A Noite dos Mortos-Vivos: Re-Animação
Original:Night of the Living Dead 3D: Re-Animation
Ano:2012•País:EUA Direção:Jeff Broadstreet Roteiro:Jeff Broadstreet, Robert Valding Produção:Jeff Broadstreet Elenco:Andrew Divoff, Jeffrey Combs, Sarah Lieving, Robin Sydney, Adam Chambers, Scott Thomson, Denice Duff, Rhonda Aldrich, Mark Sikes |
Com uma vasta carreira no cinema, o ator Jeffrey Combs sempre será lembrado pelas produções B do gênero fantástico e, principalmente, por seu Dr.Herbert West, da franquia Re-Animator. Vê-lo entre mortos-vivos é um convite à curiosidade, o que se torna ainda mais inevitável quando o título da produção é algo como A Noite dos Mortos-Vivos: Re-Animação. Uma passeada pelo elenco e você esbarra em outros conhecidos como Andrew Divoff (o Djinn de O Mestre Dos Desejos) e duas novas scream queens, Robin Sydney (The Gingerdead Man e Gingerdead Man 3: Saturday Night Cleaver, The Lost, A Fera Assassina, da trilogia Evil Bong, Skull Heads, The Dead Want Women) e a gatíssima Sarah Lieving (War of the Worlds, Frankenstein Reborn, The Beast of Bray Road, King – O Rei da Selva, Dracula’s Curse, 666: The Child, The Hitchhiker…). Talvez se tivesse feito uma busca mais aprofundada teria também reconhecido o nome Jeff Broadstreet, responsável por diversas porcarias incluindo o remake A Noite dos Mortos-Vivos 3D, lançado em 2006.
George A.Romero deixou um roteiro prontinho, com uma fórmula perfeita para o subgênero zumbis. Bastava apenas trabalhar as cenas com os personagens já construídos, fazendo algumas modificações na estrutura como Tom Savini ensinou em 1990. No entanto, o tal Jeff tentou atualizar o enredo para a geração atual, com celulares e computadores, acreditando que o uso do 3D já fosse o suficiente para animar não só os mortos, mas o público também. E o resultado foi uma mancha sangrenta na carreira dos envolvidos, incluindo Sid Haig (THX 1138, Rejeitados pelo Diabo, Jackie Brown), e um aprendizado para todos, menos Jeff.
Assim que A Noite dos Mortos-Vivos: Re-Animação entrou em pré-produção, já surgiram críticas à realização do filme, mesmo com o elenco anunciado, com a substituição de Sid Haig por Andrew Divoff no papel de Gerald Tovar Jr. Era óbvio que a intenção era fazer uma continuação direta do remake 3D, mas sem mexer nos demais filmes da franquia de Romero – provavelmente por não estarem ainda em domínio público. E também era mais do que óbvio que o resultado seria tenebroso, horrendo, péssimo até mesmo para uma produção trash. Só não era possível imaginar que a ruindade seria num nível capaz de aborrecer os desbravadores de pérolas do gênero! E não é exagero afirmar isso!
A trama se passa inteiramente na funerária de Gerald Tovar Jr., alguém que sabe que os mortos ousam em voltar à vida e está sempre disposto a cravar sua pá neles – atitude que Francesco Dellamorte, de Dellamorte Dellamore, de Michele Soavi, já era mais acostumado. Ele administra o local com o auxilio da maquiadora DyeAnne (Robin Sydney), a obesa atendente Tia Lou (Graham Denman, de Sick Girl) e do assistente Russell (Adam Chambers, que esteve em A Noite dos Mortos-Vivos 3D também como um maconheiro). Como DyeAnne – prestaram atenção no nome criativo? – não consegue exercer sua função adequadamente, Gerald permite a contratação temporária do colírio Cristie Forrest (Lieving), com técnicas mais modernas para a realização dos trabalhos mórbidos.
