Grip of the Strangler
Original:Grip of the Strangler
Ano:1958•País:UK Direção:Robert Day Roteiro:John Croydon, Jan Read Produção:John Croydon Elenco:Boris Karloff, Anthony Dawson, Jean Kent, Elizabeth Allan, Vera Day, Tim Turner, Diane Aubrey, Max Brimmell, Leslie Perrins, Jessica Cairns |
James Rankin (o sempre impecável Boris Karloff) é um novelista bem sucedido, que decide escrever um livro de não-ficção a respeito de um serial killer condenado à morte vinte anos antes. Rankin crê que um inocente foi levado à forca, enquanto o verdadeiro assassino ainda está vivo. A investigação se torna obsessiva, e Rankin se vê numa espiral de loucura, que faz com que se transforme em uma besta assassina, recriando os mesmos crimes que investiga.
Pequena produção em preto e branco, Grip of the Strangler parte de uma premissa relativamente batida (afinal de contas, combinar serial killers e dupla personalidade não é novidade desde O Médico e o Monstro) e consegue criar um pequeno grande thriller. Parte do mérito vai para a fotografia e direção de arte, que criam um ambiente tétrico. Boris Karloff convence como o pacato escritor e como o monstro sanguinário, criando uma surpreendente transformação facial através do simples truque de tirar a dentadura e sugar os lábios para dentro.
A Amalgamated Productions foi uma pequena produtora britânica, que, em sua curta vida entre 1957 e 1959, lançou seis películas de horror e ficção científica. Faz parte de uma geração de produtoras de horror preto e branco clássico (de fato, Grip of the Strangler tem todo o ar de filme dos anos 30) que acabaram perdendo o bonde do tempo no final dos anos 50, suplantados pela Hammer, com seus filmes coloridos com altas doses de sensualidade. O valor histórico é certamente fator decisivo para conferir Grip of the Strangler, mas, acima de tudo, o filme vale por ser uma história de terror das boas, com caveiras, cemitérios, estrangulamentos e Boris Karloff fazendo a sua mágica.
deve ser ótimo 🙂