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A Noiva do Monstro (1955) (2)

A Noiva do Monstro
Original:Bride of the Monster
Ano:1955•País:EUA
Direção:Edward D. Wood Jr.
Roteiro:Edward D. Wood Jr., Alex Gordon
Produção:Edward D. Wood Jr.
Elenco:Bela Lugosi, Tor Johnson, Tony McCoy, Loretta King, Harvey B. Dunn, George Becwar, Paul Marco, Don Nagel, Bud Osborne

Indubitavelmente, este é o melhor e o mais feliz dos filmes feitos por Ed Wood. Por mais que seja paupérrimo e improvisado, as coisas funcionam e os atores se divertem, o que resulta em algo não forçado e extremamente agradável, especialmente as cenas em que Bela Lugosi aparece fazendo seus trejeitos clássicos e suas caretas típicas de cientista louco.

Aqui ele interpreta o Dr. Eric Varnof, um gênio cujo talento não fora reconhecido. Isolado em sua mansão em ruínas no meio do pântano, ele pretende criar uma raça de super-homens atômicos para dominar o planeta. Com a ajuda de Lobo (Tor Johnsonn), um grandalhão débil mental com cara de poucos amigos, ele coleta cobaias para realizar as experiências. Acontece que Lobo acaba se apaixonando por uma repórter bisbilhoteira (Loretta King) que seria a próxima vítima, e tenta impedir o cientista, que o mata, pois apesar de parecer mais frágil e vulnerável que um castelinho de areia, ele mesmo era um super-homem atômico.

A Noiva do Monstro (1955) (1)

No final, depois de muita perseguição e depois de enfrentar um grotesco polvo de borracha e uma gigantesca pedra de isopor, explode num típico cogumelo nuclear. Um fato curioso e pouco conhecido pelos fãs é que em 1957 surgiu um outro filme B com proposta bastante semelhante, só que agora estrelado por John Carradine: O Extraordinário. Neste aqui vemos um cientista louco que pretende criar uma raça imortal de seres humanos com a implantação no cérebro de uma glândula artificial; todas as suas experiências, entretanto, fracassam, e tudo que ele consegue criar é uma legião imortal de mutantes. Para variar, seu ajudante é ninguém menos que Lobo (sim, este mesmo nome), também interpretado por Tor Johnson.

Assim como Bride of the Monster, esse O Extraordinário também é uma produção paupérrima, divertidíssima, só que muito mais rara. Mas será que foi consciente ou inconscientemente que Ed Wood deu a um completamente arruinado o papel de super-homem atômico?…

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