Invasores de Marte
Original:Invaders from Mars
Ano:1986•País:EUA Direção:Tobe Hooper Roteiro:Richard Blake, Don Jakoby, Dan O'Bannon Produção:Yoram Globus, Menahem Golan Elenco:Karen Black, Hunter Carson, Timothy Bottoms, Laraine Newman, James Karen, Bud Cort, Louise Fletcher, Eric Pierpoint, Christopher Allport, William Bassett |
“Não fique tão preocupado garoto. Ainda temos esperanças. Fuzileiros navais não têm restrições em matar marcianos…”.General Wilson
Era uma vez um rapaz muito inteligente e que adquiriu um talento incrível para fazer filmes. Um certo dia ele inventou de ser diretor de cinema. Vai para o Texas e faz um dos filmes de terror mais cultuados de todos os tempos. É venerado e adorado por muitos, mas até que um dia acaba acidentalmente enfiando um giz de cera no nariz, alojando-o em seu cérebro, exatamente na área da coordenação e criatividade e, a partir daí, o rapaz tropeça em cada produção e entra em franca decadência, até que seu nome torna-se apenas mais um associado com a tal “maldição do sucesso único“.
Essa pequena e fuleira introdução nunca aconteceu de verdade (e, aliás, nada tem a ver com o filme desta análise) mas até serviria como uma explicação para o intrincado enigma: como um diretor tão promissor como Tobe Hooper simplesmente se esqueceu de como fazer filmes bons e agora está amontoando porcarias cada vez maiores e inexpressivas em seu currículo?
E esta realização “do diretor de O Massacre da Serra Elétrica” foi o segundo dos três filmes de sua “fase Cannon” na direção: Invasores de Marte é o remake de uma produção homônima de 1953. O filme original, dirigido por William Cameron Menzies é considerado um dos melhores exemplares dos chamados “filmes UFO” sobre invasões alienígenas, famosos na década de 50 com monstros (gigantescos ou não) vindos do espaço sideral. Tobe Hooper então, como declarado fã da película, conseguiu os direitos de refilmagem da produção.
Reza a lenda que após o fracasso retumbante de Força Sinistra (custou 25 milhões de dólares e rendeu só 11,6 milhões) a Cannon já estava pedindo água e liberou “apenas” 12 milhões de dólares para que Invasores de Marte fosse feito, mas como o filme acabou se mostrando uma bela tranqueira, bombando na crítica e na bilheteria, foi conseqüentemente a primeira pá de cal para a falência da produtora e, em um efeito dominó, acabou sobrando menos de 5 milhões para O Massacre da Serra Elétrica 2 antes que a Cannon acabasse de vez. E olha que o novo Invasores de Marte tinha tudo para ser interessante mesmo na pior das hipóteses:
– Dan O’Bannon: O cara que escreveu Alien e dirigiu A Volta dos Mortos-Vivos foi um dos roteiristas (dividindo o posto com Don Jakoby);
– John Dykstra: trabalhou nos efeitos visuais de Star Wars ganhando inclusive o Oscar por isso e mais tarde levaria o mesmo prêmio por Homem-Aranha 2. Fez os efeitos especiais e foi o diretor da segunda unidade de filmagens (responsável por algumas cenas de menor importância);
– Stan Winston: havia criado efeitos especiais para O Exterminador do Futuro e fez o design dos marcianos;
– Craig Stearns: diretor de arte de A Bruma Assassina ficou no mesmo posto neste aqui.
Há vários outros nomes interessantes que fariam esta análise ficar gigantesca. Contudo, mesmo com toda essa equipe por trás, o filme se tornou uma experiência de extrema paciência para quem assiste, mal feito e com muita enrolação.
