4.6
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A Morte do Demônio (2013)
You’re all going to die tonight.
A Morte do Demônio
Original:Evil Dead
Ano:2013•País:EUA
Direção:Fede Alvarez
Roteiro:Fede Alvarez, Rodo Sayagues
Produção:Bruce Campbell, Sam Raimi, Robert G. Tapert
Elenco:Jane Levy, Shiloh Fernandez, Lou Taylor Pucci, Jessica Lucas, Elizabeth Blackmore, Phoenix Connolly, Jim McLarty

Uma folha seca, amarelada, morta é focalizada na terra fria. A câmera se ergue e passeia entre as árvores, acompanhadas de um som macabro que intensifica sua aproximação. Ela invade uma velha cabana, arrebentando as portas com extrema violência, até encontrar do outro lado um rapaz assustado, sujo e ensanguentado. Ele só tem tempo para gritar de desespero, surgindo, então, os créditos finais, encerrando o que ninguém imaginava que poderia ser o clássico absoluto de horror de todos os tempos! Aquele jovem estudante de cinema havia conseguido o que muitos haviam tentado nas décadas anteriores, adequadamente expresso na tagline promocional: “A experiência definitiva em horror repulsivo.The Evil Dead começou a ser realizado em 1978, quando Sam Raimi reuniu uns amigos e produziu o curta Within the Woods para angariar fundos para o seu primeiro trabalho. Em 15 de outubro de 1981, o filme teve sua première em Michigan, mas só alcançaria o mercado comercial de distribuição em 1982, chegando ao Brasil no ano seguinte pela Look Vídeo com o título errôneo A Morte do Demônio. Apesar de conter todos os elementos necessários para figurar entre as melhores produções do gênero, Raimi, não satisfeito com o resultado final, realizou em 1987 uma refilmagem, embora a tenha intitulado Evil Dead 2. Carregado no humor, com influência das séries que o cineasta acompanhava – como Os Três Patetas -, o longa fez jus ao original e motivou os envolvidos a fazer uma parte 3, misturando os estilos épico e pastelão, com o herói Ash enfrentando demônios na Idade Média.

Com o passar dos anos, por diversas vezes Sam Raimi foi questionado sobre a produção de uma quarta parte, talvez levando o personagem até um futuro pós-apocalíptico. Ao mesmo tempo, a onda de remakes se intensificava, tendo produções consideradas “imexíveis” sendo refeitas em versões inferiores, ainda que tentem honrar a fonte de inspiração. Desde Psicose até O Massacre da Serra Elétrica, de Sexta-Feira 13, passando por Halloween e até mesmo A Profecia. Nos encontros com fãs em fóruns de cinema, Raimi demonstrava intenção em produzir um remake, desde que possa ser filmado nos moldes do original: com um cineasta amador, vindo da produção de curtas, com uma mente aberta para uma nova proposta, sem copiar as cenas, sem usar efeitos de computador ou exagerar no orçamento.

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O jovem cineasta uruguaio Fede Alvarez, de 36 anos, foi a aposta de Raimi. Até então, ele havia comandado três curtas, sendo elogiado pelos dois últimos: a comédia El cojonudo (2005) e o scifi Ataque de pánico! (2009). No final de 2011, ele foi anunciado como o carrasco que poderia dar um fim ao horror genuíno, cravando uma cruz de madeira no peito dos fãs! Ele passou a trabalhar no roteiro, ao lado de seu parceiro de sempre Rodo Sayagues, sendo ofuscados com as notícias de que Diablo Cody iria revisar o texto final. O que poderia trazer de bom aquela que desenvolveu o terror teen Garota Infernal? Sem o nome nos créditos, ainda resta a dúvida sem houve ou não influência de Cody no produto final, mesmo que para acrescentar um ou dois diálogos.

Não teve jeito! A Morte do Demônio ganhou realmente seu segundo remake, estreando oficialmente nos EUA em 5 de abril e no Brasil, dia 19. A reação do público foi dividida entre aqueles que odiaram o filme – principalmente aqueles que veneram o clássico – e os que viram no longa aspectos positivos e que podem defini-lo como uma boa refilmagem, ousada e violenta, sem ferir o original. Fui um daqueles que não viam a menor possibilidade do resultado dar certo, falando mal dos trailers e imagens divulgadas nos últimos meses. E, arranquei um naco da língua literalmente, quando o acompanhei numa cabine de imprensa e pude constatar que se trata de um ótimo filme, podendo até mesmo figurar entre os melhores de 2013, ainda que seja desnecessário e absolutamente inferior ao original.

