Bates Motel - Temporada 2
Original:Bates Motel
Ano:2014•País:EUA Direção:Tucker Gates Roteiro:Carlton Cuse, Kerry Ehrin, Anthony Cipriano Produção:Justis Greene Elenco:Vera Farmiga, Freddie Highmore, Max Thieriot, Olivia Cooke, Nicola Peltz, Nestor Carbonell, Vincent Gale, Paul Jarrett, Michael O'Neill, Carolyn Adair, Gillian Barber, John Cassini |
A primeira temporada de Bates Motel foi uma das maiores, e melhores, surpresas nessa nova leva de seriados dentro do gênero de horror. Cada episódio terminava com um gancho que deixava o telespectador curioso e ansioso para o próximo. A excelente construção dos personagens e a atuação de Vera Farmiga como Norma, a super-protetora e ambígua mãe de Norman Bates, interpretado por Freddie Highmore como uma jovem encarnação de Anthony Perkins, só deixavam a série mais saborosa para os fãs do clássico Psicose, de Alfred Hitchcock e do livro homônimo de Robert Bloch. Era justo que a expectativa para o que viria a seguir fosse alta. Principalmente após o final do último episódio.
Então veio 2014 e Bates Motel aparentemente queimou todos os cartuchos em sua primeira temporada. Ao contrário do ano anterior, totalmente dedicado a apresentar os personagens, ambientes e mistérios, o segundo ano de Bates Motel foca na interação entre os personagens principais e a fictícia cidadezinha White Pine Bay, no Oregon, quando somos então apresentados à vida social e política de Norma, a todo o escalão do submundo das drogas de Oregon, e às aventuras sexuais de Norman, o garoto nerd e esquisitão mais cobiçado de White Pine Bay.
Frente à aparente necessidade de tornar os personagens, conhecidamente malignos, em figuras simpáticas ao público, a série se arrisca e acaba errando. A principal vítima dessa humanização é Norma, que passa de uma personagem forte e marcante para uma mãe chorona e irritante. Fica difícil imaginar o quanto desse seu comportamento levaria seu filho a se tornar o que vemos em Psicose.
Não vou nem começar a falar sobre o sex-appeal de Norman.
Enquanto isso, Dylan (Max Thieriot) ganha mais destaque ao ir galgando aos poucos a hierarquia dentro da organização criminosa que comanda a pequena cidade onde o motel dos Bates está localizado. Mas a maior surpresa fica por conta do Xerife Romero (Nestor Carbonell), que se mostra o personagem mais interessante desta temporada.
Talvez seja a mudança de alguns escritores e diretores em relação à primeira temporada, talvez seja a vontade de humanizar e tornar os personagens mais agradáveis ao público. Fato é que Bates Motel não conseguiu manter a qualidade do enredo embora ainda possua um dos melhores elencos em séries de TV da atualidade.
Não tão boa quanto a primeira temporada, mas ainda sim cheia de ótimos momentos! Um dos meus favoritos é quando o Norman surta com a namoradinha dele, a Cody, quando ela convence a Emma a pular no rio e ela “quase morre”. Interessante que agora o Norman tá em contato com o fato de que ele tem esses blackouts desde a época da morte do pai dele, e que ele faz coisas sinistras nesses períodos das quais ele não lembra depois. Achei genial o jogo de câmera numa cena onde aparece uma louça sendo lavada por alguém de avental, supostamente uma mulher, aí quando a cena abre a gente vê que não é a Norma, e sim o NORMAN! Alusão pura ao que acontece de fato em Psicose (a transfusão de identidade)! Os momentos do Norman falando como se fosse a mãe também ficaram muito bons!
concordo,foi um pouco fraca mesmo,mas mesmo assim estou louca pra ver a terceira 😉