Gerald mantém no crematório dezenas de cadáveres, onde os acompanha com sua câmera de vídeo para mandá-los de volta ao além a cada tentativa de reanimação. Ele recebe a visita do irmão Harold (Combs), a quem tenta convencer a regressar nos negócios da família, embora este queira partir para outras áreas. Contudo, alguns mortos irão retornar para fazer vítimas e novos zumbis, forçando Gerald a defender o local antes que órgãos podres vão para o ventilador.
Animado com esse enredo? Acredite: esse é praticamente o resumo completo do filme, com pouquíssimas alterações! Simplesmente não acontece nada, passando a maior parte do tempo entre diálogos horríveis, atuações péssimas – como a da tal DyeAnne – e poucos bons efeitos na caracterização dos zumbis. Entre o zumbi que surge nos primeiros cinco minutos até o próximo morto a atacar passam-se mais de 50 minutos de cenas inúteis, forçadas, mal feitas. Jeff enche de cores fortes para dar uma impressão de HQ ou a versão A Noite dos Mortos-Vivos, de 1968, colorizada por computador, mas não consegue dar os tons certos, nem cativar o espectador.
Dentre tantas cenas inúteis, salva-se apenas o momento em que Gerald e Harold conversam sobre a origem dos mortos-vivos. Sem explicar os motivos, Harold dispara que tudo começou em Pittsburg, em 1968, mas que foi controlado até acontecer novamente em 78 e 85. Por final, ele diz que em 1990 houve uma nova manifestação em Pittsburg, muito mais sangrenta que a de 68, referindo-se, obviamente, aos filmes Despertar dos Mortos (78), Dia dos Mortos (85) e ao remake de Tom Savini (90).
Mesmo com os erros cometidos nos dois últimos trabalhos, o clássico de 68 ainda está longe de descansar em paz, principalmente com os filmes Night of the Living Dead: Resurrection (2013), de James Plumb, e Night of the Living Dead: Origins 3D (2013), de Zebediah De Soto, com Danielle Harris, Tom Sizemore, Bill Moseley, Joseph Pilato e Tony Todd. Ah…ambos sem a participação de Jeff Broadstreet, o que já é uma grande coisa!
Na falta de filmes zumbis desse gênero, acho que vou assistir esses que dizem tão ruins, pois não devem ser piores que alguns que parecem feitos em quintais.
Assisti o original de 1968 que é um clássico, também em respeito ao mestre desse subgênero, George A. Romero, que havia ouvido falar, e assistir ao remake de 1990 que é excelente, tem a benção do Romero. Ouvi falar muito mal da versão de 2006 e agora também a 2012. Acho que vou encerrar minha pesquisas por aqui mesmo. Ficar se enchendo não é saudável nem pra alma, imagina pro resto.
Outro dia vi uma critica boa do filme, tipo 4 estrelas e resolvi dar uma chance ao filme e me decepcionei muitooo, pior que eu insisti e fui assistindo até o final para ver o que acontecia, mas nada se salva, a unica cena mas ou menos é a da primeira foto que está nessa critica, de resto é terrivel, é uma computação gráfica péssima. Filme é péssimo, a avaliação do Marcelo Milici é corretíssima, nada se salva no filme…filme muito ruim….
eu gosto desse filme 😛 kkk
Eu não consegui ver 10 minutos desse filme, tirei logo depois. péssimo!
O que não entra é o uso dos títulos “Night of the living dead” com “Reanimator”, horrível!
vi não,e agora nem sei se quero.
Realmente mto fraco,o que é uma pena já que temos nomes como a dos atores Jeffrey Combs e Andrew Divoff que são conhecidos pelos filmes Re-animator e O mestre dos desejos.
quero vê só pelos metres do terror envolvido no filme como combs e divoff, vale apena uma conferida só por eles..
Tenho esse filme em casa desde ano passado e ainda nem me ocupei em vê-lo! Já espero coisa ruim mesmo…