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A primeira boa notícia sobre o Evil Dead 2013 está na história nova, preservando apenas alguns elementos clássicos. Há a cabana isolada na mata, há a garota possuída no porão, a motosserra, o colar servindo como amuleto, o estupro das árvores, o caminhar do demônio pela floresta e, principalmente, o Livro dos Mortos. Contudo, as motivações são diferentes, assim como a condução, as sequências de invocação e possessão e o final semi-apocalíptico. Temos, por exemplo, algo praticamente inédito no gênero fantástico e que precisa ser enaltecido: jovens inteligentes! Eles não estão ali para fazer sexo, usar drogas, andar pelado ou com a intenção de conquistar alguém ou passar um final de semana de curtição. Além disso, as soluções que eles encontram são as mais corretas dentro do que está sendo proposto, com até um mea culpa nos erros cometidos.

No prólogo, uma floresta envolta numa névoa densa traz uma jovem caminhando de forma desorientada. Ela parece ter sobrevivido a um massacre, com as roupas enlameadas e gotas de sangue escorrendo pelas pontas dos dedos. Ela é sequestrada por dois homens e amarrada num toco de madeira, sendo testemunhada por pessoas estranhas e seu dramático pai. Entre o desespero e a confusão mental, ele ignora os suplícios da garota e a deixa embebida com gasolina, quando ela se revela possuída pelo demônio das matas! A jovem é queimada viva, surgindo enfim o título EVIL DEAD em letras garrafais e os créditos iniciais.

Na sequência seguinte, conhecemos os personagens do futuro pesadelo: David (Shiloh Fernandez, de A Garota da Capa Vermelha) está com os amigos Eric (Lou Taylor Pucci, de Vírus, 2009) e a namorada Natalie (Elizabeth Blackmore, da série Beauty and the Beast), além da amiga Olivia (Jessica Lucas, de Cloverfield – Monstro) com a intenção de desintoxicar Mia (Jane Levy, de Pequeno Problema, Mega Confusão), uma jovem viciada em entorpecentes. A intenção é mantê-la na cabana pelo final de semana para evitar que a garota use drogas e tenha uma outra overdose. Uma observação: você notou que as iniciais dos nomes deles forma a palavra DEMON? David, Eric, Mia, Olivia e Natalie!

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David sabe das dificuldades que enfrentará para salvar sua irmã. Quando ela sofre de abstinência costuma agir com violência, tendo acessos de loucura, sintomas mais do que propícios de serem confundidos com uma possessão – uma belíssima ideia do roteiro! Antes de entrar na cabana, ele a presenteia com um colar similar ao que Ash deu à namorada Linda no original. Aliás, note que a garota está sentada sobre o famoso carro xodó de Sam Raimi, Delta 88, que aparece no original e em praticamente todos os filmes do cineasta! A cabana escolhida, com aspectos parecidos com o do filme de 81, pertencia a família de David e Mia, fazendo parte da infância dos dois, não sendo utilizada há muitos anos.

Se o lado de fora é tenebroso, o interior ainda é mais assustador, sendo fortalecido por um cheiro de morte, entre as poeiras e teias. Os amigos alertam David sobre as reações de Mia, dizendo que ela implorará para sair dali, tendo como resposta a fragilidade do rapaz diante do sofrimento da irmã. Seus primeiros sintomas não demoram para surgir, como uma aparição na mata e o cheiro de algo podre, morto. O cachorro que trouxeram para o passeio, o tal Grandpa, é quem localiza o porão e mostra a origem dos odores, num ambiente repleto de animais sacrificados, vítimas de bruxaria. Lá encontram o um livro protegido com arames, algo que atiçará a curiosidade de Eric para abri-lo e futuramente ler umas passagens que despertarão o “mal adormecido“.

