Brinquedo Assassino (1988)

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Brinquedo Assassino (1988)
Começou como uma brincadeira de criança…
Brinquedo Assassino
Original:Child´s Play
Ano:1988•País:EUA
Direção:Tom Holland
Roteiro:Don Mancini, John Lafia, Tom Holland
Produção:David Kirschner
Elenco:Catherine Hicks, Chris Sarandon, Alex Vincent, Brad Dourif, Dinah Manoff, Tommy Swerdlow, Jack Colvin, Neil Giuntoli, Juan Ramírez, Alan Wilder

Freddy, Michael, Carrie, Drácula, Jason, Frankenstein… e Chucky! Não dá pra negar que esse boneco de plástico com cara de anjinho e sede de sangue ocupa um lugar especial na nossa memória. Dirigido por Tom Holland (de A Hora do Espanto e Fenda no Tempo), Brinquedo Assassino mexeu com o imaginário de muita gente, ao apresentar a história de um inocente garotinho chamado Andy (Alex Vincent), que ganha de Natal um boneco da famosa linha Good Guy. O brinquedo, que é a sensação do momento, vem completo, com voz, acessórios e o espírito de um serial killer sanguinário que vai fazer de tudo para voltar a ser humano.

O serial killer em questão é Charles “ChuckyLee Ray (o grande Brad Dourif, que rouba a cena com sua fantástica voz de psicopata), que, à beira da morte, transferiu sua alma para o boneco através de um ritual de voodoo. Sob o seu disfarce de brinquedo fofinho, Chucky decide se livrar dos comparsas que o traíram. Depois de matar a babá de Andy, ele procede na sua vingança, mas descobre que seu novo corpo está ficando cada vez mais humano. Para não ficar preso no corpo do “Good Guy” para sempre, ele precisa transferir sua alma para a primeira pessoa para quem revelou sua identidade: o seu “amigo até o fim” Andy.

Brinquedo Assassino (1988) (1)

A grande sacada de Brinquedo Assassino é brincar (desculpe o trocadilho) com a situação do garoto inocente que toma como algo natural o fato de seu boneco estar vivo e lhe dando ordens. É interessante também a forma como os adultos são incapazes de acreditar quando ele tenta revelar que Chucky está vivo e é perigoso.

Katherine Hicks faz o contraponto, como a mãe de Andy, que afunda no desespero sem saber se deve acreditar na polícia que diz que Andy é responsável pelos assassinatos, ou no seu filho, que diz que Chucky está vivo. A cena em que o boneco se revela para ela é clássica, assim como o momento em que ela tenta explicar para o policial Mike Norris (Chris Sarandon, o vampirão de A Hora do Espanto) que Chucky está possuído.

Brinquedo Assassino (1988) (2)

Nesse primeiro filme ainda há um certo suspense para levar o espectador a duvidar se o boneco realmente está vivo ou se tudo está na mente de Andy (algo que também foi feito, posteriormente, em Pinóquio, o Perverso – não se deixe levar pelo título besta, esse é também um filmaço!), o que obviamente foi abandonado nas sequências, uma vez que o “segredo” já estava revelado. Brinquedo Assassino também tem um humor discreto, que aumentaria exponencialmente nas sequências, até chegar ao besteirol assumido. Um novo filme, Curse of Chucky, está chegando aí, e promete resgatar o clima sério deste original, mas o material de divulgação sugere um filme um pouco sério demais. Dentre toda a série do Brinquedo Assassino, foi esse original que melhor soube dosar os sustos e as risadas, e é sem dúvida o que mais merece ser visto.

Brinquedo Assassino (1988) (3)

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Matheus Ferraz

Mineiro, autor publicado e mestre em Biografia pela University of Buckingham

20 thoughts on “Brinquedo Assassino (1988)

    • 21/06/2019 em 04:02
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      É um clássico do terror. Não me canso de assistir sempre que é exibido na TV. Mas é o único que vale a pena. As sequências são sofríveis. Inclusive este culto a chucky.

