Leatherface: O Massacre da Serra Elétrica 3
Original:Leatherface: Texas Chainsaw Massacre III
Ano:1990•País:EUA Direção:Jeff Burr Roteiro:David J. Schow Produção:Robert Engelman Elenco:Kate Hodge, Ken Foree, R.A. Mihailoff, William Butler, Viggo Mortensen, Joe Unger, Tom Everett, Miriam Byrd-Nethery, Toni Hudson, Michael Shamus Wiles, Duane Whitaker |
Se lá em 1990 os produtores Michael De Luca e Robert Engelman e o diretor Jeff Burr tivessem decidido vender Leatherface: O Massacre da Serra Elétrica 3 não como uma sequência, mas sim como uma refilmagem do clássico de Tobe Hooper, o mundo hoje seria um lugar melhor. Em primeiro lugar, porque o filme não continua a história da família canibal do Texas, como a primeira sequência (para o bem ou para o mal) fez, e prefere recontar praticamente a mesma história do original, apenas mudando os membros da família e a motivação das vítimas. E em segundo lugar porque dessa forma, provavelmente nunca teríamos que encarar aquele remake burro de Marcus Nispel, que deu um pontapé nas refilmagens modernas de clássicos do horror, que são, sem dúvida, a maior praga do cinema fantástico atual. Em outras palavras: se os produtores de Leatherface tivessem sido um pouquinho mais safados, hoje nós não teríamos que aguentar Elijah Wood estrelando um remake de Maniac.
Levando em consideração o péssimo nível das continuações, remakes e prequels de O Massacre da Serra Elétrica, podemos dizer que esta sequência é o melhor filme da série depois do primeiro. Falta aquele estilo documental e sufocante, mas ainda assim consegue criar uma sensação de desespero e empatia pelas vítimas. O casal em crise Michelle (Kate Hodge) e Ryan (Wllian Butler) estão atravessando o país de carro e, como não viram filmes de horror o suficiente para aprender a se manterem longe do Texas, vão parar nas mãos da família Sawyer, que está louca por um pouco de carne fresca.
Sem maiores explicações, há novos membros no clã, além do nosso velho conhecido Vovô e, é claro, Leatherface (R.A. Mihailoff). As adições mais memoráveis à família canibal são o sádico caubói Tex (o grande Viggo Mortensen, em início de carreira) e uma garotinha sádica (Jennifer Banko), que carrega uma boneca macabra chamada Sally, em homenagem à heroína do filme original. Mas os heróis também tem um trunfo na manga: Benny (Ken Foree, de Despertar dos Mortos), um ex-militar fanático por armas, que irá combater fogo com fogo, ou, no caso, motosserra com metralhadora. O resultado é uma carnificina linda, num clima sádico e niilista que Marcus Nispel sonha em ter um dia.
O responsável por isso é Jeff Burr, um cineasta que não fez nada de muito relevante na carreira, além de ser um especialista em fazer continuações menores de franquias de horror (Pumpinkhead 2 e várias sequências da saga Puppet Master). Aqui ele consegue seu melhor filme, que poderia ter alçado sua carreira a voos maiores se não fosse pelos produtores burros que, após exibições teste, mutilaram o filme para conseguir um público maior. Não se engane: há várias opções de download da versão Uncut na internet, que é infinitamente superior à edição “oficial” de 73 minutos lançada nos cinemas.
As alterações no roteiro e cortes demandados pelos produtores tiraram grande impacto do produto final, especialmente no destino do personagem de Foree e no do próprio Leatherface, criando um gancho desnecessário para o quarto filme. O roteiro ainda incluía uma cena em que um homem seria serrado ao meio como um porco no açougue, cena que não chegou sequer a ser filmada. Já a garotinha sádica, a personagem mais marcantes do filme, perdeu a chance de dizer a que veio, já que na versão Uncut ela protagoniza uma das cenas de assassinato mais perturbadoras da série, completamente limada na versão oficial.
Kate Hodge está ótima como Michelle, tanto nas cenas de pavor quanto nas discussões com o namorado. É com certeza um alívio o fato de ver um slasher onde as vítimas são pessoas normais com problemas normais, e não aqueles jovens estereotipados com os quais Hollywood acredita que todo espectador de horror simpatiza. Colocar os heróis e os vilões no seu lugar é sem dúvida a maior qualidade de Leatherface: O Massacre da Serra Elétrica 3. Graças a esse saudável maniqueísmo, nós torcemos para quem quer sobreviver, e não para quem quer matar.
