5
(2)

Um dos grandes mestres do desgraçamento mental atual, Yorgos Lanthimos alcançou o público geral com o querido Pobres Criaturas. Antes disso, porém, seus filmes eram mais carregados de pessimismo, pessoas robóticas e tons mais monocromáticos. No episódio de hoje do Falando no Diabo, chamamos o cineasta, físico e podcaster Roberto “Pena” Spinelli pra uma conversa sobre a filmografia do diretor.

Convidado:
Roberto “Pena” Spinelli

Links:
Podcast O Brasil Vai pro Espaço

Equipe de gravação:
Silvana Perez
Ivo Costa
Samuel Bryan
Daniel Medeiros

Edição:
Silvana Perez

Arte:
Lucas Crizza

Filmes comentados no episódio:
Dente Canino (Kynodontas, 2009)
O Lagosta (The Lobster, 2015)
O Sacrifício do Cervo Sagrado (The Killing of a Sacred Deer, 2017)
A Favorita (2018)
Pobres Criaturas (2023)

Se você acompanha nosso conteúdo e pode nos ajudar a manter o Falando no Diabo e o Boca do Inferno vivos, acesse nosso Padrim e conheça as formas de colaborar e as recompensas.

Estamos no Spotify!

Falem com a gente! Estamos no InstagramTwitter e Facebook e, claro, no site!

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 5 / 5. Número de votos: 2

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

1 comentário

  1. Até recentemente, um pouco antes do episódio, o único filme que tinha visto do diretor tinha sido O Sacrifício do Cervo Sagrado. Não vi Dente Canino, mas meu preferido dos comentados fica entre O lagosta e Pobres criaturas, ainda não defini, pois os motivos que me fazem gostar de cada um deles são diferentes. Considero O lagosta mais “assustador”, com aquela sociedade que parece estar em algum lugar no futuro ou não e ser algo absurdo, mas que não deixa de ser a representação da nossa sociedade atual, que oprime e marginaliza qualquer um que não siga padrões criados, de todos os tipos, irreais e sem sentido.
    Já a experiência com Pobres criaturas foi bem diferente, mais leve, embora não seja um filme nesse tom. Gostei muito da estética e da trilha sonora. A jornada de Bella é incrível, como ela descobre e sente o mundo, como as cores surgem depois que ela sai de casa, como segue totalmente aberta e sem julgamentos preestabelecidos. Principalmente por se tratar de uma personagem feminina agindo com tamanha liberdade e naturalidade. Faz pensar como seria se todos fôssemos mais capazes de agir sem medos, apegos e preconceitos. E, ao dizer isso, não estou me referindo em nada às experiências sexuais da protagonista que tanto chocaram parte do público. Quanto a isso, parece que se as cenas de sexo não forem objetificando a mulher e a colocando como submissa, viram um problema para alguns.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *