Maldição
Original:An American Haunting
Ano:2005•País:UK, Canadá, EUA, Romênia Direção:Courtney Solomon Roteiro:Courtney Solomon, Brent Monahan Produção:Christopher Milburn, André Rouleau, Courtney Solomon Elenco:Donald Sutherland, Sissy Spacek, Rachel Hurd-Wood, James D'Arcy, Matthew Marsh, Thom Fell, Vernon Dobtcheff, Shauna Shim |
Dentre as inúmeras histórias que inspiram a imaginação americana, existe uma considerada realmente assustadora e dramática. Trata-se da Lenda da Bruxa Bell, uma entidade que teria assombrado uma família em Adams, no Tennessee, e ocasionado a morte de uma pessoa, até influenciar o sétimo presidente dos Estados Unidos, Andrew Jackson, a uma busca pela verdade dos fatos. Como todo causo assustador, este também serviu de inspiração para algumas produções no cinema como A Bruxa de Blair (1999), Bell Witch Haunting (2004), Bell Witch: The Movie (2007) e o alvo desta análise, Maldição (2005), dirigido por Courtney Solomon (Resgate em Alta Velocidade, 2013), e que teve uma passagem pelos cinemas brasileiros em 29 de setembro de 2006.
Antes de falar do filme, é preciso conhecer a lenda. Nos idos do século XIX, o fazendeiro John Bell vivia bem com sua família na região já mencionada, até sofrerem os ataques de uma bruxa, a conhecida Kate Batts. Como todo poltergeist que se preze, teve início com barulhos estranhos pela morada. Depois foram relatadas agressões a familiares, objetos que se moviam sozinhos e o agito de animais. Em 1894, Martin Van Buren Ingram relatou em sua obra An Authenticated History of the Bell Witch mais detalhes do caso, dizendo que a entidade maléfica se chamava Kate e que a maior influência ocorreu com a filha mais nova, Betsy, principalmente após seu envolvimento com Joshua Gardner. Há relatos que indicam que a maldição da família Bell começou após encontrarem em frente à casa uma criatura híbrida de cão e coelho; e também há os que dizem que os Bells foram envenenados pela bruxa ou teria sido uma vingança da maléfica após a morte de um escravo. Enfim, há tantas variações e contradições nos acontecimentos que até existe uma certa dúvida sobre o envolvimento do Presidente americano, ou a veracidade das notas da obra de Ingram. Essas possibilidades permitem as diferenças entre os filmes que se inspiraram na lenda, e nas narrações ao pé de uma fogueira.
O longa Maldição teve inspiração no livro The Bell Witch: An American Haunting, de Brent Monaha, e acrescentou até mesmo uma subtrama passada no século XXI a respeito de uma mãe divorciada (Susan Almgren) cuja filha (Isabelle Almgren-Doré) vem sofrendo as perseguições de uma assombração. Com pesadelos cada vez mais intensos, a mãe encontra uma carta do século XIX, escrita por um ex-morador da residência e que traz detalhes do que aconteceu no passado. Nos relatos, John Bell (o ótimo Donald Sutherland) está sendo acusado pela igreja de roubar as terras de uma moradora. Pela perda da honra, Bell tem ganho de causa, o que incomoda Kate Batts (Gaye Brown), uma senhora conhecida por realizar bruxaria no vilarejo. Antes de sair, ela amaldiçoa John Bell e sua filha Betsy (Rachel Hurd-Wood, de Solomon Kane – O Caçador de Demônios) a conhecer o inferno das desgraças.
Logo coisas estranhas começam a acontecer. Betsy fica doente, e passa a agir com agressividade, e sofre surras constantes de uma entidade invisível; John é perseguido por um lobo negro; sons inexplicáveis, cobertor puxado e pesadelos completam o cardápio. O professor de Betsy, Richard Powell (James D’Arcy, de A Viagem, 2012), não acredita no sobrenatural e decide comprovar sua teoria, passando uma noite no local. O espírito fica ainda mais agressivo, deteriorando ainda mais a família, até obrigar o patriarca a procurar a bruxa para tentar corrigir o atrito. Contudo, os motivos dos atos da entidade podem ir além de uma vingança sobre posse de terra, tendo relação com violência doméstica.
Courtney Solomon brinca com a câmera como se conduzisse o passeio do fantasma pela casa, porém a criatividade não vai além disso. Maldição carrega “a maldição” dos clichês de filmes de casas assombradas, sem assustar ou surpreender o espectador, embora a história desperte curiosidade. Se o elenco faz um trabalho correto, o enredo é apenas comum, deixando de lado a força da bruxa para um intenso drama familiar. É sempre interessante quando um filme de horror acrescenta elementos de um pesadelo caseiro, como se a entidade fizesse parte da família, mas um pouco mais de ousadia seria bem-vindo.
Gostei mas achei confuso pq no final do filme mostra o pai dela abusando dela ou seja me parece que nesse caso não era entidade nenhuma
Penso que era um Poltergeist que assombrava a família. O filme nos mostra que aparentemente o patriarca da família abusava a sua própria filha. A bruxa Batts disse que ela não amaldiçoou ninguém, e que foi o próprio John Bell quem colocou a família naquela situação terrível…
Não entendi final d filme ??
O filme não é tão ruim assim,muito pelo contrário.
Elizabeth linda como sempre
Uma das poucas criticas favoráveis que li desse filme assustadoramente ruim.
Não entendi nada desse filme! Muito confuso…a garota via seu próprio espírito?? Sem noção…
Não entendi nada d filme …final confuso ??
Boa noite
e! Por favor !explicar o final deste filme.desenha por favor! !! Obrigado