É um filme decente.
Não chega a ser chato como o filme seguinte; e claro, não chega aos pés do Clássico do Tobe Hooper, mas é divertido.
Viggo Mortensen carrega o filme nas costas. Todas a cenas em que ele aparece, ele ofusca qualquer outro personagem. Tirando ele e o Benny, o resto é descartável. Na Netflix está disponível uma versão com 90 minutos, porém não sei se é a tal versão uncut.
Durante a resenha o autor deveria ter detalhado as cenas censuradas.
Eu gosto de todos os filmes dessa franquia mas ignoro a existência daquela porcaria chamada: O massacre da serra – elétrica: O retorno.
Dizer que esse filme é bom parece algum tipo de piada de mal gosto. Além disso, o autor da matéria deixa evidente o seu preconceito desnecessário quanto à refilmagens. Comparado com esta obra medíocre, o remake de 2003 torna-se uma obra-prima.
Não chega a ser tão ruim quanto o segundo, mas anda muito longe de ser bom, e tampouco agradável de se assistir. Assim como a segunda película da franquia, este filme não diverte em nenhum momento, e é provável que o espectador não veja a hora do filme terminar. É claro que possui algumas cenas boas, que não salvam o filme de um desastre total.
Fica a impressão de que estamos vendo uma colcha de retalhos, um amontoado de cenas aleatórias, inclusive, bem forçadas, e na maioria das vezes, sem nenhuma coerência, chegando a beirar o ridículo, o que obviamente causa muito incômodo durante a projeção da película, que por sorte, tem uma minutagem de apenas 80 minutos, diminuindo um pouco a tortura causada pelo seu antecessor, que abusa da paciência do espectador com os seus 100 minutos de puro tédio.
Nossa essa atriz que fez Michele e pessima. De onde vc tirou que ela e otima?? Mais canastrona impossivel nas cenas em.que e amarrada.
Gostei muito do filme, das sequências que assisti essa é melhor!
Esse terceiro é muito bom sim, das continuações é o melhor, isso sem falar na trilha sonora totalmente heavy metal que ficou perfeita para o filme, inclusive com a banda Lääz Rockit gravando a faixa “Leatherface”. O roteiro ficou bem legal, o que diminuiu a qualidade dele foram os executivos que meteram o bisturi nas melhores cenas. De qualquer forma é um dos mais legais da franquia E TENHO DITO !
Está brincando que está falando que esse filme é bom e o remake de 2003 é ruim?.
Pra mim depois do original nenhum salvou até chegar no remake de Marcus Nispel que na minha humilde opinião foi um dos melhores remakes já feitos do gênero juntamente com a Casa de Cera, O Lobisomem, A Última Casa (de Aniversário Macabro), Viagem Maldita (de Quadrilha de Sádicos), Sexta-Feira 13 “2009”, e até Halloween que também meteram o pau por aqui.
Esse Massacre 3 é “vergonha alheia” tanto nas atuações, no enredo, e fiquei perplexo com o que fizeram com o personagem “Leatherface” (quem assistiu sabe do que estou falando).
Funciona para quem não conhece a série, ou pra quem não está acostumado com o gênero. Pra quem já tem um histórico estendido no gênero (assisto terror desde os 8 anos até agora com 34), sabe muito bem que esse filme é uma vergonha para a série, junto com o Massacre 2 de 1986.
Agora cá entre nós, falar que isso é melhor que o remake, aí já é demais. Aliàs, os que foram bons depois do original foram exatamente o remake de 2003, e o Início que ambos são do mesmo seguimento.
Até esse novo “A Lenda Continua” é fraquinho.
Regular, nem tão ruim, nem tão bom.
Então esse terceiro filme é superior ao Remake… Tá bom. Esse filme obteve notas horríveis em todos os lugares, mas aqui ele se torna bom, hahaah
Regular na minha opinião .
Acabei de ver e gostei bastante. Pensando aqui se vou atrás da versão “uncut”. Me pareceu tão bom quanto o segundo. As cenas de caça são tensas, e sempre acho interessante ver o cerco que a família arma pras vítimas, quase como se tivesse caçando animais silvestres. E isso é tenso pra caralho rsss
nem ruim,nem bom.
Gostaria de declarar que esse texto foi escrito antes do lançamento do excelente remake de Maniac, que me fez queimar a língua bonito!