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  • 13/04/2015 em 01:11
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    Clássico, filmaço e tudo mais que já escreveram aqui sobre o grande Chucky.

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  • 17/05/2014 em 23:54
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    Merecia 5 estrelas simplesmente por ser um clássico! E corrigindo a crítica, Andy ganha o brinquedo de aniversário e não de natal.

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  • 31/07/2013 em 15:59
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    Esse sim vale assistir várias vezes filmaço.

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  • 15/07/2013 em 20:42
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    brinquedo assassino e ums dos filme de terror que mas me assustou. lembro como ser voce ontem.tomara que novo filme rasgate a origem de chucky.

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  • 14/07/2013 em 22:19
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    grande classico me lembre sempre quando canais de tv aberta exibia contava as horas e o minuto pra começa. o foda era lenvanta na madruga pra ir micha essa peste sempre me teu muito medo.

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  • 14/07/2013 em 12:54
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    Clássico, assim como A Hora do Pesadelo, e que infelizmente caiu em mãos erradas quando surgiu “A Noiva de Chucky” e “O Filho de Chucky”, duas sequências que não merecem serem associadas com a trilogia anterior. Vi o trailer de A Maldição do Chucky, será lançado direto em Home Vídeo nos Estados Unidos, aqui no Brasil deve ficar apenas uma ou duas semanas no máximo nos cinemas em horários resumidos, duas ou três sessões diárias. Agora minha opinião sobre A Maldição do Chucky: Achei o trailer fraco, Don Mancini pôs uma garota no lugar de um garoto – como era de costume – e acho que ficou (antes mesmo de assistir) fraco, pois meninas nos filmes de terror interpretam bem, mas quando fazem parte dos vilões, como Samara, Jeniffer e Carrie. Garotos trazem um tom surreal para o coração quando nos colocamos em seu lugar. Enfim, legal essa nova sacada do novo Chucky (um pouco gordinho e o cabelo maior), mas acho que voltou a pecar, pelo menos sem aquelas ridículas cicatrizes já superou os dois antecessores.

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  • 14/07/2013 em 11:55
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    Clássico mesmo! Depois de A Hora do Espanto, Tom Holland e Chris Sarandon voltaram a parceria e realizaram essa pérola dos anos 80! Gostei muito desse primeiro filme, o segundo também é bom, mas do terceiro em diante a coisa descambou! Uma pena que tanto a carreira de Holland quanto a de Sarandon acabaram se perdendo, eram uma boa dupla! Um abraço …

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  • 13/07/2013 em 19:38
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    clássico que nunca assistir na tv pois , na minha casa ainda não tinha . Mas assistir no dvd dublado que comprei junto com horror em Amityville. simplesmente d+.

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  • 13/07/2013 em 10:15
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    “Clássico, absoluto dos anos 80”, assisti em VHS, e foi muito impactante na epoca, acabei comprando em blu-ray , e valeu muito, há muitos detalhes que só em blu-ray, se percebe.

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  • 13/07/2013 em 09:58
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    “um inocente garotinho chamado Andy (Alex Vincent), que ganha de Natal um boneco da famosa linha Good Guy”

    O Andy ganha o boneco no aniversário e não no Natal. .-.

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  • 12/07/2013 em 19:56
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    clássico demais,marcou minha infância.

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  • 12/07/2013 em 16:44
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    Pequeno clássico do fim dos anos 80 ……. Vi n cine imperial aqui em POA …. lembro q gostei demais dessa pequena pérola do Terror …. as continuações TODAS são muiitoooooooooooooo fracas !

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    • 10/02/2021 em 17:02
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      O boneco era a moda da época – no filme – , e por isto devia ser muito caro para que Karen Barclay o comprasse para seu filho Andy, já que além de viúva ela era pobre. E como todo pobre, comprou um boneco usado e mais barato, achando que seria a mesma coisa que um boneco novo. Mas como coisa usada vem sempre com um defeito, o boneco veio possuído. Pobre sempre se ferra!

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