Na cidade de Copper Hill o garoto David Gardner (Hunter Carson, limitadíssimo) e seu pai George Gardner (Timothy Bottoms, Uncle Sam – O Mensageiro da Morte, hoje sósia de George W. Bush) estão deitados no quintal de casa olhando para uma série de estrelas cadentes no céu. Ellen (Laraine Newman, Witchboard e O Pestinha 2), a mãe de David, interrompe a diversão do garoto, pois ele tem aula no dia seguinte. David é um garoto imaginativo, daqueles típicos em histórias ficção científica e que sonha em ser astronauta, influenciado pelo pai que trabalha na base da NASA. A mãe é uma dona de casa comum, compondo uma família de cinema como qualquer outra.
Antes de o garoto dormir, seu pai lhe dá uma moeda de cobre novinha para sua coleção. Pode parecer um detalhe tolo (e realmente quem achar que isso tem fundamento), mas que faz muita diferença lá pro final da história. Então começa uma tempestade de luzes e o garoto que a essa altura já não consegue dormir avista uma nave espacial se aproximando e pousando na colina atrás de sua casa. Bem, nesta cena para você ter uma ideia do nível dos efeitos especiais: basta se lembrar daqueles episódios de alienígenas do Chapolim Colorado… Pronto, é idêntico, só que com mais luzes coloridas.
O menino então entra em pânico e vai chamar seus pais que a esta altura já estão dormindo. Como de praxe eles não acreditam na história do filho, mas seu pai se compromete em averiguar pela manhã. No dia seguinte George aparece muito esquisito, falando mole e agindo estranhamente (entenda “estranhamente” por tomar uma caneca de café quente cheio de açúcar numa golada só), mas além disso está com um furo estranho na nuca que só David percebe. Ele então começa a desconfiar do que possa ter acontecido a seu pai durante a visita na colina e vai para a escola.
É aula de biologia e a professora megera McKeltch, interpretada por Louise Fletcher (Mamma Dracula e O Exorcista 2), pega alguns sapos na colina para dissecação, porém, após uma confusão na sala de aula envolvendo David, ela deixa a classe nas mãos da aluna CDF Heather (Virginya Keehne, de O Dentista) e leva o garoto para a enfermaria aos cuidados de Linda Magnusson (Karen Black, Colheita Maldita IV, A Casa dos 1000 Corpos, e que é mãe de Hunter Carson na vida real), a boazinha da história.
Voltando para casa, David estranha a demora do retorno do pai o que atormenta também Ellen que resolve acionar a polícia. Os policiais chegam. David sugere que seu pai possa ter voltado para a colina, mas, enquanto os policiais cobrem a colina, George aparece de surpresa, desta vez acompanhado pelo pai de Heather, Ed (William Frankfather), que está tão estranho quanto George, assim como os policiais que retornam logo em seguida.
David, que agora tem certeza de que tem algo errado na colina, se desespera ao ver George levando sua mãe para o local do pouso do disco voador, o que faz com que ela passe a ter atitudes bizarras também (bizarro = Torrar bacon e comer carne crua com MUITO sal). O garoto volta atormentado para a escola e, testemunha sua professora McKeltch, que agora também tem um curativo na nuca, comendo um de seus sapos (em um lance para rir bastante). A professora o persegue pela escola e, o menino é acolhido pela enfermeira Linda, que incrivelmente dá algum crédito para a história de David e não só permite que ele fuja pela janela, mas de quebra ainda leva a chave da casa dela (eita moleque de sorte!).
Só que David ainda passa por apuros com Heather que também foi “dominada” pelos alienígenas e, numa tentativa de fuga, entra no furgão de McKeltch,que sai rodando pela cidade sem saber que o garoto está escondido por lá. A professora estaciona próxima a um túnel e entra nele. O garoto xereta vai atrás e a segue até o núcleo da nave, onde um cérebro marciano (ou seria um chiclete mastigado?), provavelmente a inteligência superior, conversa (conversa? Você quer dizer resmunga..) com McKeltch. David é descoberto, mas consegue fugir naquele “último instante” tipo Indiana Jones. Efeitos baratos permeiam a cena: embora a construção dos monstros seja bem feita, o cenário do comando da nave beira o caseiro, com o excesso de holofotes e luzes coloridas que ficariam melhores no palco de uma banda de rock de segunda. Para piorar, McKeltch começa a berrar com um eco absurdo sem o menor sentido de existir a não ser irritar os tímpanos do espectador.
