Livrai-nos do Mal
Original:Deliver Us from Evil
Ano:2014•País:EUA Direção:Scott Derrickson Roteiro:Scott Derrickson, Paul Harris Boardman, Ralph Sarchie, Lisa Collier Cool Produção:Jerry Bruckheimer Elenco:Eric Bana, Édgar Ramírez, Olivia Munn, Chris Coy, Dorian Missick, Joel McHale, Mike Houston |
Me and the devil,
Going to take you on a long and evil ride. (Woman is a Devil, The Doors)
O Inferno da repetição. Não há como livrar-se desse mal. Às vezes, até mesmo o caminho dos homens justos pode ser rodeado por todos os lados por ideias repetidas, ainda que o vale das sombras esteja ali para assombrar os ouvidos sensíveis. Scott Derrickson percorreu o estilo em 2005, com a possessão de Emily Rose levada aos tribunais, tendo como base a maldição de Annelise Michel. Em 2012, ele elevaria o macabro com os arrepios inconscientes de A Entidade, deixando evidências de um futuro promissor no gênero, uma possibilidade que despertou o interesse do espectador pelo horror Livrai-nos do Mal, com uma campanha iniciada em novembro desse mesmo ano, com a escalação de Eric Bana como protagonista.
As expectativas se ampliaram com a primeira imagem em dezembro de 2013; e por fim, com o trailer oficial lançado em 7 de março. Derrickson parecia ter sido tocado novamente pelo demônio mas de um jeito diferente, pois deixava claro em entrevistas que seu filme não teria nada de idêntico ao que se vira em filmes como O Exorcista e Filha do Mal, com o exorcismo apenas como pano de fundo de uma história com elementos assustadores em sua condução sombria. Realmente, nesse ponto ele está certo: seu filme tem muito mais a mostrar, embora os clichês e lugares-comuns incomodem o espectador mais calejado
Sarchie (Bana) é um policial com raízes católicas, mas que perdeu a fé após lidar com o lado mais negro do ser humano. Deixando de lado sua esposa e filha pelo envolvimento no trabalho, ele e seu parceiro Butler (Joel McHale, de Ted) estão nas ruas para investigar misteriosos incidentes que parecem ter uma relação evidente entre si. Em um deles, no zoológico, Sarchie procura uma mãe que teria, sem motivo aparente, jogado seu bebê num fosso, próximo à jaula dos leões. Ele a encontra em estado deplorável, balbuciando palavras sem sentido, enquanto tenta, em vão, cavar a terra seca. Uma estranha testemunha foge na tentativa de um contato, levando-o a um outro caso sinistro numa moradia assombrada, local onde jaz um cadáver decomposto.
Aos poucos, Sarchie vai se deteriorando pelos acontecimentos inexplicáveis, afetando sua relação com a família. As respostas podem vir do clérigo Mendoza (Édgar Ramírez, que também fez um padre em O Conselheiro do Crime), intrigado pelo caso do zoo e que enxerga no policial um receptor do Mal, e também do estranho Santino (Sean Harris), envolvido em um incidente no Iraque com outros dois soldados. Ao se aproximar da solução dos casos, Sarchie coloca em risco sua esposa e filha, enquanto testa a sua fé e sanidade, cada vez mais abaladas.
Se por um lado Livrai-nos do Mal possui uma atmosfera pessimista, similar ao ambiente de Seven – Os Sete Crimes Capitais, com chuvas constantes e lugares escuros, por outro apresenta a velha história do policial sem fé, descuidado com a família, em busca de uma auto-afirmação, além de completar o longa com sustos sonoros. O acréscimo de referências à clássica banda The Doors trará boas avaliações de muitos espectadores, assim como o uso de animais por todo o enredo, incluindo a crucificação de um gato (!!!). Contudo, todo o clima preparado para o último ato se destruirá num exorcismo didático e sem surpresas, resultando numa sensação de que faltou ousadia e mais intensidade.
