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The Blackwell Ghost 7
Original:The Blackwell Ghost 7
Ano:2022•País:EUA
Direção:Turner Clay
Roteiro:Turner Clay
Produção:Turner Clay
Elenco:Turner Clay

Após o decepcionante sexto filme, vem um que retorna ao tema dos assassinatos de Lightfoot e apresenta uma ameaça tangível para o cineasta dos documentários sobrenaturais. Mais magro, Turner Clay volta ao segundo mistério, tentando desvendar um mapa que pode trazer o paradeiro de algumas vítimas de um serial killer apresentando no terceiro filme. As ações continuam os acontecimentos do quinto filme, mostrando as investigações de Clay em setembro de 2020, um ano antes dele ter recebido o teclado da esposa por uma mulher misteriosa, no sexto capítulo. Inúmeras tentativas registradas em vários ângulos, deixando algumas evidências de que possa existir alguém ajudando-o a fazer os registros.

Algo fora do lugar. Você saberá quando vir“. Embora tenha traçado caminhos, marcações em árvore, contagem de passos, ele não consegue encontrar a tal “coisa fora do lugar“. Já sem avanços em sua investigação pessoal, ele recebe o contato de seu amigo, o agente Ramey, que pede que ele vá à delegacia. O agente, com o detetive Barnes e o oficial do FBI Santos, está intrigado pelo fato de, na cama de uma moça desaparecida, de 27 anos, tenha sido encontrada uma foto de Ruth Blackwell, a assassina-assombração investigada nos dois primeiros filmes. Juntamente com correspondências de “haters” recebidas por Clay, essa imagem estava em seus arquivos pessoais desde fevereiro de 2021, originária de Reddick, na Flórida Central.

Logo, Clay irá receber uma outra encomenda do homem misterioso, desta vez com a mensagem “um presente para meu novo amigo“, além de algo envolto em sangue. Um convite para participar de um chat irá colocar o diretor em uma situação inédita em sua jornada sobrenatural: um serial killer físico, uma verdadeira ameaça a ele e à família. Entre brincadeiras com o filho e ações fantasmagóricas de alerta, o sétimo filme propõe um jogo de investigação dos cadáveres do passado e a busca por alguém que possa ter alguma relação direta com o passado ou simplesmente ser um “copycat“. De qualquer forma, apesar de intrigante e da mudança criativa de estilo, o longa traz uma reflexão assustadora para o protagonista: se ele não estivesse investigando o mistério Lightfoot e fazendo filmes sobre, provavelmente não haveria novas vítimas. Até que ponto os lucros financeiros obtidos com os lançamentos podem trazer consequências no despertar da furia de um psicopata contra moças inocentes?

Como acontecia no sexto filme, novamente situações captadas por sua câmera não são vistas por alguém que se julga detalhista, observador e interessado em fazer registros com a câmera. Sua desatenção chega ao extremo na proposta do próprio assassino para que ele assista uma gravação feita anteriormente e que não fora conferida por ele, apesar de terem ocorrido coisas em sua casa. Esse thriller de mistério expõe uma faceta assustada de Clay, um medo de algo tangível e que possa colocar em risco seus entes queridos. Embora interessante, permite que falhas saltem aos olhos, como o fato dos investigadores, incluindo FBI, decidirem observar tudo de longe, buscando comunicação via telefone. Em um mundo real, isso dificilmente aconteceria até mesmo pelos riscos que circundam a isca. E o que será que a família de Susan deve estar pensando sobre o sumiço da filha ter relação com o interesse midiático de um cineasta ao ponto de permitir a realização de um sétimo filme?

É claro que são filmes, personagens e invenções. Mas não é essa a intenção de Turner Clay em sua proposta de documentário real. Diferente do sexto longa, esse mais uma vez termina com a promessa de um novo filme, algo que poderá trazer o fim dos mistérios de Lightfoot e quem sabe finalmente deixá-lo curtir seus filhos, sem batidas nas portas e reflexos nos vidros.

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