![]() La jena di Londra
Original:La jena di Londra
Ano:1964•País:Itália Direção:Gino Mangini Roteiro:Gino Mangini Produção:Giuliano Simonetti Elenco:Giotto Tempestini, Diana Martín, Tony Kendall, Ilona Drash, Claude Dantes, Luciano Pigozzi, Giovanni Tomaino |
La Jena di Londra (Itália, 1964), também conhecido pelo título em inglês “The Hyena of London”, tem fotografia em preto e branco, roteiro e direção de Gino Mangini (sob o pseudônimo Henry Wilson), e está disponível no Youtube numa versão original italiana com legendas em português. É curto, com apenas 75 minutos, e tem uma história clichê de investigação policial de misteriosos assassinatos num vilarejo inglês do final do século XIX, com alguns elementos sutis de horror e até ficção científica.

Os assassinatos brutais despertaram a atenção da polícia local, com o Inspetor Brett O’Connor (Gino Rosso, creditado como Thomas Walton) liderando as investigações, auxiliado pelo ajudante Brown (Attilio Dottesio, como William Burke) e por Quayle (Gino Rumor, como Antony Wright), um representante da Scotland Yard.
Entre as pessoas de destaque no vilarejo temos o médico rico Dr. Edward Dalton (Giotto Tempestini, como Bernard Price), envolvido com experiências bizarras no estilo de “cientista louco” e auxiliado pelo inescrupuloso Dr. Antony Finney (Angelo Dessy, como James Harrison). E para completar o elenco temos o casal de namorados formado por Henry Duin (Tony Kendall) e Muriel (Diana Martin), filha do Dr. Dalton, e os vários empregados da mansão do médico, como o jardineiro Peter (Luciano Pigozzi, como Alan Collins), sua esposa infiel Margie (Ilona Drash, como Denise Clar) e o mordomo Chris (Giovanni Tomaino, como John Mathews).
A primeira metade do filme é bem arrastada e entediante, voltada claramente para o drama e com menos ênfase nos esperados elementos de horror gótico normalmente associados à ambientação da história. O roteiro perde tempo apenas apresentando vários personagens desinteressantes, com excesso de cenas envolvendo casais de namorados e triângulos amorosos.
Já a partir da metade para o final as ações melhoram um pouco com a ocorrência de assassinatos (todos “off screen”) num vilarejo, inclusive com a morte trágica de uma adolescente, num momento ousado dos realizadores, principalmente pela época, um fato que motivou os aldeões revoltados a se reunirem numa caçada de vingança ao assassino pela floresta.
Somente com as mortes misteriosas e a consequente investigação policial a narrativa ganhou um pouco mais de dinâmica e atmosfera sombria. Porém, ainda assim, nada muito significativo e memorável o suficiente que pudesse impedir de tornar o filme um exemplar apenas mediano e esquecido do horror gótico, principalmente quando comparado com inúmeras outras preciosidades italianas do mesmo período.
Curiosamente, o ator italiano Tony Kendall (1936/2009) esteve no horror gótico O Chicote e o Corpo (1963), ao lado de Christopher Lee, e em O Retorno dos Mortos-Vivos (1973), segundo filme da tetralogia espanhola dos mortos cegos de Amando de Ossorio.
