Linda intercepta David, que a leva para a entrada da caverna que agora está fechada, uma espécie de “superpoder” dos marcianos em mover túneis. Então ele a leva para a origem de tudo: a colina. Chegando lá, ambos observam escondidos dois trabalhadores da base da NASA fazerem algumas medições na colina antes de serem tragados pela areia e desaparecem sem deixar vestígios. David e Linda então vão procurar abrigo e solicitar ajuda na escola, e é claro que não será uma boa decisão a ser tomada já que os telefones estão mudos e, como agravante, a dupla de policiais dominada pelos marcianos aparece para dar cabo dos dois fugitivos. Os policiais encontram os seus alvos, mas um conveniente túnel é cavado pelos alienígenas justamente no local onde os dois estão, no porão da escola, salvando o dia.
Sem muitas opções para prosseguir, David então sugere a Linda para pedir socorro ao general Wilson (James Karen, que já havia trabalhado com Hooper em Poltergeist e fez o papel de Frank em A Volta dos Mortos-Vivos) chefe de seu pai na base da NASA em Copper Hill. Enquanto são levados ao encontro do general, o garoto avista os dois trabalhadores que foram tragados na colina roubando fios de cobre do lugar. Chegando ao escritório do general o garoto expõe toda a história até o momento, não sem antes conferir os pescoços dos oficiais presentes, e com a ajuda de mais algumas explicações fuleiras sobre energia e tecnologia alienígena que não faz falta nenhuma ficar ou não sabendo delas, o general aceita inspecionar as nucas de cada um dos funcionários.
Logicamente os dois que estão sob o domínio dos marcianos, e que minutos antes ajudam George a plantar uma bomba relógio na base, ficam por último e, ao tentar resistir, são capturados em uma sequência muito canastrona onde um único soldado desarma os dois no caratê. Porém as coisas saem um pouco pior do que o esperado: quando aparentemente vão revelar algo importante ao general Wilson o aparato, por assim dizer, instalado em suas nucas os mata e deixa o corpo dos homens. Wilson passa a acreditar no garoto e com a ajuda de dois cientistas revela um projeto que pretende lançar um foguete naquela noite para explorar os subsolos de Marte, onde se acredita haver água e consequentemente vida.
Só que os marcianos são mais espertos e a bomba que George trouxe é colocada em um caminhão tanque que explode em contato com o foguete responsável pela missão. O general Wilson leva para o lado pessoal e manda todos os soldados para invadirem o túnel alienígena. Daí pra frente são tiros, correria e MUITAS situações inverossímeis com direito a uma arma marciana de desintegração que funciona por moeda (?!), que David pega para escapar da nave e isso para não dizer o final sem sal e broxante.
Como já disse mais acima o filme custou 12 milhões de dólares, o que não é muito considerando os padrões das produções de mesmo nível, mas acredite, poderia ter sido feito com 100 reais e 1 vale-transporte. Falando sério, mesmo que o orçamento possa ser considerado irrisório, nada que é apresentado na tela justifica este gasto por menor que fosse, e Hooper que provou anteriormente que se pode conciliar baixo orçamento com diversão, assina um trabalho desleixado e sem a inspiração que o tornou tão famoso. A ideia de colocar luzes coloridas em tudo que é dos marcianos, talvez tentando passar um ar retrô para compensar a falta de verba e fazer uma paródia, acaba tendo efeito inverso ficando muito tosco até para uma produção B, sem as risadas involuntárias que normalmente aconteceriam neste caso.
