Girls Gone Dead
Original:Girls Gone Dead
Ano:2012•País:EUA Direção:Michael Hoffman Jr., Aaron T. Wells Roteiro:Michael Hoffman Jr., Meghan Jones Produção:Ryan Dee, Michael Hoffman Jr. Elenco:Katie Peterson, Shea Stewart, Brandy Whitford, Caley Hayes, Ryan Keely, Krystyna Ahlers, Bruster Phoenix Sampson, David Ausem, Julie Kendall, Vincent Chimato, Jerry Lawler, Al Sapienza, John McGlothlin, Jason Kesser, Gregg Goldsbury, Maxwell Terlecki, Linnea Quigley, Shawn C. Phillips, Sal Governale, Ron Jeremy, John Trapani, Nicko McBrain |
Gosto de filmes de terror que procuram não se levar tão a sério e sabem rir de si mesmos, afinal cinema também existe para fornecer entretenimento e assistir algo que permite dar umas boas risadas é uma forma de descompressão. O porém nessa história toda é que há uma linha não tão tênue entre fazer rir com certas sutilezas e tentar ser engraçado na marra.
Girls Gone Dead é um slasher de baixo orçamento lançado em 2012 que fica indo e voltando nestas fronteiras frequentemente o que passa a impressão que seus diretores, Michael Hoffman Jr. (com experiência no terrir com Spring Break Massacre de 2008) e Aaron T. Wells, não conseguiram encontrar um ponto de equilíbrio entre o que é terror, a comédia e o escracho. O consolo vem ao constatar que a produção tem momentos excelentes e vale como uma boa opção aos fãs do gore pela quantidade de sangue derramado e o dobro disso em mulheres nuas (até as protagonistas!).
O roteiro é de uma folha… Rebecca (Katie Peterson) pela primeira vez vai passar suas férias do colégio com outras cinco amigas líderes de torcida na mansão do pai de uma delas que ficará vazia. Localizada na cidade de Manatee Creek, a expectativa é maior ainda de Rebecca, pois com muito custo conseguiu a liberação da mãe, uma católica ultra-ortodoxa que teme pela luxúria que pode advir desta liberação.
O problema é que elas acabam descobrindo da pior maneira que a cidade de destino é praticamente uma capital de aposentados e não há nada que estas garotas gostosas e sexualmente ativas possam fazer para se entreter a não ser pensar em ir a cidade vizinha em Daytona Beach, onde está acontecendo uma festa para gravação do mais novo vídeo da série Crazy Girls Unlimited, que se resume a um monte de garotas ficando bêbadas e mostrando os peitos para a câmera.
Está tudo muito bom, tudo muito bem, até que um maníaco mascarado resolve colocar fim na orgia com um grande machado, uma justiça no estilo de Sodoma e Gomorra. Um roteiro bem convencional e sem nada além do que é esperado a um slasher nestes moldes.
Por um lado Girls Gone Dead ganha pontos por privilegiar os efeitos old school e deixar a pretensão de lado em todos os momentos – se não exagerasse no tom bufão até apelar para efeitos sonoros de desenho animado para colocar um forçado aspecto trash, coisa que a Troma faz frequentemente em suas produções. Creio que uma condução nos moldes de Piranha (o remake de Alexandre Aja) ou Terror no Pântano (de Adam Green) seria mais interessante ao espectador, que acaba vendo entre grandes sacadas, profusão de sangue e peitos a perder de vista umas bobeiras sem tamanho na edição e na pós-produção que poderiam ser tratadas com mais carinho e gerariam uma impressão melhor.
É interessante notar outra coisa bacana que o filme tem: a quantidade de participações especiais. Ilustram a produção: o ator pornô Ron Jeremy, a scream queen Linnea Quigley, o ex-wrestler da WWF Jerry “The King” Lawler e uma micro-ponta (pois sua aparição não faz parte do roteiro) do bateirista do Iron Maiden Nicko McBrain, com direito a um clipe musical nos créditos finais onde o bateirista vira vocalista solo de um rock farofa no estilo do Whitesnake, é ver pra crer!
Apesar dos pecados técnicos, de algumas escolhas equivocadas e de não trazer nada novo ao gênero, Girls Gone Dead agrada quando se mantém fiel a raiz dos slashers sem se levar a sério e mostra incessantes bustos siliconados para deleite do público masculino. Vale uma boa espiada.
whitesnake Rock Farofa ?? ahuahuahahu
vou fingir que não li isso .
Whitesnake o quê? Haha
Filme ridiculo e inverossimel. Só tem personagens bagaçeiros e irritantes. Ou seja, homens e mulheres scrocs. Nem a protagonista convençe como uma moça merecedora de sobreviver. Não gosto de filmes de humor negro a exaustão como esse. Quando o mascarado invade a casa da putaria (desculpe o termo) e uma das moças tenta escapar ,mais parecendo que tava se divertindo eu parei de ver! Muito chato!!
pareceu massa! vou procurar!
essa capa desse filme só anima vcs homens a assistirem isso, e não é preconceito da minha parte,nem despeito com as atrizes desse filme,foi mal velho,muito apelativo na putaria isso aí.
Não acho, Vanessa. Tem mulheres que entendem que putaria e terror combinam muito bem. Conservadorismo de sua parte.
eu tbm entendo que putaria e terror combinam e muito,mas o problema desse filme aí é que focou mais na putaria,sem falar que eu achei o filme péssimo,mesmo sendo meio humor negro,que eu adoro. e outra,eu não tenho problema nenhum com gente pelada em filmes,contanto que o filme tenha qualidade,e não seja uma coisa tão descartável quanto é esse aqui.mas se vc e outras pessoas gostaram beleza,nada contra 🙂