7 Desejos
Original:Wish Upon
Ano:2017•País:EUA, Canadá Direção:John R. Leonetti Roteiro:Barbara Marshall Produção:Sherryl Clark Elenco:Joey King, Ryan Phillippe, Ki Hong Lee, Sydney Park, Shannon Purser, Mitchell Slaggert, Elizabeth Röhm, Josephine Langford, Alexander Nunez, Daniela Barbosa, Kevin Hanchard, Sherilyn Fenn, Raegan Revord, Alice Lee, Victor Sutton, Albert Chung |
A ideia de um gênio da lâmpada com habilidades místicas capazes de satisfazer três (ou mais) desejos de seu mestre sempre serviu como premissa para várias histórias na literatura, no cinema, nos quadrinhos e na TV, com temáticas que já foram da simples fantasia infantil até suspenses psicológicos e dramas. E com frequência o gênio propriamente dito é preterido em função de objetos inanimados, como caixas mágicas, mas a lógica é a mesma: pede e serás atendido(a). Quando estamos falando de um filme de horror, no entanto, não existe almoço grátis. E é exatamente esse o mote de toda a trama de 7 Desejos, mais novo trabalho de John R. Leonetti (responsável pela fotografia de Invocação do Mal e Sobrenatural, e diretor do medíocre Annabelle), que prova mais uma vez que não há nada de novo nessa temática e que talvez Leonetti deva ficar apenas no comando da cinematografia dos longas nos quais se envolve.
Estrelado pela fofa Joey King (presente no primeiro Invocação do Mal) no papel da adolescente Clare, a trama acompanha – após o costumeiro prólogo que mostra a mãe da garota se suicidando por algum motivo escuso – seu cotidiano. A garota tem recorrentes pesadelos por ter testemunhado a horrenda morte de sua mãe; sofre bullying na escola por ter um pai acumulador de lixo; tem apenas duas amigas; vive numa casa humilde; é apaixonadinha pelo cara-mais-popular-da-escola, que obviamente não lhe dá a mínima; e por sua vez Clare deixa o chinês Ryan (Hong Lee) caidinho por ela. Aliás, vale mencionar que justamente uma das poucas qualidades do longa é seu elenco multiétnico e a naturalidade com que insere temas como a homossexualidade em pequenos diálogos do roteiro.
Pois bem, vivendo nesse inferno astral multiplicado pelo fato de ser uma adolescente, Clare vê cair do céu uma chance de mudança quando seu pai encontra uma antiga caixa com escritos chineses, e dá de presente à filha. Ao que parece o artefato permite ao dono as sete solicitações do título brasileiro. Tudo muito bem, tudo muito bom, Clare percebe rapidamente que seu brinquedo, afinal, funciona, não sem cobrar uma retribuição em sangue para cada desejo concedido.
Com o roteiro previsível desde o início, facilmente descobrimos quais personagens irão morrer, em que ordem, e até mesmo de que forma, culpa da falta de criatividade de Marshall (Viral) no roteiro (que emula até mesmo filmes obscuros como Wishcraft – Feitiço Macabro) e de Leonetti na direção, que faz questão de apontar com sua câmera o que vai acontecer na próxima cena do filme, diluindo qualquer tentativa de suspense.
Além disso, as poucas inserções de humor dentro da narrativa (que remetem a cinessérie Premonição) são falhas já que a maioria delas está inserta em cenas dramáticas, não permitindo que se aprecie o eventual humor negro oferecido pelo momento, ou que se lamente a morte e o drama das personagens. Além disso, o desastre fica completo com o elenco do filme, que, se possui alguma qualidade, esta se perde quando vemos papeis rasos e sem carisma, incluindo até mesmo a protagonista que se revela bipolar (num momento quase beija um personagem para em seguida dizer ameaçadoramente que usará um desejo contra ele), odiosa (pouco se importa se alguém tiver que morrer, contanto que possa manter seus desejos) e extremamente lerda, já que demoram uns quatro desejos para perceber o que se passa a sua volta, o que acaba não ajudando quando percebemos que ainda resta metade da projeção para que o filme termine. Ainda bem que, nesse caso, uma dos defeitos da película ajuda: assim que as luzes do cinema se acendem, esquecemos o que acabamos de ver.
Um filme de terror bobinho, feito para adolescentes. As mortes são as mais idiotas possíveis, no melhor estilo “Premonição”. Os personagens são todos estereotipados e a trama previsível, com um final óbvio.
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Pois eu me surpreendi com o filme, não fui esperando um terror assustador , achei divertido e até gostei do final, a única atuação que me incomodou ao extremo foi a de Ryan Philipe como pai dela, que conseguiu atuar pior do que nos anos 90.
O filme Nunca diga seu nome ainda é pior do que este 1000 vezes.
Até pensei em ir no cinema ver , mais agora lendo a crítica fiz o certo em não ter ido .
Vi essa merda no cinema. Um lixo! Tantos filmes bacanas e que merecem uma estréia decente nas telonas…e esse filmeco aqui sendo exibido.