Sangue Frio
Original:Cold Meat
Ano:2023•País:UK, Canadá Direção:Sébastien Drouin Roteiro:Sébastien Drouin, James Kermack, Andrew Desmond Produção:James Barton-Steel, James Kermack, Julien Loeffler, Jana Phillips, Shayne Putzlocher, Jessica Watch Elenco:Allen Leech, Nina Bergman, Yan Tual, Riley Banzer, James Barton-Steel, Sydney Hendricks |
Nas prateleiras mais frias da Netflix, você pode encontrar esse thriller de ambientação única e poucos personagens e possibilidades, dirigido por Sébastien Drouin. É um longa que não traz muito suspense pela própria sorte da protagonista ao ter sob seus domínios um assassino de mulheres, mas ainda assim prende levemente a atenção do espectador para saber como a situação proposta irá se resolver. Não há muitas surpresas, apenas claustrofobia e uma sensação de insegurança pelo ambiente.
A garçonete Ana (Nina Bergman, de Doom: Aniquilação) está prestes a encerrar seus serviços em uma noite de anúncio de frio intenso, quando recebe a ameaça de seu ex, Vincent (Yan Tual), alcoolizado e disposto a enfrentá-la no local. Ela é defendida por um cliente, David (Allen Leech), sem imaginar que se trata de um assassino em série, disposto a fazer mais uma vítima – não é spoiler, mas o filme tenta até camuflar esse detalhe nos primeiros minutos, quando Vincent persegue David pela entrada. Ora, o rapaz, aparentemente simpático, foi visto saindo de casa, e tem uma Silver Tape no porta-luvas – um pouco suspeito, não acha?
Ana não é vista sendo raptada, mas o espectador sabe que ela está no porta-malas. Ao perder o controle do veículo e se acidentar sozinho, David terá sua presa no domínio da situação, ainda que a nevasca dificulte qualquer pedido de ajuda ou tentativa de fuga. Assim, ambos se abrigam no veículo, enquanto o modus operandi de David é finalmente conhecido. Mesmo sabendo que seria uma vítima em potencial, Ana não elimina seu sequestrador, imaginando entregá-lo à polícia. Uma pequena reviravolta irá acontecer, com uma sutil influência sobrenatural.
O trailer de Sangue Frio (Cold Meat, 2023) entrega basicamente tudo, sob a narração de Ana no prólogo. E é isso. Bem dirigido – Drouin é o mesmo do bom A Sonata Maldita – e contando com as boas atuações de Nina Bergman e Allen Leech, o longa é previsível e tem a tensão de uma leve brisa. Mesmo sendo bem feito e tendo uma proposta curiosa, esperava mais dinamismo e suspense, um que fizesse gelar a espinha.