Mesmo com essas similaridades, Livrai-nos do Mal merece ser conhecido pelo público. O bom elenco, os sustos e a trilha sonora irão garantir o entretenimento e algumas doses de calafrio. É como ouvir um velho disco do The Doors: você conhece a letra e a melodia, mas não se cansa de ouvir.
Um lixo esse filme
Achei muuuito bom esse filme, e olha que tenho assistido a muita coisa, e poucas produções se salvam, confesso que tornei a assistir para entender algumas partes e para repetir as risadas com as piadas de Joel machale, o BUTTLER, recomendo a quem esteja procurando por uma boa historia, e uma boa diversão. na minha opinião, algumas criticas ”cobram” novas ideias nos filmes, mas quando acontecem, sao criticados, por sair do tradicional, e este filme, vai alem do terror, e insere novas ideias, pena que alguns não aceitam, mas cada com um com sua opinião né,.
mas gostei da critica do site, só nao concordo com as caveras, eu daria nota 5.
O filme é apenas razoável. É do sub-gênero terror policial. Gostei apenas do clima do filme, que lembra o vazio e a desolação da vida em cidade grande como mostrado em Fim dos Dias e um pouco Stigmata.
[Pode conter micro spoiler] O mal apresentado não assusta, não aflige, não nos faz sentir pequenos e impotentes, não é aquele mal puro, abstrato e absoluto. Parece mais uma doença [fim do possível micro spoiler].
Não há sustos reais e a tensão é bem pequena, até porque tudo é bem bobo e clichê, talvez por falta de habilidade do diretor. Filme para passar na Globo sem perder mais que alguns mínimos segundos nos cotes.
Duas caveiras e meia e olhe lá.
Bom eu vi esse filme ontem achei bacana mas pelomenos vocês devian dar 3 caverinhas
o filme não uma super produção pra min a unica cena que encomodou foi um exorcismo com música de rock .
Ruim. Filme cheio de clichês ,e com poucas cenas assustadoras !
Não gosto muito disso de aumentar o volume do som para se obter sustos, mas o clima escuro e melancólico compensam e prendem a atenção. Há muitos elementos que não falham, se bem dirigidos (e Derrickson mostra-se competente), como as citações ao Doors, a coragem de colocar alguns bebês como vítimas – felizmente, sem abusar do explícito – ou a citada chuva intermitente. De certa forma, é também uma trama policial, com a tradicional dupla que demora a se entrosar (no caso, um padre no lugar do parceiro de farda). Há, também, uma boa propagandazinha a favor do catolicismo, mas nada que force a barra ou ofenda. Derrickson se firma como diretor competente no gênero. Pra ser diferenciado, ainda falta um pouco.
Serio que gostou do filme? Eu achei um dos piores filmes já feitos, decepção total. Os outros filmes desse diretor são otimos, principalmente A Entidade, mas esse aqui não vai. Parece que o diretor seguiu o estilo da Marvel de fazer sucesso que é de encher o filme de cenas de humor família,coisa que não funcionou pra mim> No cinema só escutava o povo rindo, ninguém se assustava. pra mim a história não se desenvolveu pela falta de direção de genêro: maior parte do tempo era comédia, ora policial ora ação e um pouco de terror.E o fim foi péssimo tudo resolvido rápido demais e “muito happy ending”. Nota 2 pra mim. Mas o site eh excelente, um dos melhores do genero.
Não concordo que o clima preparado durante o filme foi destruído pela cena de um exorcismo fraco, mas pelo contrário. Achei o filme excelente e com um ótimo final. Fazia tempo que não via um bom filme de terror nas telonas.
Curti muito esse filme…, pra gnt que curte um bom terror…, ta valendo e muito
A tensão passada neste filme me lembrou o Herdeiro do Diabo. Mas com certeza é muito superior.
Acho que encontrei algumas pontas soltas na história e, se eu encontrei, é que tá bem solta, hahahahaha…
Mas é um bom filme. Tem um pouco de “personalidade”, na minha opinião. Não é só um filme novo baseado em clichês velhos.