O ano de 2021 foi bem proveitoso para o cenário de horror. Tanto na literatura quanto no cinema e na música, novos clássicos foram produzidos e a qualidade das obras envolvendo a arte de amedrontar pessoas está cada vez maior. Na música, bandas lendárias que encerraram suas atividades estão voltando aos estúdios, bandas boas estão surgindo (de gente nova e gente velha), e bandas experientes estão aprimorando o som cada vez mais. Felizmente, estamos colhendo os frutos que a internet plantou com o imediatismo da comunicação.
De um lado, a beleza de acessar um acervo infinito, de qualquer lugar do mundo, a um clique de distância. Do outro lado, a árdua missão (quase impossível) de selecionar somente 10 obras para uma lista de melhores do ano. A parte fácil é escutar o som e salvar o que for interessante. A parte difícil é deixar bandas como Pestilence, Bloody Hammers, Fulci, Aborted, Carcass, The Quill, Sepulcros, Pounder, Diabolizer, Cannibal Corpse, Xorsist, Septage, The Limit, Soldiers of Destruction, Cerebral Rot, Exsanguination, dentre outras que gravaram material neste ano, fora da lista. Mesmo assim, vamos a ela (em ordem alfabética de banda).
Asphyx – Necroceros (Holanda)
General Surgery – A Legendary Death (Suécia)
Dead Witches / Witchthroat Serpent – Doom Sessions Vol. 666 (Italia / frança)
Darkthrone – Eternal Hails…… (Noruega)
Feretral – The Temple of Feretral (Brasil)
Lymphatic Phlegm – Roughly Excised – Putrefindings, Morbidescriptions and Necrognoses (Brasil)
Mortify – Grotesque Buzzsaw Defilement (Japão)
Proscriptor McGovern’s Apsû – Proscriptor McGovern’s Apsû (Estados Unidos)
Sanguisugabogg – Tortured Whole (Estados Unidos)
Sick Sinus Syndrome – Rotten to the Core (República Tcheca)
Que lista foda!