Sobrenatural: Capítulo 2
Original:Insidious: Chapter 2
Ano:2013•País:EUA Direção:James Wan Roteiro:Leigh Whannell, James Wan Produção:Jason Blum, Oren Peli Elenco:Patrick Wilson, Rose Byrne, Barbara Hershey, Ty Simpkins, Lin Shaye, Steve Coulter, Leigh Whannell, Angus Sampson, Andrew Astor, Hank Harris, Jocelin Donahue, Lindsay Seim |
“O que você mais ama será levado…”
James Wan parece estar sem freios em 2013. Após comandar o sucesso de público e crítica Invocação do Mal, apenas alguns meses depois chega a sequência do filme filme de sucesso de 2011, Sobrenatural. Juntos Invocação e Sobrenatural: Capítulo 2 (que estreou em setembro nos EUA e dia 22 de novembro no Brasil), já somam quase 400 milhões de dólares de bilheteria mundial, o que prova o apelo de público e o talento do diretor malaio, que também comandou, vale lembrar, o clássico moderno Jogos Mortais há 9 anos. Funcionando como uma continuação direta do primeiro filme, se torna bastante importante ou até mesmo fundamental assistir ao anterior para aproveitar plenamente o seu conteúdo.
Wan começa com um breve prólogo, que nos mostra a infância do patriarca da família Lambert, Josh (Patrick Wilson, que também está em Invocação do Mal), que possuía quando pequeno a habilidade da “projeção astral“, que permitia a ele viajar com sua alma para outros lugares enquanto seu corpo dormia, habilidade essa passada para seu filho Dalton, como visto no primeiro filme. Após os enervantes créditos iniciais, voltamos ao presente da família Lambert, que se encontra abalada emocionalmente após os eventos de Sobrenatural. Com o mistério envolvendo a morte de Elise (Lin Shaye) e o estranho ceticismo de Josh em relação às novas queixas de fenômenos paranormais por parte de sua esposa Renai, Wan e o roteirista Whannell conseguem novamente estabelecer um clima sombrio e tenso, graças à trilha composta novamente por Joseph Bishara e à fotografia de John Leonetti, que aposta mais uma vez em uma câmera vacilante para situar o estado emocional dos personagens e cria planos muito fechados com o objetivo de uma aproximação maior com os protagonistas. Mais uma vez em perfeita sintonia, os protagonistas Patrick Wilson e Rose Byrne conseguem encarnar seus personagens com muita propriedade, criando mais uma vez o sentimento de empatia do público para com eles.
Desta vez não há espaço para cores alegres ou construção da dinâmica familiar, já que tudo que havia de feliz se esvaiu logo no primeiro filme, e agora os personagens se encontram em uma permanente atmosfera de mistério e medo, mas esse é um dos poucos pontos positivos da trama. Nela, há espaço para novos personagens e uma investigação paralela sobre os porquês da maldição, que se revela extremamente monótona e formulaica, incluindo ainda o desnecessário alívio cômico representado novamente pelas figuras dos personagens Specs (interpretado pelo roteirista Whannell) e Tucker (Angus Sampson). Falando nisso, o único mérito no quesito “assustador” é a criação da vilã interpretada por Danielle Bisutti, que se revela extremamente eficaz sempre que aparece em cena.
É realmente fundamental ter assistido ao primeiro Sobrenatural, já que o clima desconexo toma conta do filme a partir do segundo ato, afastando o espectador do mistério da trama, e criando um quebra-cabeças confuso e nada atraente. Finalmente, ainda que apresente uma intensidade boa em seu ato final, quando ocorre finalmente a “solução” do filme, é decepcionante ver os talentosos cineastas por trás da película apostarem em um final tão óbvio e otimista, justamente o contrário do que ocorria na primeira história, onde saíamos do filme com uma sensação bastante desagradável, gerando dessa vez mais dúvidas e aborrecimento do que os deliciosos arrepios sentidos anteriormente levando à sensação de que ela apenas serve para justificar a já anunciada sequência.
eu realmente não tenho problemas em assistir filmes de terror com finais otimistas. aliás, prefiro assim, porque quando acaba “mal” eu fico com a sensação de que tudo o que aconteceu no filme não valeu de nada e eu perdi meu tempo. mas quanto ao sobrenatural 2, achei muito bom, no mesmo nível do primeiro filme.
Sobrenatural merecia uma continuação e creio que James Wan foi muito feliz ao concretizá-la.
Achei esse segundo muito bom também. Ele assustou e seguiu a proposta da explicar ainda mais os acontecimentos. A franquia em nada decepcionou. Mais um ponto para James Wan!
gostei muito do primeiro filme,e espero muito que o segundo seja melhor que o primeiro.
Widajilon, acredito que vai gostar, mas o primeiro na minha opinião é o melhor por alguns aspectos bastante originais, mas a sequência está agradando bem o público 🙂
o 1 é bom,apesar de ser meio superestimado,mas quero ver muito esse tbm,pois sou muito fã do James Wan.
Obrigado pela gentileza em comentar Vanessa, também gostei do primeiro filme, esse eu achei inferior, mas acredito que você deva ir conferir sim 🙂
Abraços