Noite das Travessuras (2013)

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Mischief Night (2013)

Noite das Travessuras
Original:Mischief Night
Ano:2013•País:EUA
Direção:Richard Schenkman
Roteiro:Jesse Baget, Richard Schenkman, Eric D. Wilkinson
Produção:Jesse Baget, Richard Schenkman, Eric D. Wilkinson
Elenco:Ian Bamberg, Noell Coet, Adam C. Edwards, Stephanie Erb, Daniel Hugh Kelly, Erica Leerhsen, Shannon Makhanian, Charlie O'Connell, Richard Riehle

Com o título traduzido literalmente do original americano “Mischief Night”, o filme de horror Noite das Travessuras é ambientado na véspera da tradicional festa de “Halloween” nos Estados Unidos. Foi exibido pelo canal de TV a cabo “SyFy”, conhecido por patrocinar o moderno cinema fantástico bagaceiro, e tem a direção, roteiro e produção de Richard Sckenkman, o mesmo cineasta da tranqueira colossal Abraham Lincoln Vs. Zombies (2012), da produtora “The Asylum”.

Emily Walton (Noell Coet) é uma adolescente de dezessete anos que ficou cega após um evento traumático emocional quando tinha oito anos, num acidente de carro que matou sua mãe. Ela faz tratamento psicológico para tentar um dia recuperar a visão. Vivendo com seu pai super protetor, David (Daniel Hugh Kelly), ela tem um namorado, Jimmy (Ian Bamberg). Na véspera do “Halloween”, sozinha em casa após seu pai se ausentar para um raro encontro amoroso, a jovem é atacada por um psicopata assassino mascarado usando uma capa amarela de chuva (interpretado por Adam C. Edwards, mais conhecido por seus trabalhos como dublê). O desafio da garota agora é conseguir se defender, mesmo com as dificuldades causadas pela cegueira, lutando por sua vida contra um invasor que está eliminando todos que chegam perto dela.

O filme é um típico “slasher” sem graça como aqueles da sessão “Supercine” das noites de Sábado da “TV Globo”, ou seja, fraquinho, previsível e repleto de clichês cansativos que não acrescentam absolutamente nada ao gênero. O roteiro é tão óbvio e sem originalidade, que é difícil até imaginar como uma equipe de produção consegue encontrar motivação com uma história dessas para fazer mais um filme igual a diversos outros anteriores. E cujo resultado final certamente teria uma reação fria do espectador, condenando-o para o cemitério dos filmes esquecidos.

É um daqueles exemplos de história onde durante uma hora e meia de filme não existe qualquer tipo de intervenção policial, acontecendo apenas no desfecho com a audição da tradicional sirene de alerta (e nem é “spoiler” mencionar isso de tão previsível), somente após o encerramento dos eventos patéticos. Ou seja, a polícia surge depois que tudo já aconteceu e não se precisa mais dela, facilitando o trabalho do roteirista em deixar o psicopata agir tranquilamente durante todo o tempo, colecionando vítimas.

Curiosamente, em determinado momento, a garota cega está com a televisão ligada exibindo o clássico de zumbis A Noite dos Mortos-Vivos, de 1968, dirigido por George Romero. Também é curioso citar que existe outro filme com o nome original exatamente igual, lançado um ano depois em 2014, e com temática muito parecida, mostrando uma jovem babá sendo aterrorizada por um psicopata mascarado, reforçando a falta de originalidade e empenho dos realizadores em tentar mostrar algo diferente.

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Juvenatrix

Uma criatura da noite tão antiga quanto seu próprio poder sombrio. As palavras são suas servas e sua paixão pelo Horror é a sua motivação nesse Inferno Digital.

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