O Hobbit: A Desolação de Smaug
Original:The Hobbit: The Desolation of Smaug
Ano:2013•País:EUA, Nova Zelândia Direção:Peter Jackson Roteiro:Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson, Guillermo del Toro, J.R.R. Tolkien Produção:Carolynne Cunningham, Peter Jackson, Fran Walsh, Zane Weiner Elenco:Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armitage, Ken Stott, Graham McTavish, William Kircher, James Nesbitt, Stephen Hunter, Dean O'Gorman, Aidan Turner, John Callen, Peter Hambleton, Jed Brophy, Mark Hadlow, Adam Brown |
O diretor Peter Jackson entrou para a história do cinema ao presentear o mundo com a brilhante adaptação da saga literária de J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis. Em um daqueles raros momentos onde público e crítica concordam, a trilogia faturou milhões, colecionou elogios e alguns Oscars trazendo fama e reconhecimento para os envolvidos. Logo depois do lançamento da terceira parte, O Retorno do Rei, em 2003, alguns boatos começaram a circular de que o livro O Hobbit, também de J.R.R. Tolkien e uma espécie de prelúdio dos eventos vistos em O Senhor dos Anéis, também ganharia a sua adaptação cinematográfica.
Dez anos se passaram de brigas judiciais pelos direitos de O Hobbit, assim como mudanças de produtoras e até a possibilidade de que o novo filme não fosse dirigida por Peter Jackson. Quando todas as questões pareciam solucionadas, eis que uma informação pegou os fãs de surpresa. O Hobbit não seria adaptado em um filme, mas sim em três: Uma Jornada Inesperada (2012), A Desolação de Smaug (2013) e A Batalha dos Cinco Exércitos (2014). O que todos queriam saber era se um livro com pouco mais de 300 páginas (dependendo da edição), teria fôlego para três filmes, cada um com quase três horas de duração.
O Hobbit traz a história de um jovem e relutante hobbit Bilbo (Martin Freeman), que acaba sendo convocado pelo mago Gandalf (Ian McKellen) para acompanhar um grupo de anões em uma jornada até a montanha solitária, onde o dragão Smaug usurpou as riquezas e o reino dos pequeninos.
Para Uma Jornada Inesperada, ficou claro que o visual, efeitos especiais e de som, além das cada vez mais aprimoradas cenas de batalha estariam de volta. No entanto, logo percebeu-se também que não se tratava apenas de uma adaptação do livro, uma vez que personagens que não existem na publicação foram vistos na tele grande, como Saruman (sempre um prazer ver Christopher Lee em cena) e Frodo (Elijah Wood), embora, verdade seja dita, estes apareceram poucos minutos sem comprometer o enredo. No entanto, alguns outros personagens que eram citados em apenas uma página no livro ganharam muito destaque no cinema, como o orc pálido, alçado como principal vilão de Uma Jornada Inesperada. Esta readequação parecia fundamental para expandir a trama e sustentá-la em três capítulos. No entanto, diferente de qualquer filme de O Senhor dos Anéis, o primeiro capítulo de O Hobbit parecia perder um pouco o seu ritmo, o que pode ser crucial em uma trama com 169 minutos.
Se estes problemas eram pontuais no filme de 2012, a questão torna-se ainda pior em A Desolação de Smaug. Com 161 minutos de duração, a produção tem sérios problemas com o seu ritmo e isto é claramente percebido no resultado final. Apesar de visual fantástico com belas imagens (perfeitas para quem for assistir em 3D), da sonoplastia impecável e das movimentadas e bem coreografadas cenas de batalha e perseguição, a trama se arrasta com sequências muito longas.
Em A Desolação de Smaug, Bilbo e cia seguem para a montanha solitária. No meio do caminho, eles vão ser caçados por orcs, presos por elfos e perseguidos por homens. Neste caminho, destaque para algumas sequências bem realizadas como a fuga nos barris ou o embate de Galdaf com Sauron. O momento alto da trama acaba sendo o encontro com Smaug. No entanto, mesmo estas cenas acabam sendo excessivamente longas. Além disso, o roteiro bagunça ainda mais o que foi visto no primeiro filme ao trazer agora o elfo Legolas (Orlando Bloom), que não existe no livro O Hobbit e aqui tem papel de destaque. Além dele, os roteiristas de plantão criaram a elfa Tauriel (Evangeline Lilly) para um improvável triângulo amoroso entre Legolas e um dos anões. Este romance não existia no livro como também não fazia parte do roteiro original, o que demandou gravações extras a pedido do estúdio.
