The Nice House On The Lake #2
Original:The Nice House On The Lake #2 Ano:2021•País:EUA Páginas:31• Autor:James Tynion IV, Álvaro Martínez Bueno•Editora: DC (Black Label) |
Com o sucesso do recebimento por parte do público em em seu primeiro número, e como explicado no artigo anterior, aqui continua com o esperado desdobramento das personalidades por trás de seus codinomes. O Pianista: Rick MacEwan desfecha mais um pouco sobre o passado, relembrando um pouco mais do lado humano de Walter evocando aqui a perplexidade aos momentos vivenciados na primeira noite na casa.
Esse estilo confessional para um monólogo oportuno – novamente – casa excelente com o formato de roteiro episódico, quase uma solicitação aberta de adaptação para um série em algum serviço de streaming.
E com essa estrutura já deixando claro que irá se aprofundar em primeiro plano na história e visão de Rick, que começa a se questionar sobre abraçar a experiência proposta. No famigerado estilo “E Se” dos plots, enquanto o restante do grupo é chamada a atenção sobre a descoberta de uma estranha estátua próxima a casa. Nem todos estão na mesma trupe dos demais e Norah e Sarah decidem explorar a mansão e o que mais elas podem encontrar sobre o quê está acontecendo ou onde eles se encontram. Apesar de novas peças do quebra-cabeça começarem a serem apresentadas mesmo antes que qualquer resposta seja dada para as perguntas essenciais, algumas inferências e comparações começam a despontar alguma forma de lógica.
Nesta continuação Tynion continua sua estrutura eficaz para a narração da história sem que seja necessário os excessos de plot twists rompendo constantemente a linearidade da história. Ela continua sólida, enquanto traço de Martínez se desdobra em caracterizar os personagens em linhas de tempo distintas e apresenta versões de si mesmos em diferentes momentos de suas vidas, considerando o real impacto do tempo nestes personagens. Vale ressaltar sempre a presença marcante de uma personagem trans (Norah) com excelentes composições. A curiosidade aumenta à medida que a agonia dos personagens por respostas também.