Fantasma Invisível
Original:Invisible Ghost
Ano:1941•País:EUA
Direção:Joseph H. Lewis
Roteiro:Helen Martin, Al Martin
Produção:Sam Katzman
Elenco:Bela Lugosi, Polly Ann Young, John McGuire, Clarence Muse, Terry Walker, Betty Compson, Ernie Adams, George Pembroke, Ottola Nesmith

Um homem rico e proprietário de uma bela mansão, Charles Kessler (Bela Lugosi), conhecido na sociedade por sua educação e generosidade, sofre com a perda da esposa infiel, Sra. Kessler (Betty Compson), que o traiu com seu melhor amigo. Ela perdeu a memória após um acidente de carro, sendo mantida escondida pelos empregados da casa, que não gostariam que o patrão a visse enlouquecida. Porém, toda vez que ela escapa durante à noite e aparece em visões fantasmagóricas para ele, ocorre uma espécie de transe hipnótico levando-o a cometer assassinatos dentro de sua própria casa, chamando a atenção da polícia, sob a investigação do Tenente Williams (George Pembroke), e preocupando sua filha Virginia (Polly Ann Young). Depois que uma jovem arrumadeira, Cecile Mannix (Terry Walker), é encontrada assassinada em seu quarto, e o namorada de Virginia, Ralph Dickson (John McGuire) é considerado suspeito é condenado à morte, o irmão gêmeo do rapaz, Paul, retorna de uma viagem à América do Sul para tentar descobrir a realidade dos misteriosos fatos que cercam a mansão.

 

Bela Lugosi inaugurou com O Fantasma Invisível (Invisible Ghost, 1941) sua parceria com a produtora Monogram, especializada em filmes de baixo orçamento. Com fotografia em preto e branco e duração curta (apenas 65 minutos), o filme procura manter aquele clima sinistro de suspense policial, com assassinatos misteriosos numa mansão sombria. O ator romeno Lugosi (1882 / 1956), mais conhecido como o vampiro Drácula no filme homônimo de 1931 e por diversos papéis de vilão e cientista louco, é o destaque do filme interpretando um homem gentil e aristocrático, acima de qualquer suspeita, que alterna sua conduta para um assassino estrangulador frio e descontrolado, toda vez que entra em contato com visões sinistras de sua esposa, numa referência à clássica história sobre Dr. Jekyll e Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, quando ocorre uma mudança radical dos perfis psicológicos na mesma pessoa. A narrativa é lenta, com performances teatrais do elenco, algo comum nos filmes de Lugosi das décadas de 30 e 40, mas tem diversão certa para os cultuadores do ator, que faz parte da galeria dos astros imortais do horror, ao lado de Boris Karloff, Vincent Price, Peter Cushing, Christopher Lee e outros, e também para os fãs do cinema do passado, com aquelas histórias que investiam mais num clima de sugestão. Lançado em DVD pela Works junto com O Ladrão de Cadáveres (1942), igualmente com Lugosi.

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1 comentário

  1. Eu achei esse filme bem legal. Aliás conheci o Lugosi através dele. Drácula foi aparecer depois rs

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