O autor Don Eli, pseudônimo de Élisson Telles Moreira, faz sua estreia na literatura com o livro de poesia gótica Ditirâmbicos & Catalépticos, que tem como temas centrais a loucura e a morte, a luz e a escuridão, a morte e a vida, em todas as suas facetas.
Ambientado em um hospício em Porto Alegre no início do século XX, Ditirâmbicos & Catalépticos conta com um estilo de poesia rápida e enigmática. “Eu quis passar a sensação ao leitor de delírios e ilusões, questões que permeiam a mente perturbada de muitas pessoas”, afirmou Don Eli. “Há um tom de mistério que se estende do início ao fim da obra”.
“Existe uma Máquina, Pequena e instável, Inserida na minha carne, Desperta por estímulos externos, Faminta e Voraz, Lubrificada pelo desejo, Élan do instinto (…)”. Porto Alegre (RS), 18 dezembro de 1913, Hospício de São Pedro, um jovem psiquiatra investiga os meandros e paradoxos da mente humana. Entre lunáticos e fanáticos, a dor e o desespero imperam sobre a piedade e a harmonia. “Para viver, não viver, Para não viver, transcender (…)”. Mensagens estranhas começam a ser relatadas pelos pacientes; grifos complexos surgem nas paredes: “O Outro Lado” e o “O Culto da Carne”. Um paciente enigmático e misterioso emerge das profundezas do Caos. “Eu quero cabeças! Mais precisamente o que se encontra dentro delas (…)”. Mortes macabras, sacrifícios e torturas. A Morte é apenas uma Passagem ou a Vida é apenas um Caminho? O que para alguns é a Saída, para outros é apenas o Começo…
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