Faces do Medo
Original:Torment
Ano:2013•País:Canadá Direção:Jordan Barker Roteiro:Michael Foster, Thomas Pound Produção:Jordan Barker, Borga Dorter, Allan Fung Elenco:Katharine Isabelle, Robin Dunne, Peter DaCunha, Stephen McHattie, Noah Danby, Inessa Frantowski, Amy Forsyth, Bill Colgate, Sitara Hewitt, Asim Wali, Jordan Barker |
Filmes de invasão doméstica tem se popularizado nos últimos anos como um subgênero do desgastado e falecido torture porn – vira e mexe e assassinos aparecem mascarados para atormentar pessoas em suas residências isoladas do mundo. Faces do Medo, uma produção hispânica-canadense, dirigida por Jordan Barker, de O Pântano, é mais um deles.
O roteiro acompanha os tormentos da família Morgan. Composta pelo patriarca Cory (Robin Dunne, A Experiência 3) e Sarah (Katharine Isabelle, a protagonista de American Mary, aqui totalmente desperdiçada), mais o filho de Cory, Liam (Peter DaCunha), a família decide passar um tempo no meio do mato para descansar, aparar as arestas e se tornar uma família harmônica. Entretanto, sua cabana foi roubada e não há sinal dos vizinhos à volta. Logo um grupo mascarado como personagens infantis (um rato, uma ovelha e uma porca) aparecem chutando porta adentro sem motivo aparente para perseguir e matar os membros da família.
Com todos os clichês dos slashers na mesa, Faces do Medo não trás absolutamente nada de novo para quem já assistiu seus congêneres melhores e mais famosos como Os Estranhos, Você é o Próximo e Violência Gratuita. As reviravoltas promovidas pelos roteiristas Michael Foster e Thomas Pound são muito previsíveis e, consequentemente, desinteressantes. O público de horror que já visitou tantos lares invadidos se sentirá incomodado pela construção absolutamente genérica desta produção.
Porém o que mais contribui para que o filme tenha uma cotação tão desfavorável seja a ausência de um motivo para acreditar em qualquer um dos personagens. Os Morgan são um bando de palermas em um conflito familiar da profundidade de uma colher, que demoram tanto a agir que é um favor eles pastarem nas mãos dos antagonistas… E o grupo de assassinos? Não se sabe donde vieram, para onde vão e como raios conseguem, ao mesmo tempo, plantar uma bomba num carro de um policial e escapar de algemas, mas não conseguem sequestrar um pivete e seus pais mocorongos. É ridículo especular sobre as motivações deles, sobre honestidade, família disfuncional e passado violento, quando no final tudo é jogado para o alto para voltar ao slasher convencional.
De destaque, se é que há algum, são as máscaras dos assassinos que foram retiradas dos brinquedos de Liam (se eu fosse pai, jamais daria bichos de pelúcia tão horrendos para meu rebento). Especialmente a que ilustra o pôster oficial, que se passar de relance até te faz pensar que é um filme de terror estrelado pelo Mickey Mouse. Poderia ser um curta metragem mediano, porém foi esticado à exaustão. A não ser que você seja apaixonado pela Katharine Isabelle, não há nada o que se ver aqui.
Possui uma certa tensão, mas deixa a desejar em matéria de roteiro.
Apesar de ter a ridícula Katharine Isabelle não achei o filme tão odiável assim ele é apenas previsível.
O filme é totalmente desinteressante.
Concordo em tudo! Filme sem sentido, roteiro fraco e final c*, espero q tenha um prequel pra amarrar as milhares de pontas soltas. Quero essa uma hora e pouco da minha vida de volta. HaHAHA ótima resenha.