Mia será, obviamente, a primeira a ser possuída. Ocorrerá depois de uma tentativa de fuga, num encontro da garota com as árvores estupradoras e mais uma visão do demônio nas matas. Diferente do original, cada detalhe da possessão é descrito no livro maldito, com desenhos que antecipam os atos, como tomar um banho em água fervente e rasgar o rosto – detalhes desnecessários, apresentados como uma contra-indicação de uma bula. O Livro anuncia o Apocalipse a partir do momento em que cinco almas foram tomadas pelo Demônio, quando uma chuva de sangue despertará a Besta! Apesar da proposta curiosa, ela funciona melhor no papel ou até mesmo na sugestão!

Os detalhes que faziam com que o filme original alçasse o título de Melhor Filme de Horror de Todos os Tempos foram deixados de lado na refilmagem. A imagem envelhecida, a cadeira que bate na porta como um tambor macabro e que cessa quando a porta é aberta, a ponte destruída e que dá uma sensação intensa de claustrofobia, a noite que nunca termina, o porão que se abre sozinho para revelar o Necronomicon…Fiquei incomodado também com as inúmeras cenas que acontecessem à luz do dia, deixando apenas o terceiro ato para e escuridão plena.

Jessica Lucas em momento não tão agradável...
Jessica Lucas em momento não tão agradável…

Outros aspectos negativos estão na concepção visual dos demônios, numa caracterização que remete à possuída Reagan, de O Exorcista. O original teve personalidade nas possessões, incluindo as vozes demoníacas que pareciam crianças, ou quando surgiam flutuando com um forte vento no rosto, enquanto diziam a clássica “join us” (junte-se a nós). Também era interessante as sequências em que Ash parecia sem saída, sendo atacado por dois demônios ao mesmo tempo, fazendo o público não imaginar uma solução para o pesadelo. No clássico, o demônio do porão incomodava os jovens o tempo todo, auxiliando na insanidade de Ash, fazendo-o misturar realidade com ficção. Aqui esses elementos acontecem sem muito impacto, sem a mesma intensidade do original.

Apesar dessas falhas – todas relacionadas a uma comparação inevitável com original -, se avaliar como uma produção independente, A Morte do Demônio 2013 possui elementos que irão satisfazer a todos os gostos: gore e violência em esquartejamentos e mutilações (uma envolvendo uma faca elétrica é impressionante), demônios e possessão, bruxaria, aparições, nojeiras…tem um pouco de tudo! Aqui não há um Ash ou herói absoluto, tendo na figura de David o mais próximo dessas características, embora o ato final reserve surpresas – algumas absurdas, diga-se de passagem!

O elenco está bem, embora alguns não consigam expressar o desespero da situação. Por exemplo, compare a reação dos jovens diante da ponte quebrada no original com o alagamento do novo filme para confirmar o que estou dizendo. Se a fotografia não é genial, Aaron Morton fez um trabalho correto ao esconder o sol, com tempestades contantes, e manter uma neblina intensa que acentua as incertezas, a depressão e o pessimismo. Também considero positiva a trilha incidental de Roque Baños, com destaque no surpreendente último ato, quando o novo Evil Dead mostra por que veio. Já o tal CGI, que Raimi disse não existir em diversas entrevistas, está lá, sim, disfarçado e discreto.

Com uma surpresa pós-créditos que irá arrancar um riso dos fãs do original, A Morte do Demônio 2013 jamais alcançará o status de clássico absoluto, divisor de águas ou experiência definitiva, ou até mesmo fará jus a tagline promocional: “O filme mais apavorante que você verá nesta vida“. Mesmo assim deve ser visto nos cinemas com a satisfação de saber que seu clássico foi, de certa forma, honrado num longa ousado e criativo, capaz de permitir novos tratamentos e curiosos para o original, provando as suas fantásticas qualidades que devem ser sempre enaltecidas e revisitadas.

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97 Comentários

  1. Que surpresa foi essa pós-créditos? Vi ontem no cinema mas fui assim que apareceu os créditos.. Se alguém souber, me avisa aí o spoiler 😛 hehe

  2. Galera, vi o filme hoje, adorei
    Ficou mto bom, otima reeleitura

    Agora seguinte, percebi que a cena do David usando a motoserra que tem no trailer não apareceu no filme, perceberam isso tb?

