![]() Hellbreeder - O Desconhecido
Original:Hellbreeder
Ano:2004•País:UK Direção:James Eaves, Johannes Roberts Roteiro:James Eaves, Johannes Roberts Produção:James Eaves, Johannes Roberts Elenco:Lyndie Uphill, Dominique Pinon, Darren Day, Tina Barnes, Jonathan Sidgwick, Ian Cullen, Carrie Cohen, Harold Gasnier |
Crianças estão sendo assassinadas cruelmente por uma terrível força maligna que se camufla de palhaço e deixa um rastro de sangue, medo e pavor. O Mal oferece um balão aproveitando-se da inocência de sua vítima para saciar sua fome e sede, transformando uma região suburbana num lugar semelhante ao inferno. Se você se lembrou de It – Uma Obra-Prima do Medo ou até mesmo da obra original do mestre Stephen King, saiba que esta também é a premissa de um dos trabalhos iniciais do cineastas Johannes Roberts (do excelente 47 Meters Down) em parceria de James Eaves.

Com o desfecho da terrível noite que culminou com a morte do pequeno, um casal de policiais assume a responsabilidade de solucionar o assassinato da criança. Contudo, mesmo com a boa vontade aliada à incompetência da polícia, que sempre atrapalha as investigações com suas regras de disciplina e conduta, Alice decide por conta própria investigar os novos crimes em busca de vingança. Seguindo seus instintos ela consegue chegar ao homem que acredita ser o assassino e coloca a arma sob sua cabeça, mas sua dúvida pelo motivo a faz aguardar uma possível explicação pelos cruéis atos. O misterioso homem se isenta da culpa e se denomina caçador de palhaços demônios (!!) e ambos partem para uma jornada a procura do terrível ser chamado “Hellbreeder”, uma mistura indigesta de lobisomem e vampiro (!!) sob a pele de um bondoso palhaço.
Apesar da ideia parecer atrativa (se é que parece), sua narrativa lenta e repleta de alucinações, pesadelos e metáforas afunda qualquer expectativa que se poderia ter. Há tantas cenas repetidas que fica quase impossível acompanhar o filme sem um bocejo, contendo a vontade de mudar a programação. Conte quantas vezes o palhaço aparece rugindo para a tela; ou quantas vezes Sam, o filho assassinado, diz “Balão”; ou ainda a quantidade de cenas em que a família da jovem aparece alertando sobre os mesmos perigos e atitudes. Reza a lenda que os diretores/roteiristas deixaram o filme pronto, com o título “Alice”, e entregaram para o estúdio, que fez inúmeros cortes inclusive eliminando todas as cenas de alguns atores e os momentos mais fortes do longa. Após o massacre, cobriram os buracos com cenas repetidas e enfatizaram os momentos de nudez e sexo, sem que essas repetições e acréscimos fizessem a diferença. Realmente o espectador nunca fica sabendo como Alice encontrou o caçador de palhaços, já que depois de um corte ela já aparece apontando a arma para sua cabeça.
Outro ponto negativo que se destaca é o uso abusivo de uma trilha sonora incidental cansativa, durante os 85 minutos de tortura. Apesar da capa chamativa e de seu possível interesse pelo subgênero dos palhaços assustadores, acredite, é melhor Hellbreeder continuar desconhecido!

























Com todo respeito ao critico Marcelo, que gastou tempo e energia eletrica para escrever essa resenha, mas, eu não consegui ler mais nada depois de “Hellbreeder”, uma mistura indigesta de lobisomem e vampiro (!!) sob a pele de um bondoso palhaço”…