O elenco é um espetáculo a parte com todos os atores dominados pelos marcianos atuando exageradamente como uma trupe de robôs dopados, tendo em Louise Fletcher o pior destaque negativo. Quem devia fazer um papel decente é quem mais decepciona: Hunter Carson é um perfeito ator para interpretar uma estátua. Assustado, revoltado ou com medo ele se limita a fazer a mesma cara de bobo. A salvação da lavoura aparece só na metade final com James Karen interpretando o canastrão general que não tira o charuto da boca e é bem divertido.
O roteiro, por se tratar de um remake, já não era de se esperar muito, entretanto certas passagens foram modificadas durante a produção, que, fazendo um balanço, deixaram o filme pior: no segundo tratamento do script datado de dezembro de 1984 o filme começava já pela parte em que David e Linda vão para a base alertar o coronel e o restante da história seria contada em flashback enquanto David faz o seu depoimento, indo e voltando no tempo a medida que o filme avança. Além disso, maiores detalhes sobre a família Gardner são apresentados, como a mudança para Cooper Hill, e muitas narrações em off são sugeridas, George não trabalha para a Nasa e a única ligação entre David e o coronel Wilson foi uma palestra que ele deu no primeiro dia de aula de David.
No roteiro a real utilidade do aparato inserido na nuca das pessoas é mais bem explicada em uma cena da autópsia dos dois funcionários mortos que não existe no filme; o controle dos marcianos sobre as pessoas é feito via sinais rádio assim como o comando de morte instantânea.
Notoriamente o roteiro original é mais detalhado e se preocupa em esclarecer convincentemente o que raios os marcianos estão fazendo na Terra através de um diálogo tenso entre o cérebro alienígena e David, utilizando McKeltch como tradutora: como cobre é a fonte de poder dos alienígenas, os marcianos estão se apoderando de todo o cobre disponível no lugar, que foi uma mina do metal no passado. Não tem essa de matar monstros com moedas… Mesmo assim, os principais clichês estão presentes assim como o final apressado e relaxado.
A ruindade do filme ficou confirmada na bilheteria, com menos de 5 milhões de arrecadação ajudando a afundar a Cannon mais um pouquinho acima da testa. Como se não bastasse, o filme foi impiedosamente massacrado pela crítica especializada e acabou sendo agraciado com indicação a dois “prêmios” framboesa de ouro no ano de 1987: pior atriz coadjuvante para Louise Fletcher e piores efeitos visuais, que só não levou porque aquele foi o ano de Howard the Duck, Lua de Mel assombrada e Sob o Luar da Primavera – com o cantor Prince – que paparam TODOS os prêmios (com justiça por sinal).
No frigir dos ovos o filme falha como ficção científica, terror, comédia ou qualquer outro gênero que você quiser classificar e só se salvaria do limbo e do mofo do fundo da locadora se sustentando no nome de Tobe Hooper, mas com tantas manchas negras como esta, isto já não está significando muito.
Curiosidades:
– Jimmy Hunt, o garoto herói do filme original, interpreta um dos policiais que perseguem Linda e David na escola. Em de suas poucas falas, ao entrar na escola ele declara: “Eu não estive aqui desde quando era um garoto”.
– Quando David liga a televisão em sua casa ele começa a assistir ao filme Força Sinistra, dirigido por Tobe Hooper.
– Durante a cena de invasão da escola pelos fuzileiros navais, os soldados são realmente fuzileiros de verdade de uma reserva localizada em Pasadena, California.
– A escola onde boa parte do filme se passa foi nomeada “William Cameron Menzies” em homenagem ao diretor da versão de 1953.
– O produtor Wade Williams foi quem adquiriu os direitos para a utilização do filme original. Porém para realizar o remake teve de pagar mais de 50 vezes a quantia de dinheiro que foi usada para comprar os direitos do filme original. Mas isto não foi um problema muito grande, já que Williams tinha feito um lucro considerável da película original nos lançamentos e liberações para televisão, TV a cabo e vídeo.
