Pânico Virtual
Original:Panic Button
Ano:2011•País:UK Direção:Chris Crow Roteiro:Chris Crow, Frazer Lee, John Shackleton, David Shillitoe Produção:John Shackleton Elenco:Scarlett Alice Johnson, Jack Gordon, Michael Jibson, Elen Rhys, Joshua Richards, Vern Raye, Meggie McCarthy, Sarah Parks, Tobias Jon |
Quatro estranhos vencem uma competição promovida por uma rede social e são convidados a uma viagem para Nova Iorque a bordo de um jato particular. No decorrer do voo, eles participarão de novos jogos de entretenimento que irão divulgar seus segredos mais obscuros e testar seus limites, culminando num pesadelo de ousadia e morte. Essa é a premissa básica do interessante thriller Panic Button, dirigido por Chris Crow (Devil’s Bridge) a partir de um roteiro escrito em parceria com Frazer Lee, John Shackleton e David Shillitoe.
Os filmes realizados em um ambiente único e com poucos atores sempre resultam em trabalhos curiosos e eficientes. Cubo, Jogos Mortais, Por um Fio, Enterrado Vivo, e tantos outros, conseguem prender a atenção do espectador mesmo fazendo uso de espaço e elenco reduzidos, desenvolvendo sua trama através da dinâmica dos personagens e da narrativa ágil. Não acontece de modo diferente com Panic Button, cuja história é conduzida basicamente por 5 atores, sendo que um quase não aparece, dando um lugar ao seu avatar de jacaré.
Jo (Scarlett Alice Johnson, de The Reeds), Max (Jack Gordon, de Truth or Dare e Floresta do Mal – Caminho da Morte), Dave (Michael Jibson, de Dominador de Corpos) e Gwen (Elen Rhys, de Caça às Bruxas) embarcam nesse pesadelo depois que aceitam os termos & condições do jogo sem se preocupar em lê-los – aliás, algo muito comum entre os frequentadores da internet. Assim, acontecem algumas etapas que apresentam a personalidade dos participantes, seja num jogo de perguntas e respostas – onde descobrimos o problema de bebida de Jo e os sites de perversão visitados por Dave, por exemplo – ou nas tarefas propostas no banheiro, onde a negação pode gerar o assassinato de algum conhecido do jogador.
É evidente a inspiração em Jogos Mortais: seja na presença do vilão escondido por algum boneco ou nas propostas inusitadas para alcançar seus objetivos. No entanto, diferente do longa de James Wan, os jogos estão relacionados a uma vingança pessoal, algo que você já viu em inúmeros filmes como o recente Nove Vidas. Há também algumas homenagens ao clássico 2001, Uma Odisseia no Espaço. Não apenas na imagem exibida na porta de acesso ao piloto, numa referência ao olho de Hal9000, ou na famosa frase Desculpe, mas eu não posso fazer isso, Dave.
Panic Button está distante de se tornar inesquecível. É um bom thriller, com cenas de tensão e bom desenvolvimento dos personagens, porém não traz um roteiro inovador ou alguma reviravolta que possa surpreender o público. Vale uma conferida sem esperar muito. E há sempre a possibilidade de apertar o botão de pânico ou, no caso, o stop do DVD Player.
pelas luvas pretas da uma sensação dos saudosos giallos …
GOSTEI DESSE FILME,É UM BOM THRILLER.