4.8
(5)
A Zona Misteriosa
Original:Crouch End
Ano:2006•País:EUA, Austrália
Direção:Mark Haber
Roteiro:Kim LeMasters, Stephen King
Produção:Jeffrey M. Hayes, John J. McMahon
Elenco:Claire Forlani, Eion Bailey, Linal Haft, Eva Lazzaro, Ryan Sheldrake, Kenneth Ransom, Luke Walker, Jennifer Congram, Monica Maughan, John Flaus, Ron Haddrick

Exibido pela primeira vez no mesmo dia de Battleground, A Zona Misteriosa é o elo mais fraco das adaptações e foi baseado no conto “Crouch End“, agora sim, do livro “Pesadelos e Paisagens Noturnas” – embora sua primeira publicação tenha ocorrido na antologia em homenagem a H. P. Lovecraft intitulada “New Tales of the Cthulhu Mythos“, de 1980, e por conta disso está repleto de referências propositais ao autor.

O roteiro acompanha a supersticiosa Doris (Claire Forlani, de O Medalhão e Encontro Marcado) e o advogado bem sucedido Lonnie Freeman (Eion Bailey, de Caçadores de Mentes) são recém-casados e estão em lua de mel na cidade de Londres. Tudo vai muito bem até que Lonnie recebe o telefonema de John Squales, seu provável futuro chefe o convidando para jantar em sua casa que fica em um bairro chamado Crouch End.

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Após dificuldades em encontrar alguém com coragem suficiente pra os transportar ao local combinado – considerado amaldiçoado por supersticiosos como Doris – o casal consegue que um táxi pilotado por um senhor de idade os leve a Crouch End. Durante o percurso o velho homem desata a contar as histórias envolvendo o bairro e seu passado sórdido. A inocente Doris, que já não gostava da ideia de interromper sua lua de mel para um jantar de negócios, rompe em hesitações. Lonnie está firme em sua decisão; para ele causar esta boa impressão é aumentar suas chances na empresa.

O táxi finalmente chega em Crouch End, e o local está assustadoramente deserto. O veículo desaparece antes que Doris tenha a chance de pagar a corrida. E o casal tenta localizar a residência de John, mas duas crianças sinistras brincando com uma bola, um gato com uma ferida horrível (e infelizmente mal-feita) cruzam os seus caminhos. Sem conseguir raciocinar sobre o que acontece, ambos procuram manter a sanidade diante dos eventos bizarros. Quais segredos escondem Crouch End e por que este lugar parece parado no tempo?

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A ação decorre sutilmente e, bem, talvez sutil demais e isso enfraquece demasiadamente o suspense. Outro ponto crítico está onde a apresentação deveria ter a maior força: depois de despejar muitos minutos de um mistério convincente, o clímax é totalmente desperdiçado com CGI de baixa qualidade e um nível alto demais de surrealismo para um trabalho mainstream para a televisão. O diretor Mark Haber deveria ter pensado em uma abordagem mais simples para tornar a história mais convincente.

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E apesar da interpretação condizente do paranoico Eion Bailey, Claire Forlani demonstra um bocado de apatia em seu papel. Sua forma de expressar desespero repleto de caras e bocas exageradas soam falsas, quebram a correspondência com a personagem e deixa a nós espectadores agoniados de uma maneira ruim.

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Entretanto nem tudo são paus e pedras e existem alguns elogios a serem feitos: a qualidade dos aspectos técnicos da produção como a os visuais ricos e a qualidade da trilha sonora são invejáveis. Pode-se dizer que são equivalentes às boas produções de cinema, concluindo o episódio ruim, mas que vale como passatempo devido as suas qualidades técnicas, as referências Lovecraftianas e a curta duração.

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1 comentário

  1. Eu queria rever o filme a cidade do Rock and roll

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