Contracted - Phase II
Original:Contracted - Phase II
Ano:2015•País:EUA Direção:Josh Forbes Roteiro:Craig Walendziak Produção:J.D. Lifshitz, Raphael Margules Elenco:Matt Mercer, Marianna Palka, Morgan Peter Brown, Anna Lore, Laurel Vail, Peter Cilella, John Ennis |
Foi numa festa, em 2013, que Samantha (Najarra Townsend) teve relações sexuais com um desconhecido e contraiu uma estranha doença. Em três dias, a jovem sofreu alterações drásticas em seu corpo como erupções cutâneas, perda de altas doses de sangue pela uretra, nariz e boca, além de quedas de dentes e cabelo, olhos extremamente irritados e uma sensibilidade sonora. Além das dores constantes e da debilitação de seu organismo, a garota ainda sentia uma pressão psicológica imensa pela mãe, pela namorada, uma amiga e o apaixonado Riley (Matt Mercer). No último e insano ato, a garota assassinou as garotas, transou com o rapaz e, na transformação completa em uma zumbi, mordeu sua mãe. Contágio Letal (Contracted, 2013), de Eric England, veio com a interessante proposta de fazer um filme de mortos-vivos diferente, partindo de uma crítica ao sexo irresponsável.
Dois anos depois, entregou o projeto a Josh Forbes, que, com base no roteiro de Craig Walendziak, desenvolveu Contracted: Phase II, uma continuação direta, tendo como protagonista Riley e seu dia seguinte à morte Samantha, alvejada pela polícia. Ele, então, como era de se imaginar, começará a sofrer os mesmos sintomas, enquanto tenta encontrar um meio de não ter o mesmo destino da amiga. Para simplesmente não repetir o argumento do primeiro filme, a sequência também explora o rapaz que transmitiu a doença, como base de um plano de acabar com o mundo – sim, é uma ideia infantil mesmo!
Aquele tom de mistério envolvendo o tal BJ (Morgan Peter Brown) é diluído num clichê absurdo que o apresenta com uma tatuagem de Abaddon na mão e citações ao fim de tudo, mantendo uma zumbi sob seus domínios. É mostrado que o vírus não foi transmitido pela relação sexual, mas por uma seringa aplicada pelo sujeito durante o ato, o que corrompe a boa mensagem do primeiro e não se justifica pela necessidade do sexo casual. Ora, bastava ele sair aplicando o soro em qualquer pessoa e o resultado seria o mesmo, como se o ato irresponsável de Samantha tenha sido perdoado pela intenção macabra do vilão.
Também há outros personagens no imbróglio como uma policial que percebe o avanço da doença e acredita que BJ seja o paciente zero. Por outro lado, se a ideia é ruim e a repetição do argumento se mostra falho, é preciso pelo menos elogiar a intenção em mostrar o avanço do problema a um nível quase apocalíptico, com mais pessoas se transformando em zumbis (alguns mais acelerados do que Samantha e Riley, como se percebe). Com a desconstrução do enredo original, restam algumas boas cenas sangrentas como a da garota que, ao tentar tirar a lente, acaba por arrancar o próprio globo ocular (!!!); ou as tentativas de Riley de extração dos vermes que estão surgindo por toda a pele e também foram vistos na autópsia de Samantha.
Inferior até mesmo na direção e elenco, Contracted: Phase II é desnecessário e bastante irregular. O tormento de Samantha merecia um respeito maior do que servir de propósito a uma vilão com ideias megalomaníacas.
Foi estupro e no primeiro era nítida a ideia de mostrar como a vítima morre de dentro para fora depois do crime ,acredito que o segundo perdeu a premissa do original
DESDE QUANDO ESTUPRO É SEXO IRRESPONSÁVEL? NAO ENTENDI ESSA SINOPSE QUE NÃO ESCLARECE QUE A MENINA FOI DOPADA E ESTUPRADA, NAO FOI SEXO IRRESPONSÁVEL, FOI CRIME MESMO.
Realmente cara, foi criminoso tnt da “amiga” qnt do estuprador.