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Quimera
Original:
Ano:2019•País:Brasil
Direção:Filipe Falcão
Roteiro:Rafael Marinho
Produção:Carolina Ramos
Elenco:Lis Bettini e Filipe Falcão

Além de críticos, alguns dos integrantes do Boca do Inferno gostam de se aventurarem como diretores de curtas. Não é raro entre textos sobre lançamentos, sequências e remakes termos também publicações sobre as tentativas cinematográficas dos nossos críticos. O mais novo produto feito por um membro do Boca do Inferno recebeu o título de Químera e foi dirigido e produzido pelo Filipe Falcão.

Filipe é um dos mais antigos críticos do Boca do Inferno e costuma escrever sobre lançamentos, remakes e sequências. Em Quimera, ele decidiu tirar proveito de um cenário para criar o roteiro. “Eu tinha acabado de me mudar de um imóvel e o mesmo estava vazio esperando ser alugado. Pensei que poderia ser um mote interessante para um conto de terror”, explica Filipe, que convidou um amigo diretor de fotografia para juntos pensarem na trama. “Não tínhamos ideia do que seria o roteiro, mas que se passaria em um apartamento vazio”, relembra Filipe.

Após algumas idas ao imóvel, a dupla teve a ideia de criar um personagem, interpretado pelo próprio Filipe, que chega ao apartamento de noite em busca de algo. Como o imóvel está vazio, a ideia inicial é que trata-se de alguém interessado em comprar o apartamento, mas logo percebemos que existe algo de estranho no apartamento e no visitante. Após alguns ensaios e testes de fotografia, as filmagens aconteceram em três noites.

Sempre é uma experiência muito interessante trabalhar em um produto audiovisual e desta vez ainda resolvi brincar um pouco de ator”, fala Filipe sobre o processo de produção de Quimera. Sobre o título, Quimera é uma palavra que possui diferentes significados. Um destes é uma figura mítica caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e com capacidade de lançar fogo pelas narinas, é uma fera ou besta característica da mitologia grega.

Quimera também um substantivo feminino que indica uma esperança ou sonho que não é possível alcançar, uma utopia.“Sempre acho muito difícil dar título seja para curtas ou livros ou mesmo críticas. A ideia veio do diretor de fotografia, Rafael Marinho, e no final todos gostamos”, explica Filipe.

O que é visto em pouco mais de cinco minutos de duração é uma trama interessante ancorada por uma boa ideia e capaz de prender a atenção. Com bons momentos, edição segura e um final surpreendente, Quimera é um interessante exercício e que tem tudo para agradar. “Até agora o feedback de Quimera tem sido positivo, o que é ótimo para um projeto feito a custo zero em um único cenário e com ajuda de amigos”, explica Filipe.

Quimera é o quinto projeto audiovisual que Filipe participa. Os demais foram os curtas Resolvendo Problemas (2010), Último Turno (2016) e Assombra (2017), além do longa inglês Zombie Hood (2012), que atuou como operador de câmera. Filipe também é pesquisador de filmes de terror já tendo lançado os livros Fronteiras do Medo (2015) e Medo de Palhaço, em co-autoria com outros membros do Boca do Inferno. Seu novo livro, A Aceleração do Medo, vai ser lançado em abril deste ano pela editora Estronho.

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