    1. A cena da motosserra na realidade é do segundo filme.

    2. Tambem percebi isso comentei ate com minha amiga que percebeu tambem

    3. Sim, reparei. E também reparei que no trailer tem uma cena da Mia ensanguentada caminhando pela estrada, o que achei que seria no final do filme, ou até mesmo pós-créditos, mas não apareceu.

  3. Esse Evil Dead ficou muito, muito apavorante, não se compara com o original, até prq é uma releitura e não remake! mais me surpreendeu muito, se vcs acham que viram tudo naquele trailer red band, estão completamente enganados! o filme ainda reserva muitas supresas Macabras! Simplesmente Fantástico!

    1. Algumas cenas não estão no filme porque essa é a versão dos cinemas. A versão do DVD Blu-Ray terá sim, todas as cenas feitas e o final alternativo.

  4. Bastante ansioso para ver o filme, só espero que já não tenha visto tudo de bom, nos trailers.

  5. eu juro que não entendo o motivo de tanta adoração pelo filme original, pq eu assisti e achei simplesmente horrível, não vejo nada que o torne esse clássico do horror mundial, mais confesso que o remake me chamou a atenção positivamente. os filmes dele são ótimos mesmo evil dead, ao meu ver Arraste-me para o inferno é sem duvida um dos melhores filmes de terror de todos os tempos!!

    1. Porra cara! Sam Raimi em 1978/9, estava dirigindo um curta com os amigos dele, um curta de terror brutal, com orçamento minusculo! Ele levou pra outros lugar o filme pro pessoal conhecer o trabalho dele e pra ele juntar grana e fazer um longa! Tudo isso pelo incrivel gosto e capacidade! Ele queria fazer um filme de terror e conseguiu! Evil dead estreiou no inicio de 1980(30 anos atrás) Com uma história de arrepiar e muito sangue! Isso gerou muita polemica! kkk 30 anos atras o pessoal ficava chocado facilmente, Raimi fez o publico chegar no maximo do medo! Um filme com baixo orçamento, com uma história bem desenvolvida, com atores competentes e muito sangue! O filme merece o respeito de qualquer fã de cinema existente.

    2. Também concordo… Mas é assim, a internet “manda” as pessoas adorarem. Sinceramente prefiro essa versão de 2013.

      1. Não é bem assim, não, no caso do Evil Dead de 1981. Lembro-me que o vi pela primeira vez quando lançado nos cinemas em 1987 (aproveitando que o Evil Dead 2 tinha acabado de estrear) e a sensação de filme cult foi instantânea. Então, anos antes da internet eu já tinha visto o filme meia dúzia de vezes. O filme tem seus defeitos (o cara que faz o Scott é péssimo, há vários erros de continuidade – uma endemoniada que tem as mãos cortadas, por exemplo, aparece depois , com uma delas numa cena de perspectiva em primeira pessoa), mas o carisma do Bruce Campbell, a ótima trilha sonora, a câmera alucinada do Sam Raimi, a ambientação e alguns efeitos sangrentos justificam a alcunha de clássico.

    3. “Ramon” e “Edilandia”

      Se Evil Dead (Original) não é bom, me respondam, o que e bom? Jogos Mortais? Premonição? Cabana do Inferno? ou ainda pior, Atividade Paranormal. De fato Arraste-me para o inferno e um filme legal (na minha opinião nada mais do que isso) mais não acha um certo exagero falar que e um dos melhores filmes de terror de todos os tempos?
      Tenho 21 anos e passei algum tempo procurando um filme de terror que realmente me deixasse assustado, quando tinha 15 anos assisti o primeiro Evil Dead, lembro que nunca tinha ficado tão assustado e com medo, uma experiência única, Evil Dead consegue ser tudo isso e ainda ter um boa dose de violência.

      Hoje em dia são poucos os filmes de terror, confudem “terror” com “tortura”
      medo? sustos? trilha sonora? tudo isso foi deixado de lado hoje em dia.
      Ahhhh mais e o terror moderno. OK, então o terror moderno e um LIXO!

