 Tropical SOV
Original:Tropical SOV
Ano:2025•País:Brasil Direção:Petter Baiestorf, Juliana Hoffmann Bordes, Rebeca Capozzi, Barbi Cauzzi, Braun Ridre Chulaq, Laura Moura de Andrade, Luciano de Miranda, Alex Dombrova, Elder Gusmão, Kadu Hammett, Luciano Irrthum, Pedro Henrique Loreto, Bogomili Ovos, Ted Rafael, Tainá Rei, Jonathan Rodrigues, Vini Trash, Edgar Soares, Fabiano Soares, Daniela Távora, E.B. Toniolli, Judas Vanir, Keisy Yamaki Roteiro:Petter Baiestorf, Mari Bauhaus, Juliana Hoffmann Bordes, Annie Brasil, Rebeca Capozzi, Barbi Cauzzi, Braun Ridre Chulaq, Laura Moura de Andrade, Luciano de Miranda, Alex Dombrova, Marina Fibig, Elder Gusmão, Kadu Hammett, Luciano Irrthum, Pedro Henrique Loreto, Marcelo Castro Moraes, Bogomili Ovos, Ted Rafael, Tainá Rei, Jonathan Rodrigues, Vini Trash, Edgar Soares, Fabiano Soares, Daniela Távora, E.B. Toniolli, Judas Vanir, Keisy Yamaki Produção:Petter Baiestorf, Jonathan Rodrigues Elenco:Tainá Rei, Braun Ridre Chulaq, Matheus Alessandro, Peohny, Marina Fibig, Lucas Bittencourt, Lucas Axt, Bogomili Ovos, Judas Vanir, Natália Cristina, Bruna Souza, Birma Vicentin, Marcelo Rodrigues, José Pignat, Felipo NicolaiTed Rafael |
O rei da bagaceira e do mau gosto está de volta!
A Canibal Produções assombra o “cinema certinho” há 30 anos, apresentando filmes que inundam a Sétima Arte com toda sorte de bizarrices, mas sempre com um pé na anarquia e na total dissolução dos bons costumes dos “cidadãos de bem”, vigentes atualmente nesta nossa sociedade careta. Levando em consideração a máxima de que a arte existe para chocar e não para entreter, o velho canibal de Palmitos não se preocupa em entregar o tão enfadonho “cinema enlatado”, com seus heróis de colant ou protagonistas verborrágicos em tramas construídas para a cura da insônia. Ao invés disso, vomita suas criações para o bel-prazer dos párias e desajustados, nos presenteando com produções politicamente ácidas e recheadas de humor negro e escatologia sem fim.
Uma prova disso é a sua mais nova criação. Tropical SOV é uma antologia brasileira que reúne 23 realizadores independentes, dando vida a 21 histórias hilárias, estranhas e bizarras, que coroam o gore e o humor pastelão do horror nacional de trincheira. Uma produção na melhor tradição do Shot On Video, onde as limitações orçamentarias e de equipamentos viram ferramentas criativas de muita inventividade.
Como se Gizmo fosse molhado em absinto ao invés de água, toda a loucura de Baiestorf se multiplicou de forma absurda. Tropical SOV reuniu cineastas da primeira geração do vídeo brasileiro até uma nova geração, incluindo até um diretor independente de 7 anos. Entre os produtores temos Tainá Rei (Segmento “Delivery Express“), Braun Ridre Chulaq (Segmento “O Segredo dos seus Molhos“), Luciano Irrthum (Segmento “Red Submarine“), Keisy Yamaki (Segmento “O Método“), Kadu Hammett (Segmento “Pirouette Dismórfico“), Bogomili Ovos e Judas Vanir (Segmento “Rantavírus Saloon“), Vini Trash (Segmento “Os Doces Mágicos da Velma“), Laura Moura de Andrade (Segmento “Apodrecida.Com“), E.B. Toniolli (Segmento “Nas Sombras“), Rebeca Capozzi (Segmento “A Vingança dos Neonatos“), Ted Rafael (Segmento “Escrotamente Carnivoroso“), Alex Dombrova (Segmento “O Videocassete Humano“), Elder Gusmão (Segmento “Nem Doeu“), Edgar Soares e Fabiano Soares (Segmento “Natureza Morta“), Jonathan Rodrigues (Segmento “Na Fronteira do Evangelistão Perdi Minha Liberdade“), Petter Baiestorf (Segmento “Os Miolos da Boa“), Daniela Távora (Segmento “Esboço“), Luciano de Miranda (Segmento “Viagem à Flora“), Juliana Hoffmann Bordes (Segmento “Banquete Frutológico“), Barbi Cauzzi (Segmento “Gosto Deles Picados“) e Pedro Henrique Loreto (Segmento “A Maldição do Vídeo“).
Tropical SOV teve seu pôster oficial criado pela artista Barbarah Canali, que, com referências do clássico cartaz de “Desperate Living“, de John Waters, ilustrou o clima de humor bizarro tipicamente brasileiro que este novo longa possuí.
Insana, grotesca e absurdamente engraçada, esta antologia vai marcar os fãs do cinema de baixo orçamento com experiências gráficas que jamais serão esquecidas e citando o próprio Petter Baiestorf: “Ideias horrorosas são lindas”.
