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A Vila (2004) (3)

A Vila
Original:The Village
Ano:2004•País:EUA
Direção:M. Night Shyamalan
Roteiro:M. Night Shyamalan
Produção:Sam Mercer, Scott Rudin, M. Night Shyamalan
Elenco:Sigourney Weaver, William Hurt, Joaquin Phoenix, Bryce Dallas Howard, Adrien Brody, Brendan Gleeson, Cherry Jones, Celia Weston, Frank Collison, Jayne Atkinson, Judy Greer, Jesse Eisenberg

Em 03/09/04 entrou em cartaz nos cinemas brasileiros mais um filme dirigido pelo indiano M. Night Shyamalan, A Vila (The Village), dando sequência à conhecida e famosa série de produções com temática fantástica feita pelo cineasta como O Sexto Sentido (99), sobre fantasmas e o menino que via pessoas mortas, Corpo Fechado (2000), uma história diferente sobre quadrinhos e super-heróis, e Sinais (2002), sobre invasão alienígena e questionamento da fé religiosa. Seus filmes normalmente tem um grande apelo popular, com números significativos de bilheteria e elencos com atores famosos como Bruce Willis, Samuel L. Jackson e Mel Gibson, porém sua filmografia tem dividido bastante a opinião dos críticos, através de impressões bem opostas.

Como fã e apreciador do cinema fantástico, eu particularmente gostei de todos os seus filmes, os quais possuem uma interessante inclinação para a exploração de situações de suspense, mistério, horror e ficção científica, tendo como característica comum em todos eles a apresentação de um final surpresa. No caso de A Vila não foi diferente, com o cineasta também produzindo e escrevendo o roteiro, contando uma história atraente com momentos sutis de horror sugerido, mostrando um pequeno vilarejo em 1897 (informação obtida graças a uma inscrição na lápide de um túmulo logo no início do filme), localizado no interior de uma floresta imensa, e longe de qualquer cidade.A Vila (2004) (2)

As pessoas vivem isoladas do mundo externo, mantidas organizadas como uma sociedade disciplinada através de um grupo de dirigentes liderados por Edward Walker (William Hurt). Os mais jovens são ensinados na escola da comunidade rural a temer uma raça de criaturas lendárias carnívoras que vivem ocultas na floresta que cerca toda a vila, chamados por eles de Aqueles de Quem Não Falamos, existindo um acordo histórico entre ambas as partes para não haver invasão de seus respectivos domínios.

Porém, quando morre o filho pequeno de um dos dirigentes, August Nicholson (Brendan Gleeson, de Extermínio), devido à falta de cuidados médicos, um jovem inconformado chamado Lucius Hunt (Joaquin Phoenix, que também esteve em Sinais) pede autorização para cruzar o limite da floresta e procurar por remédios na cidade, indo contra a vontade de sua mãe, Alice (Sigourney Weaver), e causando um clima de instabilidade na vila. E quando uma bela jovem cega, Ivy Walker (Bryce Dallas Howard, filha do diretor Ron Howard), decide atravessar a fronteira proibida da floresta também em busca de medicamentos para um amigo ferido num acidente envolvendo o deficiente mental Noah Percy (Adrien Brody), uma série de incríveis mistérios e segredos são revelados sobre as origens da vila e as temíveis criaturas que assombram a floresta.

A Vila (2004) (1)

A Vila é um filme com pouca ação e uma história mais voltada para a sugestão de um horror à espreita, com um grande elenco e repleto de mistérios e revelações que tentam surpreender a quem procura uma leve e despretensiosa diversão no cinema. Um dos fatos que mais dividiu as opiniões dos espectadores foi justamente a surpresa final, numa inteligente e oportuna crítica social que pode ser considerada decepcionante ou satisfatória dependendo da reação de cada um (no meu caso foi bem aceita), mas independente disso o filme apresenta uma história interessante e atrativa que merece ser enaltecida.

Entre as curiosidades, vale destacar que no início o filme iria se chamar The Woods (A Floresta), mas como o nome já pertencia a uma outra produtora, os realizadores mudaram o título para o definitivo The Village, corretamente traduzido como A Vila no lançamento no Brasil, que aliás ocorreu pouco mais de um mês após a estreia americana em 30/07. As filmagens ocorreram em aproximadamente dois meses, com um orçamento de 60 milhões de dólares. Outro detalhe curioso foi a presença rápida do próprio diretor Shyamalan numa cena onde sua imagem pode ser vista discretamente refletida na porta de vidro de um armário de remédios.

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4 Comentários

  1. Eu adorei o filme, assim como sinais, e o sexto sentido. Esses são isso filmes que não me canso de ver.👏🏼👏🏼👏🏼

  2. Eu achei o filme lento na primeira vez que vi, mas é um ótimo suspense, espero que o próximo filme dele não seja só um found footage comum.

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