– Na cena em que as nucas da atriz Laraine Newman e do ator Timothy Bottom explodem, as faíscas acabaram por atear fogo ao cabelo da atriz, queimando uma boa parte dele. Ela só realizou esta cena novamente um tempo mais tarde.
O Bom Que Pelo Menos Jamais me Baseio Pelos sabe tudo do Boca pois vejo que vocês gostam de filmes de tortura,espíritos satânicos,violência excessiva (porcaria de filmes modernos que não tem nada de terror pois pra ser terror tem que começar com o cenário e fazer a pessoa sentir medo e não nojo)ou sempre falam que um filme que não tem nada a ver sempre é parecido com Evil Dead kkkk por isso que faz de conta que eu não assisti esse filme já vou achar ele legal só pela resenha pobre de vocês e falando mal da Cannon filmes que perto de qualquer filme feito hoje trona-se uma obra porem assisti Invasores de Marte esta longe de ser uma obra prima mas é um filme legal pra se assistir o que estraga o filme são os monstros dialogando ou fazendo ruidos que ai me lembra aquelas bombas de seriados tokusatsus e esses soldados americanos metido a corajosos que parecem mais palhaços sem maquiagem o que eu achei legal mesmo foi o menino que começou a achar estranho o comportamento das pessoas isso ficou bacana mas isso já estamos mais na metade do filme kkkkk
Desculpe Gabriel Paixão, mas tenho que discordar de você, o filme é bom sim e nos prende do começo ao fim, é um clássico da minha infância e longe de ser ruim como vc disse. Os efeitos são legais e a situação em que David se encontra é angustiante, me lembro nos anos 8o quando ele foi lançado, na época tinha 14 anos e não foi tão mal visto como você diz, na verdade esse filme foi mais apreciado posteriormente em vhs e era muito alugado na época. Na época da Cannon teve filmes bem piores do que esse. O que mais acho legal nesse filme que para mim não chega ser um remake, é você se imaginar no lugar do menino, ou seja o que você faria numa situação como essa? O filme tem uma pegada trash, mas é uma bela sessão pipoca e nos remete aos filmes divertidos dos anos 80. E digo mais se compararmos com as porcarias que temos hoje no cinema “Invasores de marte” dá de 10 a 0. Assistam e não ligam para essa crítica acima, pois o filme é bom sim e bem divertido. Só a nível de curiosidade Tobe Hooper ainda fez mais dois bons filmes pela Cannon que é “Força sinistra” e “Massacre da serra elétrica 2”, dois clássicos cult dos anos 80 e que marcou a minha geração.
Realmente , s fosse trash seria bom mas é uma produção cara e sem talento. Remaks geralmente são pra “melhorar” o original mas aqui o efeito é risiivel. Melhor ficár com “A coisa” (não vou citar “o enigma do outro mundo” e nem “a mosca” porque é covardia, lá os diretores fazem a diferença)
Tobe Hoper é daqueles diretores que pioram a cada revisão. Até tentei no começo ver com boa vontade seus filmes mas tirando o Massacre pouco se salva. É muito querido por saudosistas que ainda pagam pau pra “pague para entrar reze para sair” e “força sinistra” mas o cara conseguiu errar até no que podia ser uma continuação facil de seu grande sucesso (mas sempre tem aqueles que defendem, talvez por terem visto ele primeiro e encarado como uma diversão trash, vai saber)
FILMAÇO!!!
tenho que assistir isso!
adoro um trash.
Digam o que for, mas eu adoro esse filme! É um dos meus favoritos da infância!!!
É muito bom, esse cara que fez a crítica não sabe nada
este trash passou muitas vezes na REDE GLOBO inclusive sua primeira exibição foi no Tela Quente em 12/11 /1990 e tambem foi lançado em VHS pela Extinta America Video .Otimo post deste trash so recomendado para fanaticos de ficção -trash.
Um Abraço de Anselmo Luiz.