      Antigamente como não tinha muita tecnologia, a rapaziada se esforçava mais nos filmes. Hoje em dia e essa merda que agente vê nos filmes, muita tecnologia pra nada. A galera que tem a minha idade, se quiser realmente assistir um bom filme de terror, tem que ir lá atrás para assistir algo decente. Se tratando em filmes de horror, pouca coisa se aproveita hoje em dia, com suas raríssimas exceções.

      1. CONCORDO PLENAMENTE!
        Sinceramente?
        Evil Dead 2013 como filme de terror nos parâmetros de hoje em dia me pareceu muito bom, visto o lixo que temos ultimamente, mas comparado a qualquer um dos anteriores?hahahahahahahaha que lixo!
        O filme não tem originalidade nas nuances, por mais que tenha uma proposta original! Sou um daqueles sujeitos sangue frio, gore não me causa um arrepio e é tudo o que filme tem de inovador, gore realmente exposto, pois nos jogos mortais toda hora que a coisa ia ficar massa, não mostrava direito ou era rápido demais. Mas todo o resto é um lixo! As vozes guturais (qualquer filme de possessão), a proposta de sexo do demonio (exorcista), as mutilações (Possuídas, jogos mortais), a cena do estupro pelas arvores (evil dead), resumindo, não houve nenhum elemento inovador, apesar da proposta de uma releitura original.
        O original tem várias coisas que só ele teve por longos períodos e foi o primeiro como demônios com personalidades diferentes (incluindo um infantil que chegava a ser fofo), uma garota de contorcendo no chão a meia luz (cena que passa totalmente desapercebida, mas que é chocante, após Ash arrastar a namorada para fora da casa). Tudo naquele filme foi original na época!
        Lembrei de uma coisa, esse filme tem uma coisa inovadora, jovens inteligentes, mas isso não vai ganhar meu respeito.

        Mas de tudo, o que mais me deixou puto foi o Necronomicon… Alguns devem estar me lendo e já gritando “só porque ele não tinha um rosto!”, não, não é por isso! O rosto é um detalhe importante, mas não essencial, essencial é o livro em si, Necronomicon é um livro lendário, sumeriano (um dos primeiros povos da historia da humanidade), que pretensamente existe e contem os primeiros rituais de pós-morte e processos de embalsamamento da humanidade! O livro que mostra no filme está em latim e tem ilustrações claramente medievais (só olhar o demônio bode), sabe porque? simples, porque acham que latim é muito mais assustador que qualquer outra língua, afinal é latim que usam para exorcizar demônios nos filmes, e bem… o demônio bode todo mundo conhece! E tudo isso porque queriam fazer um filme popular e se usassem terror psicológico, demônios sumerianos e algo inovador (como alguém possuído estuprando alguém não possuído e dai o estuprado fosse possuído, ok, isso seria bem forte, mas pra hoje em dia estaria no mesmo nível do estupro pelas arvores a 30 anos atrás) e não gore e lugares comuns que todo mundo conhece o filme não teria feito a metade do sucesso que fez.

        última coisa, pode parecer que não, mas respeito a opinião de todos aqueles que gostaram do filme ou não gostam dos originais, porém não me venha falar que eu gosto dos originais porque a internet mandou gostar, gosto deles porque eles foram, são e sempre serão obras de artes, clássicos do terror e do trash, ao contrario do novo filme que vem ser só mais um filme de terror no mar de lançamentos anuais de filmes de terror “chocantes” que temos hoje em dia.

        Abraços

      2. “lembro que nunca tinha ficado tão assustado e com medo, uma experiência única”.

        Tá se assustando muito fácil, colega… o filme original não perde seu mérito por tentar fazer algo legal com pouco orçamento. E Raimi conseguiu trazer uma boa história, mas, como foi dito acima, tinha alguns atores ruins que não convenciam, além de outros problemas, e eu não sei por que vcs se assustavam com aqueles demônios do original… a Regan dava muito mais medo… Quanto a este de 2013, tem uma boa história, adorei os jovens inteligentes, tem momentos de tirar o fôlego, mas também não engoli o ressuscitador caseiro, nem a besta suprema do final… parece que tem gente que não sabe a hora de terminar o filme…

  6. Talvez não tenha graça para vcs mas eu rí muito! Tanto o primeiro quanto o segundo foram meio toscos, e Sam Raimi destruiu até o remake de Arraste´me para o inferno a cena do olho da velha pulando acabou a seriedade do filme! E gosto é algo pessoal exponha o seu e respeite o meu!

