Carrie, a Estranha
Original:Carrie
Ano:2013•País:EUA Direção:Kimberly Peirce Roteiro:Lawrence D. Cohen, Roberto Aguirre-Sacasa, Stephen King Produção:Kevin Misher Elenco:Chloë Grace Moretz, Julianne Moore, Gabriella Wilde, Portia Doubleday, Alex Russell, Zoë Belkin, Ansel Elgort, Samantha Weinstein, Karissa Strain, Judy Greer, Katie Strain |
Ao acabar a sessão de Carrie, o funcionário do cinema que estava na porta de saída fez o seguinte comentário: “Esse nem é um filme de terror, né? A menina sofreu demais, eles mereceram pelo que fizeram com ela…“. É esse o tipo de sentimento que a história, escrita em 1973 por Stephen King, causa nas pessoas – mesmo Carrie sendo responsável pela morte de vários adolescentes no baile de formatura, torcemos por ela e vibramos a cada morte. Outros filmes também causam esse sentimento: em Dogville, de Lars Von Trier, quando a protagonista Grace manda o pai mafioso matar toda uma comunidade após sofrer vários tipos de abuso. Carrie já passou pelas telas do cinema no clássico absoluto de Brian de Palma, em 1976, em uma versão picareta para a TV, em 2002, e uma continuação mais picareta ainda em 1999. A diretora Kimberly Peirce (Meninos não Choram, 2000) declarou em várias entrevistas que seu filme não se trata de um remake do clássico de 1976, como vem sendo rotulado por alguns veículos de comunicação, e sim uma nova adaptação do livro. As comparações são inevitáveis, uma vez que o filme de De Palma é considerado uma das melhores adaptações já realizadas de um livro de King.
A trama é bem fiel ao livro: Carrie White (Chloë Grace Moretz), uma garota tímida, estranha, com andar encurvado, que, ao menstruar no banheiro da escola sem saber o que estava acontecendo com seu corpo, entra em desespero e tenta conseguir ajuda, porém é humilhada pelas outras meninas, que lhe atiram absorventes e registram tudo pela câmera do celular. Além de sofrer na escola, Carrie é duramente punida por sua mãe, Margaret White (Julianne Moore), que considera menstruar um pecado. Por mais que Carrie tente argumentar com ela, é obrigada a ficar em um “closet” assustador, cheio de artigos religiosos, onde tem que rezar. Na escola as garotas são punidas pela professora de educação física pelo que fizeram a Carrie sendo obrigadas a realizar pesados exercícios. Chris (Portia Doubleday) é a única a recusar a punição e é suspensa da escola e do baile. Sue (Gabriella Wilde), com remorso por participar do bullying, obriga seu namorado Tommy (Ansel Elgort) a levar Carrie ao baile. Convicta de que o que fez não está errado, Chris arquiteta um plano para se vingar de Carrie. Durante todos esses acontecimentos, a jovem revela ter poderes telecinéticos, o que para sua mãe é mais um motivo para julgar que a filha esteja possuída pelo demônio.
O roteiro de Laurence D. Cohen (o mesmo roteirista do filme de 1976) e Roberto Aguirre (conhecido por seriados, entre eles Glee) opta por conduzir a trama para os dias atuais. Com algumas cenas decartáveis, o filme perde o charme setentista no figurino, nas composições das cenas e na triha sonora. Outra opção do roteiro é de revelar rapidamente os poderes de Carrie, o que tira o mistério da trama. Embora a diretora diga que não se trata de um remake, alguns planos, cenas e diálogos são idênticos ao filme de 1976, incluindo a atriz que interpreta Sue, bem similar ao longa de De Palma. O que parece é que o roteirista pegou o que ele já havia escrito para o filme de De Palma e fez algumas mudanças – a mais considerável é a maneira como Carrie utiliza as mãos para movimentar os objetos, chegando até a gerar comparações com X-Men, chegando até mesmo a voar. E pensar que o original era assustador, na maneira como Sissy Spacek realizava sua vigança apenas com olhares, andando vagarosamente entre as chamas!
Esta versão de Carrie tem seus méritos: algumas mortes são bem realizadas e os efeitos são bem trabalhados. No elenco o destaque fica para Julianne Moore, que interpreta com maestria a excêntrica fanática religiosa mãe de Carrie; é dela alguns dos melhores momentos da trama. Já Chloe Moretz, que teve o desafio de construir a personagem principal, foi muito questionada por ser “bonitinha” para o papel. Ora, ela se esforça, e até consegue em certos momentos ser uma “estranha“, porém sua transição de garota tímida e encurvada para a rainha do baile é muito fantasiosa e não funciona bem.
Esta nova adaptação de Carrie não é ruim, mas fica difícil avaliar o filme como um todo diante da sensacional obra de Brian De Palma. O que fica é a certeza que Hollywood está cada vez mais limitada aos remakes, reboots, readaptações, o que, no caso de Stephen King, é uma pena, pois existem vários contos e livros do mestre do horror esperando uma chance de ir para as telas.
Eu achei muito ruim, atuações fracas demais, a começa pela protagonista, que é uma atriz bem ruimzinha, roteiro ruim, ate para uma historia tão mastigada, e principalmente os CGis, feitos pela equipe do Sharknado… Nada se salva nisso. De todas as versões, e continuações, esse foi o pior filme dentro do universo da personagem.
