American Mary
Original:American Mary
Ano:2012•País:Canadá Direção:Jen Sosca, Silvia Sosca Roteiro:Jen Sosca, Silvia Sosca Produção:John Curtis Elenco:Katharine Isabelle, Antonio Cupo, Tristan Risk, David Lovegren, Paula Lindberg |
A modificação corporal é uma estranha forma que pessoas escolhem para se expressar: colocar chifres, dividir a língua em duas (como de uma cobra), modificar órgãos genitais – práticas bizarras que são exploradas no segundo longa das canadenses Jen e Sylvia Sosca.
Mary (Katharine Isabelle) é uma promissora estudante de medicina, mas, com dificuldades financeiras, a jovem decide tentar a sorte como stripper. Em uma emergência no local, o cafetão (Antonio Cupo), dono da boate de strip, oferece 5000 dólares para um serviço onde ela possa utilizar seus conhecimentos cirúrgicos. A partir daí, começam a aparecer para Mary estranhas propostas para realizar cirurgias ilegais, pessoas que pagariam caro para realizar modificações corporais. Mary se vê obrigada a largar a faculdade após uma covardia de seus professores e, a partir daí, a jovem entra em um bizarro mundo, onde lida com excêntricos tipos de pacientes.
O filme trabalha bem na evolução da personagem. Mary no início é como tantas outras jovens universitárias, sem grana, tendo que ser virar sozinha. No decorrer da trama, diante das adversidades que a cercam, Mary se torna uma mulher mais forte, mas sempre com um olhar angustiando devido as marcas do recente passado. Roteirizado e dirigido pelas gêmeas Jen e Sylvia Sosca, o filme remete a um tema que causa incômodo a maioria da sociedade. Imagine uma mulher que deseja parecer com uma boneca, a ponto de modificar seus seios e sua vagina, ou um homem que deseja ter saliências na cabeça que parecem com chifres. Bizarro para muitos, mas não para essas pessoas que tratam o corpo como uma tela em branco para ser pintada, uma massa para ser esculpida, ou qualquer outra forma de arte a ser realizada.
Mary passa a ser referência nesse mundo, conhecida como Bloody Mary, passando a ser requisita pelos tipos mais excêntricos, entre elas, as sádicas gêmeas (uma referência as diretoras), que querem manter a conexão para o resto da vida, em um dos melhores momentos do filme. O roteiro opta por tratar esse tema em segundo plano a partir de certo momento da trama, onde o foco passa a retratar os conflitos da protagonista, entre eles, a tensão sexual com o cafetão da boate. Assim acaba perdendo a força, criando subtramas que não são desenvolvidas, deixando de explorar situações que poderiam render um clima mais instigante, como por exemplo a vingança contra seus professores.
No elenco, o destaque fica para Katharine Isabelle, conhecida pelos fãs de horror pela trilogia Possuída (Ginger Snaps). Aqui, ela constrói uma personagem que vai da exemplar aluna para uma vingativa e sedutora mulher, que alterna entre a sensualidade, o sarcasmo e uma profunda frustração. Antonio Cupo, que interpreta o cafetão, tem uma atuação discreta, mas que não compromete em nada o andamento da trama.
O final deixa a desejar, pouco inspirado, decidindo por desconstruir a personagem Mary. Entre seus altos e baixos, essa produção canadense merece uma conferida, mesmo com aquele gosto de que poderia ser melhor.
Quanto o final, pois bem, pra todos efeitos é uma obra difícil de terminar, entao sou tolerante com o fim
Mais uma vez conheci um filme através do Boca e como sempre não me arrependi de ver e gostei muito. O final como foi mencionado pelo Ivo Costa poderia ter sido melhor, mas no geral o filme foi é muito bom.
ADOREI ESSE FILME,PENA QUE O FINAL DEIXOU MUITO A DESEJAR MESMO.
Nossa que ótimo! tava querendo ver a analise do site sobre o filme, eu particularmente amei, o tema do filme é muito interessante, sem contar as situações extremas, boa trilha sonora, boa direção das irmãs Sosca, AAAH! e eu amei a atuação da Mary!
Gostei muito do flme e o final poderia ter sido melhor mesmo. (:
Boa critica.O filme é muito bom e poderia ter sido melhor mesmo. (:
Eu achei muito bom… SUper Divertido… vale realmente a pena… MUITO A PENA