Tantas mudanças e inclusões de personagens acabam por prejudicar uma trama que tinha tudo para ser uma produção tão querida quanto os três filmes de O Senhor dos Anéis. A Desolação de Smaug possui sim alguns bons momentos e mensagens interessantes. A temática da ganância, por exemplo, está presente na trama. Além disso, a película é mais sombria do que o primeiro filme, o que acaba respondendo como mais um ponto positivo. No entanto, a sensação de que o contador da história está “enrolando” e estendendo desnecessariamente a trama é quase que um pensamento generalizado ao assistir ao filme. Fica a dica para o terceiro filme de O Hobbit, A Batalha dos Cinco Exércitos, trabalhar mais com qualidade do que com tempo de duração.
O Hobbit deveria ter sido apenas um filme (3:20 de duração seria o suficiente para contar a estória). Ao dividir em 3 filmes se alongou demais para uma estória curta de Tolkien. Uma pena.
Tbm não concordo com grande parte da critica o filme foi muito bom, achei melhor que ó primeiro, mas realmente teve cenas muito chatas que me obrigaram a avançar o filme, achei o final bem fraco, mas o resto foi show notar as belas paisagens, as lutas nos barris foram muito boas de tirar o folego. Agora e esperar o ultimo espero que seja tão bom quanto eu tó imaginando a batalha dos 5 exércitos.
Acompanho sempre o site, mais me desculpem vocês foram infelizes na crítica do filme. O filme é excelente, sempre gostei da franquia O Senhor Dos Anéis, gostei bastando do primeiro Hobbit, e gostei mais ainda deste. Diferente dos outros filmes, esse foi o único que eu realmente senti o tempo voar enquanto o assistia, de tão bom que é. As cenas de batalha são muito bem construidas (detalhe para à descida dos barris na cachoeira, memorável). O dragão Smaug, íncrivel. Nunca vi um dragão tão exuberante e poderoso como esse. Teve criança na sala de cinema, que quando Smaug soltou suas primeiras falas, começaram a chorar e os pais tiveram que tirar da sala rs… Agora é esperar para ver como vai terminar, mais até o momento a saga do Hobbit está nota 10. Me desculpem pessoal do Boca, adoro o site, mais quando vocês fazem uma crítica de algum filme do gênero fantasia/aventura vocês sempre dão duras críticas, não basta apenas olhar com carinho para filmes de horror. Vale à dica.
Felipe, a questão aqui não é se tratar de um filme de outro gênero. Eu mesma adorei Uma Jornada Inesperada, sou muito fã do livro e da obra de Tolkien em geral e achei A Desolação de Smaug muito abaixo do que eu estava esperando. É uma questão de ponto de vista. Os colaboradores do Boca não gostam exclusivamente de horror também 😉
No começo do filme, senti como se estivesse assistindo a um resumão do livro. Porra, o Beorn apareceu o que, 5 minutos? E aí socam essa papagaiada toda do Kili com a Tauriel que toma um tempo dos infernos. Peter Jackson pisou na bola dessa vez…
eu não conheço o livro mas adorei esse personagem e queria ver mais coisas no filme sobre ele .
odeio o senhor dos anéis,então não me arrisco a assistir nem esse e nem o primeiro hobbit,deve ser chato pra kraí, desculpem a sinceridade hahaha,pessoas me cruxificaram em 3 2 1 …………
É sua opinião, Vanessa, não tem por que te crucificarem 😉
Discordo totalmente, inclusive esse é um dos poucos sites que não gostaram do filme, mas para um site que gosta de “A Maldição de Chucky”.
Foi quase isso que disse no meu comentário. O pessoal do Boca, têm essa mania de só elogiar filmes de horror.
a A Maldição de Chucky é irado cara!! e um filme não é melhor que o outro por causa do gênero , eu gosto do Hobbit mas também acho ele um pouco longo demais mas é questão de gosto muita gente amou o filme mas não se agrada a todos concorda?