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Elevador
Original:Elevator
Ano:2011•País:EUA
Direção:Stig Svendsen
Roteiro:Marc Rosenberg
Produção:Marc Rosenberg
Elenco:Christopher Backus, Anita Briem, John Getz, Shirley Knight, Michael Mercurio, Amanda Pace, Rachel Pace, Devin Ratray, Joey Slotnick

Das invenções modernas mais utilizadas pelas pessoas de grandes cidades, o elevador faz parte do cotidiano e é quase impossível imaginar a vida sem estas máquinas. No entanto, não é segredo que parte da população tem verdadeiro pânico apenas por pensar na possibilidade de entrar em elevadores. Seja por quem já ficou preso ou simplesmente por quem sofre de claustrofobia, a ideia de ficar trancado em um pequeno espaço sem saída já soa naturalmente assustadora. E claro, o cinema de terror logo percebeu isto e passou a investir em obras “estreladas” por elevadores.

Uma destas produções foi lançada de forma quase despercebida em 2011 e teria sido melhor se tivesse permanecido desta forma. Com o obvio título de Elevador, a obra tem direção do norueguês Stig Svendsen, que além de colocar seus personagens presos em uma péssima história, também obriga quem for assisti-la a um sofrimento igualmente terrível. Felizmente o público tem o controle remoto ao seu alcance para conseguir escapar deste martírio.

Para quem decidir enfrentar este desafio, a história acompanha seis ou sete personagens chatos e estereotipados que por um acaso do destino estão no elevador de um prédio altamente luxuoso. Por conta de uma menina chata que é neta do dono do prédio (John Getz, de A Mosca e A Mosca 2), todos terminam presos. Tudo vai dentro do tédio sem fim até que uma das mulheres morre e descobrimos que ela está com uma bomba.

O filme que já segue sem vontade passa a acompanhar o drama dos personagens para saírem daquela situação. Mas ninguém consegue abrir a porta do elevador. Além disso, tudo soa falso e forçado desde os diálogos até as situações. Diferente da maioria de filmes passados em elevadores, aqui os celulares funcionam perfeitamente a até conseguem transmitir vídeos. Culpa do roteirista Marc Rosenberg que fez de melhor até hoje o drama regular Um Verão Para Toda Vida.

É impressionante como os 84 minutos de duração parecem muito mais longos do que realmente são tamanha a capacidade de Svendsen em não conseguir criar um pingo de tensão. E se o filme não consegue empolgar em nenhum momento, a conclusão é igualmente chata e preguiçosa. E você, prezado infernauta, deve estar se perguntando se nada neste artigo se salva dentro da temática apresentada no primeiro parágrafo.

Para fazer a sua leitura valer algo, listamos cinco filmes que se passam em elevadores e que se mostram boas opções dentro do gênero.

A Dama Enjaulada. Produção de 1964 e estrelado pela vencedora de dois Oscars Olivia DeHavilland, este filme acompanha o drama de uma viúva rica com dificuldades de locomoção que possui um elevador na sua casa para ir do térreo para o primeiro andar. Um belo dia ela acaba presa no elevador e ao pedir ajuda acaba atraindo um bêbado que decide roubá-la e até uma gangue de delinquentes liderada por James Caan.

O Elevador Assassino. Esta produção dos Países Baixos foi lançada em 1983 e seu VHS era facilmente encontrado em qualquer locadora. A história é no mínimo curiosa ao mostrar um elevador “com personalidade” que prendia pessoas de propósito. Um técnico é chamado para investigar o problema e acaba fazendo uma incrível revelação sobre o mistério em torno do elevador. A cena da garotinha e da boneca causava tensão no público.

Demônio. O fato de ser produzido por M. Night Shyamalan já pode fazer parte do público desconfiar deste filme uma vez que ele não acerta a mão desde A Vila. Mas aqui temos um caso interessante ao acompanharmos um grupo de aparente desconhecidos que fica preso no elevador. No entanto, parece existir uma força superior que faz com que eles permaneçam sem conseguir sair à medida em que coisas estranhas acontecem. A direção de John Erick Dowdle, do interessante Quarentena e do péssimo Assim na Terra como no Inferno, consegue alguns bons momentos, mas se perde totalmente em um final desnecessário e cafona.

Demônio (2010)

Saga The Eye dos irmãos Pang. Danny e Oxide Pang são diretores chineses cujos currículos incluem os excelentes filmes The Eye: A Herança, de 2002; Visões, de 2004; e Visões 2: a Vingança dos Fantasmas. Apesar das traduções equivocadas para o português, tratam-se de uma trilogia com histórias independentes e cujos pontos de semelhanças são a presença de fantasmas assustadores e excelentes sequências passadas em elevadores. Aliás, qualquer fã dos irmãos Pang sabe que entrar em elevador nos filmes deles é sinônimo de cenas assustadoras.

O caso Elisa Lam. Lenda urbana? Curta-metragem sem autoria? Uma garota com esquizofrenia? Diversas possibilidades e um grande mistério sobre o que teria acontecido com a jovem Elisa Lam. A moça foi encontrada morta dentro do tanque de água de um hotel cujo passado é marcado por acontecimentos estranhos. O mais curioso aconteceu enquanto Elisa estava viva e foi flagrada pela câmera de segurança de um elevador. Assustada e inquieta, a jovem aperta diversos botões, mas o elevador não se move. De repente, em um momento realmente assustador, ela começa a se mover de forma não natural. Logo depois Elisa sai do elevador e a porta finalmente fecha. Ficou curioso? Assista e tire suas próprias conclusões.

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