Os Vampiros de Salem´s Lot - O Retorno
Original:A Return to Salem's Lot
Ano:1987•País:EUA Direção:Larry Cohen Roteiro:Larry Cohen Produção:Paul Kurta Elenco:Michael Moriarty, Samuel Fuller, Ricky Addison Reed, Andrew Duggan, Evelyn Keyes, Jill Gatsby, June Havoc, Ronee Blakley |
Diferente de Ben Mears (David Soul), depois da experiência com o temível Kurt Marlow, Stephen King retornou à cidade de Salem´s Lot em 78, em um conto da antologia Sombras da Noite. A boa recepção da minissérie chegou a animar a NBS na produção de uma continuação oficial, produzida por Richard Korbitz e tendo o envolvimento do escritor Robert Bloch. Contudo, o projeto não saiu do papel, mas inspirou uma realização pessoal de Larry Cohen, um dos cotados para a direção da primeira adaptação. Assim, em 1987, Os Vampiros de Salem´s Lot – O Retorno conquistou uma passagem limitada pelos cinemas americanos em maio, sem o mesmo carisma e qualquer identificação com o trabalho original.
Também envolve um retorno. O antropologista Joe Weber (Michael Moriarty), em seu estudo sobre a cultura de povos, é interrompido durante a pesquisa sobre os rituais de sacrifício de uma tribo indígena (lê-se, meia-dúzia de atores que não lembram índios, em movimentos clichês, nem notando a presença do homem branco) para buscar seu filho, o rebelde Jeremy (Ricky Addison Reed) no aeroporto. Sem a convivência e com a frieza de um pai distante, Joe decide levá-lo a sua cidade natal, Salem´s Lot, pela herança de uma velha casa.
Aparentemente desabitada durante o dia, tendo apenas alguns poucos transeuntes como um agente (David Holbrook) e um frentista, a cidade ganha “vida” com a chegada da noite, quando todos os habitantes aparecem para o cotidiano local. Quando Joe conhece o juiz Axel (Andrew Duggan) e reencontra sua falecida tia Clara (June Havoc), ele descobre que quase todos os habitantes da cidade foram transformados em vampiros, e será poupado desde que aceite uma tarefa ingrata: escrever a Bíblia dos vampiros para ser publicada em 200 anos.
Apesar da escravidão aparente, Joe fica feliz ao reencontrar uma ex-namorada, Cathy (Katja Crosby), com o mesmo visual da época, enquanto seu filho demonstra interesse em fazer parte da maldição, mesmo que tenha que viver para sempre como adolescente, principalmente quando conhece a bela Amanda (a estreia de Tara Reid nos cinemas). Um distanciamento obrigatório do jovem e a chegada do estranho Dr. Van Meer (Samuel Fuller), na caça por nazistas, levam o protagonista a um exame de consciência e a necessidade de buscar um meio de exterminar os vampiros e fugir do local.
Embora o conceito seja interessante – uma cidade inteira de vampiros, despertando sensações de ameaça constante e claustrofobia -, a realização é bem fraca, condizente com outros trabalhos de Cohen, de Nasce um Monstro (74). Não há do que reclamar pelo sangue exposto, nem de alguns efeitos melhores do que da minissérie como os vampiros que se dissolvem e a caracterização original do juiz num monstro com a face de borracha. Mas, mesmo com todas as dificuldades que uma reação poderia permitir – ora, é a cidade inteira, incluindo as sentinelas que caminham durante o dia -, tudo acaba fluindo muito bem para os personagens no roteiro de Cohen e James Dixon.
No entanto, nada é mais incômodo que a total ignorância pelo trabalho original de Stephen King. Não há menção a nenhum morador do filme anterior, nem mesmo à mansão Marsten ou o poderoso Marlow. E para intensificar essa desconexão, os vampiros chegam a dizer que estão na cidade desde sua origem, há 300 anos, como se não houvesse a minissérie e todos os acontecimentos da obra do escritor. Fica evidente que o roteiro poderia se passar em qualquer outra cidade pequena habitada por sugadores de sangue, mas a relação é obviamente oportunista como as continuações de Colheita Maldita.
Aliás, o oportunismo é tamanho que a capa do filme, incluindo o lançamento em DVD caprichado pela Fear Films, traz a mansão Marsten e Kurt Marlow como destaques, tendo cenas da minissérie na contra-capa e o trailer do original, entre os extras. Parece que Larry Cohen queria realmente voltar para Salem´s Lot nem que fosse por caminhos tortuosos e menos assustadores.
Eu me deparei com esse troço no streaming Max, e mesmo já tendo lido críticas péssimas a respeito, fui tirar a prova. Caramba, se assisti 30 minutos, foi muito. Ruim de doer, atuações tristes, roteiro totalmente perdido. Abandonei.
Assisti um dia desses depois de um ano que comprei para a coleção, o que dizer desse filme ele tem o mesmo clima idêntico ao filme da coisa kkk incrível bem canastrão com fugas e extermínio das pessoas possuídas seja com a coisa ou os vampiros.
Outra coisa que me lembrou fora o filme a coisa pelo fato de ter o mesmo diretor e o mesmo ator, parecia que estava vendo o filme da orgia noturna dos vampiros kkk idêntico. Fora isso acho que já sabia mais ou menos o que esperar, faltou as presas dos vampiros nenhum filme de vampiro que não tenham presas fica meio estranho. Como a fotografia e o clima certo dão um tom dark ao filme com as cenas a noite da cidade ficou show de bola, poderia ter sido melhor em aproveitar aquela cidade toda, mas tudo bem. O final completa o inverso dos que os vampiros bonzinhos queriam passar , que nenhum deles são mesmo com aquela luta bem trash a morte do vampiro foi legal e os efeifos, é isso não tem mto o que falar senão tivesse o peso do título de continuidade seria como um filme qualquer seria assisti ver mesmo, do mesmo nível de outras bombas atômicas trashosas como grito de horror 3, a casa o espanto 2 e por aí vai e a própria coisa que poderia er sido melhor, mas enfim é bom e não é de todo ruim. Parabéns para aquela atriz que fez a namorada jovem e loira do ator principal mto gata estilo que só o anos 80 tem <3
Eu ia comprar essa porcaria. Assisti o primeiro que é sensacional. Ainda bem que li aqui e em outros lugares falando sobre. Capa mentirosa, colocaram cenas do primeiro filme… pelo visto não tem nada do primeiro, nem a casa putz… os produtores pegaram o nome pra poder ganhar em cima.
Esse filme é ruim.
Tem realmente cara de continuação “continuação” mesmo, com vários defeitos, principalmente em locações.
Não sei o que o Larry Cohen – do fantástico NASCE UM MONSTRO, vale lembrar – estava pensando quando resolveu fazer esse filme. A única coisa legal nesse filme é a Tara Reid vestida de noiva, com a pele branca como papel…
Fora isso, detestei esse filme.
Completamente dispensável.