Não entendi muito bem o começo do texto “… Cinema no clássico absoluto de Brian de Palma, em 1976, em uma versão picareta para a TV, em 2002, e uma continuação mais picareta ainda em 1999″… Fizeram uma versão em 2002 e uma continuação em 1999??? Como isso é possivel, ou fizeram uma continuação do original em 1999 e uma refilmagem em 2002???
É a continuação do original em 1999 e a refilmagem de 2002 mesmo, Marcos.
Muito ruim.
O remake é bem melhor que o original, gostei mto!!!!
Acabei de assistir o clássico de 1976 do tão aclamado Brian De Palma. Achei bem interessante, mas não digo que o de 2013 seja bem um remake. Pode até ter sido desnecessário esse novo “remake”, mas cara, se cada versão de filme fosse criticada, não haveria o porquê de produzir filmes. Eu achei bom o filme de 2013, foi a mesma coisa com Evil Dead de Fede Alvarez, ainda taxado como remake. Não vi tão de extraordinário assim no filme de 76, muito bom, mas não me causou “aquela” emoção. Respeito que admira só os clássicos, mas eu procuro ver algo positivo nos filmes atuais, por mais mínimo que seja.
Para mim só tem um filme de Carrie a estranha: A versão de 1976. O resto é conversa fiada.
Gostei muito, porém prefiro o remake de 2002, principalmente pelo fato de a Carrie ser REALMENTE estranha e não tão bonitinha como as das outras versões. Angela Bettis se saiu melhor que as duas outras atrizes.
Novamente, conseguiram arruinar um clássico do cinema.
Confesso que tive curiosidade de assistir, mas, não conseguir ver nem meia-hora, porque não consegui, simplesmente.
Detestei.
A adaptação do livro de Stephen King é apenas uma, o Clássico de Brian De Palma!!!!!!
Não gostei achei forçado, e mudaram muitas coisa do livro.1- a protagonista é bonita e não estranha o suficiente.2-no banho de sangue do baile ,CARRIE faz tudo meio inconsciente como um sistema de defesa, enão vai atrás de um por umela fica catatônica.3-ela mata a professora. 4-ela não percebe que bily morreu eacha que ele faz parte da armadilha.5-no final sue gravida ridículo.completamente desnecessário esse remake,não acrescentou nada.
Eu adorei, conseguiram encaixar um belo remake.
Querendo ou não é um remake desnecessário
Não é ruim. É legalzinho. Acho que só modernizaram mais o filme para poder humilhar ela ainda mais
Essa foi a melhor crítica que eu já li desse filme. Concordo com tudo o que foi dito, apesar de achar a versão de 2002 melhor que a de 76. A personagem da Juliane Moore eu achei meio caricata o que faz as vezes que o filme mais pareça uma comédia do que um suspense. Mas tirando isso, o filme até que é bom e vale a pena o ingresso.
Achei muito boa essa versão!.. como a gente a sabe a historia, nao tem necessidade de focar nela e desenvolve-la. Gostei d+, pq foco exatamente no poder dela e ela desenvolvendo eles se medo de ser feliz!… adorei!!… e a JULIANNE MOORE, foi um samba a parte ne?. poha! deu medo dela em vários momentos, chegando sorrateiramente por trás de carrie… soltei varios “puta q pariu” durante o filme.
Adoro o filme do DE PALMA, mas, esse aqui ficou muito bom! Pelo menos, algo interessante no cinema para assistir e se divertir, pq ultimamente… NOSSASINHORA!
Concordo c vc Ivo …. pq reamakes q n acrescentam nada ao original e tbm os jovens de hj n sua maioria tem cerebro de azeitona n querem pensar e eles são o q da a bilheteria ao filme .. então ta explicado o pq do remake !
esse remake de Carrie alem de ser caça-niquel oportunista, apenas adapta o filme do de Palma cena por cena aos dias de hoje… tornou o tema debatido do original numa simploria aventurazinha que parece um derivado ou spin-off da franquia “X-Men”. Dificil engolir a atriz Chloe Moretz como uma feia bullyzada, sem falar q ela ta se especializando em refilmagens, vide “Deixe Ela Entra”.. Ahh, se todos os remakes fossem como o ótimo “Somos o que Somos”, q supera e muito o original mexicano.
Achei que a diretora nem sequer tentou se distanciar do original de 76! Eu li o livro antes de ver o filme do Brian de Palma, dava sim p fazer algo diferente, com personalidade, mas esse remake é visualmente calcado no filme, não no livro. Pra que fazer algo tão parecido com o filme? Então prefiro mil vezes o original, um clássico que nem precisava ser refeito. Mais uma refilmagem descartável, uma pena. A Chloe Moretz é esforçada e talentosa, mas não é a Carrie. A Sissy Spacek é imbatível, aquele olhar que ela faz no momento da vingança no baile é inesquecível.
Vi as obras acima citadas, exceto essa última. E dentre elas, a melhor é realmente a de 1976 onde Sissy Spacek e Piper Laurie estavam muito bem como a adolescente atormentada que aos poucos foi se tornando menos subserviente e a mãe fanática religiosa. Além disso, Sissy (que na minha opinião não era feia) soube se tornar uma bela jovem. Para mim trata-se de uma obra que não deveria ter continuidade nem remakes.
concordo que o original é ótimo,mas mesmo assim adorei a versão de 2002,e gostei da continuação de 1999.já essa nova versão é só legalzinha,mas facilmente esquecível, é uma pena,pois estava achando que seria um filme melhor.
Eu adorei o filme, foi realmente do jeito que eu esperava.