Natal Sangrento
Original:Black Chrisrmas
Ano:2019•País:EUA, Nova Zelândia, Canadá Direção:Sophia Takal Roteiro:Sophia Takal, Roy Moore, April Wolfe Produção:Brigitte Berman, Jason Blum, Ben Cosgrove, Adam Hendricks . Elenco:Imogen Poots, Aleyse Shannon, Lily Donoghue, Brittany O'Grady, Caleb Eberhardt, Cary Elwes, Simon Mead, Madeleine Adams, Nathalie Morris, Ben Black, Zoë Robins |
Slasher bem chinfrim disponibilizado na Netflix, com um roteiro sem pé nem cabeça, realizado de forma bastante incompetente. Natal Sangrento é um filme fraco que fica difícil recomendar sob qualquer aspecto, mesmo para quem é fã ou simplesmente tenha boa vontade com esse subgênero.
No fiapo de história, numa faculdade conservadora na véspera de Natal, um grupo de meninas de uma irmandade são ameaçadas por um sujeito com uma capa e capuz, que mata parte delas durante a projeção enquanto as outras ficam rodando em círculos tentando entender o que rola…
Há uma certa tentativa de fazer um comentário social (uma das garotas foi estuprada anos antes por um membro de outra irmandade, mas as autoridades não acreditaram nela) e de ser politicamente correto, mas as boas intenções se perdem numa realização medíocre e num roteiro sem o menor traço de criatividade, com momentos de puro clichê e outros esdrúxulos, o que não dá liga.
Imogen Poots, que é uma atriz competente, vide suas atuações em Outer Range (2022) e Vivarium (2019), não tem mais cara de aluna de faculdade e está completamente perdida no papel da heroína de plantão, enquanto Cary Elwes (o prefeito da cidade de Hawkins na série Stranger Things) faz de forma caricata o papel de um professor misógino.
O restante do elenco é muito mal aproveitado, estando na tela como mero pretexto de ser a próxima vítima do psicopata encapuzado, incluindo Brittany O’Grady, que teve uma presença interessante na série White Lotus (2021), mas aqui não marca.
Trata-se de uma refilmagem de Noite do Terror (1974), de Bob Clark. Não assisti o original e não consigo comparar, mas este longa é perda total de tempo, onde nem as mortes são impactantes ou visualmente criativas. As cine séries Sexta Feira 13 e Halloween são bem mais eficientes que este psicopata natalino que não mete medo e nem diverte.
Pela foto eu pensei que o assassino era o Doutor Destino do Quarteto Fantástico.
Basicamente a mensagem que esse filme de merda quer dar é: Se você é um homem branco então isso quer dizer que você é uma pessoa má, escrota, racista e machista. Fiquem com o original ou até com o primeiro remake que é meia boca mas é ótimo se comparado a esse aborto de filme.
A atriz parece mais a mãe das outras universitárias do que propriamente uma universitária.
Esse filme é bem fraco mesmo mas o original de 1974 é bem interessante com um vilão notável e está completo no YouTube para quem se interessar.