  7. Eu dei um crédito de confiança por essa sequência porque a equipe Original estava no comando e o diretor parece que foi escolhido com sabedoria. E a critica internacional e nacional tem elogiado muito o filme. Eu vou assistir consciente que é apenas um bom ou ótimo filme de Terror e quero me divertir, e tomar bons sustos… só isso. É claro que vou comparar isso e aquilo mas vou deixar o filme Original de lado bem quietinho. Afinal, assistir a esse filme a noite, sem compromisso aos 10 anos de idade em VHS, se tornou SIM a maior experiência que eu tive de terror em minha vida. Afinal…os tempos são outros, este filme pode sim impactar a nova gereção, pois muitos não conhecem o Original, e quando eles assistirem ao Original é capaz de acharem uma droga por causa de maquiagens mal feitas, cenas e montagens toscas e bla bla bla, coisas de pessoas viciadas em efeitos especiais e terror adolescente. Mas para o jovem de hoje que gosta REALMENTE de cinema e sabe o que é cinema. Vai ser uma grande experiêciencia de terror cinematográfica. Enfim…o original é como Pelé..não adianta perder tempo comparando isso e aquilo, Se esse filme for a nivel de um Messi ou Neymar (em boa fase) e se eu sair satisfeito da sala de cinema para mim esta de bom tamanho.

  8. Não vou ler as críticas por enquanto pra não estragar as surpresas, mas adorei os posters, fotografias, trailers e teasers! Estou aguardando há meses essa estreia e nem quero traçar comparações com o original… sexta feira estarei lá!!

  9. Pq instistir com o errôneo título nacional, “A Morte do Demônio”? Podiam ter deixado só Evil Dead mesmo, ou inventado outro com tradução mais fiel.

  10. Doido pra ver esse filmes… Esperando SEXTA FEIRA chegar qu enem um doido pra ir correndo no cinema… OMFG!!!

  11. ainda não vi, mas estão elogiando bastante o filme

  12. Sou fã de Sam Raimi e do clássico Evil Dead. E sobre esse remake, já vi os trailers e imagens e gostei pra caramba, e não espero que esse remake supere o original, mas somente que o remake seja um ótimo filme, idêntico ou não ao original.

  13. Claro que sempre existirão comparações,mas antes do filme ser lançado o diretor deixou bem claro que seria uma nova releitura sobre o filme e não um remake 100 % igual ao original,um fato que deixa mais claro é não ter o Ash,então quer for ver esse filme não espere um filme totalmente igual,abram a mente para um novo conceito do Evil Dead,classico é classico e sempre deixara sua marca no cinema.

  14. O original é um dos melhores filmes de horror da história, é praticamente impossível um remake chegar ao seu nível. Anteriormente, estava meio relutante, mas depois fui cedendo a ideia de um novo filme e agora espero dia 19 comendo minhas unhas até sangrar.

  15. Nossa, acho que o filme deixou a desejar em vários aspectos que no clássico foram o ponto alto da produção. Fora que, que final foi aquele? Fiquei horrorizado com tanta besteira.

    1. Exatamente, até que eu estava gostando, mas chegando pro final, o filme se torna tão ridículo e idiota. Não deu pra levar esse filme a sério.

  16. bom dia a todos eu so fã de evil dead mais eu acho que pra epoca nao era comedia o antigo esse novo esta prometendo maiscomo coleciono a mais de 18 anos classico
    e classico

  17. A lingua falada ( as 4 palavras) do livro pra despetar os demonios ´´e ficticia??? ou oficial de algum pais?

  18. Muito melhor que o original que na minha opinião é comédia!Esse é coisa de gente grande!

    1. o primeiro mesmo nao tem nada de comedia,vc deve estar confundindo com o segundo filme,que tem a cena da mao.se nao viu vale apena ver o de 1981.como disse nada de comedia.

    2. Tá, mesmo, confundindo com a parte 2, de 1987, que tem a já citada cena da mão que se revolta com o ‘dono’ e a dança da decapitada, entre outras maluquices. O primeiro não tem absolutamente nada de engraçado.

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