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Santa Clarita Diet - Terceira Temporada
Original:Santa Clarita Diet - Season Three
Ano:2019•País:EUA
Direção:Adam Arkin, Jaffar Mahmood, Jamie Babbit, Ken Kwapis, Marc Buckland, Steve Pink
Roteiro:Victor Fresco
Produção:Nancy Juvonen
Elenco:Drew Barrymore, Timothy Olyphant, Liv Hewson, Skyler Gisondo, Mary Elizabeth Ellis, Richard T. Jones, Joel McHale, Maggie Lawson, Ramona Young, Sarah Baker, Linda Lavin, Ethan Suplee, Jonathan Slavin, Nathan Fillion, Alan Tudyk

E chegou a terceira temporada de Santa Clarita Diet! Resenhei as duas primeiras temporadas e vocês viram que a série me conquistou de cara, manteve a qualidade na segunda e faz novas boas escolhas na terceira temporada.

A primeira e segunda temporada traziam uma outra camada narrativa, além da situação zumbi. Foram exploradas as questões da naturalização de situações quando nos vemos inseridos nelas e os limites do que fazemos por quem amamos. Essas questões foram muito debatidas nos dois primeiros anos da série e continuam em voga. Entretanto, duas reflexões foram adicionadas nesse terceiro ano de SCD, pontos que perpassam a narrativa da temporada toda e abrem o gancho para uma possível continuidade na quarta temporada.

Assistindo SCD nos simpatizamos com Sheila (Drew Barrymore), mesmo ela sendo uma morta-viva que precisa matar pessoas para se alimentar. E é isso que ela vai destacar e buscar nessa temporada: virar um zumbi, pode ter sido um acontecimento com um propósito para a vida dela? Como pode melhorar a vida das pessoas (que considera boas, claro. Porque as outras são comida)?. Nesse sentido, o envolvimento de Anne (Natalie Morales) vem para justificar essa perspectiva e ajudar a protagonista a se encontrar e a cumprir seu propósito (se é que ele existe).

Nessa pegada, dois personagens são inseridos na série: a simpática senhorinha Jean (Linda Lavin) e o caçador de mortos-vivos Tommy (Ethan Suplee). Eu não sei o que SCD faz, talvez alguma magia que deveria se espalhar por todas as séries, mas todos os personagens são ótimos. Você quer acompanhar a história deles, o que desperta o desejo de continuar assistindo. Além dessas inserções, Ron (Jonathan Slavin) ganha mais espaço na temporada e é incrível como dentro de toda essa perspectiva no sense que a série desenvolve, ele consegue ser ainda mais louco.

Mas além desse lance de propósito de vida, uma segunda questão vai ser destacada: se você pudesse escolher, viveria para sempre? Ou é a noção de uma finitude que traz graça a vida? Óbvio que esse momento iria chegar. Se Sheila pode viver para sempre, Joel (Timothy Olyphant) vai querer viver com ela? Esse discussão vai perpassar todos os episódios da série e a partir dela todas as DRs do casal protagonista vão ser construídas e, também, questões mais profundas em relação ao valor da vida.

Abby e Eric continuam com destaque na temporada, o que é ótimo. Eles são cômicos e trazem outras tramas à história. Além disso, Abby vai ser a chama dos debates de união familiar e sobre proteger aqueles que amamos.

E uma curiosidade: todo mundo ama a cabeça Gary, certo? Ao assistir, vão perceber que ele está um pouquinho mais deteriorado do que nas temporadas anteriores. Deram a justificativa de que ainda não haviam dado o soro anti-deterioração para ele, o que é verdade. Mas, o principal motivo dessa mudança foi a substituição de elenco. Gary foi interpretado na primeira e segunda temporada por Nathan Fillion, que saiu da produção e foi substituído por Alan Tudyk. Ótima opção narrativa!

Além disso, o humor negro e gore continuam em voga e outras pontas que foram deixadas na segunda temporada são costuradas aqui, abrindo novas perspectivas para o desenvolvimento de uma quarta temporada. O que espero, sinceramente, que aconteça.

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