Emelie
Original:Emelie
Ano:2015•País:EUA Direção:Michael Thelin Roteiro:Rich Herbeck Produção:Andrew Corkin Elenco:Sarah Bolger, Joshua Rush, Carly Adams, Thomas Bair, Chris Beetem, Susan Pourfar, Elizabeth Stillwell, Randi Langdon, Bob Bozek |
Sabe aqueles filmes que você lê a sinopse, fica animado e no final se decepciona? Pois bem, Emelie é exatamente a tradução dessa onda de sensações.
O filme acompanha o casal Thompson no seu aniversário de casamento. Eles estão em busca de uma babá para que possam ir jantar em um novo restaurante e comemorar a data sem os três filhos. Maggie (Elizabeth Stillwell), a baby-sitter que sempre chamam, resolveu marcar um encontro para a noite, mas indicou Anna (Randi Langdon) para ocupar seu lugar. O porém é que o casal nunca viu Anna e quando uma garota bate na porta acreditam ser ela, quando na realidade é Emelie (Sarah Bolger), que veio ocupar o lugar de babá com intenções ainda um pouco obscuras para nós.
A premissa é atrativa e apresenta diversas possibilidades: poderia seguir a linha de A Mão que Balança o Berço (1992), ou um dos milhões que abordam a invasão domiciliar, como Eles (2006) (onde o invasor é desconhecido) ou A Órfã (2009) (em que uma pessoa se passa por alguém). Entretanto, Emelie tenta mesclar um pouco de várias dessas características, mas acaba entregando tudo fácil, sem suspenses ou clímax, apenas a vontade de que acabe logo.
Antes de começarmos os pontos negativos, vale destacar que o elenco é muito bom. Mesmo com uma narrativa vazia, Sarah Bolger conseguiu passar as sensações exigidas por seu personagem, num mix de confusão mental e obsessão, sem muita ideia do que está fazendo para executar um plano com perfeição. As crianças também são excelentes, e começam sem entender o que está acontecendo, como se não acreditassem que esse tipo de coisa fosse possível.
Agora, puxando o gancho para os pontos negativos, vamos já falar do casal. As cenas no restaurante são completamente irreais. Elas tentam mostrar um casal que se ama, mas que já possui algumas crises e desentendimentos típicos de qualquer relacionamento. Entretanto, tudo soa artificial. Você nem consegue acreditar que eles realmente são um casal. Parecem estar num encontro arranjado ou numa reunião para discutir negócios falidos. Nenhum dos dois está ali realmente, as atuações são vazias e o roteiro e direção não ajudam.
Além disso, o filme se entrega muito fácil. Já revelei na sinopse que a Anna que chega na casa não é a verdadeira babá por que eles abrem o longa com isso. Entregam assim, de cara. Qual o suspense que vão criar então? A partir disso ficamos na espera de algo incrível no final e uma trama realmente surpreendente, mas nada disso aparece. Os mistérios a serem revelados são: quem é Emelie, por que está agindo dessa forma e o que quer, ou seja, qual sua motivação. Aí você pensa ‘são muitas questões, eles vão acertar as coisas’, mas não. Novamente entregam tudo de mão beijada numa cena que não vou chamar de simples, porque o simples pode ser ótimo e dar conta do recado, mas numa cena preguiçosa. O que para mim é o pior que poderiam fazer, pois esses são os filmes que me deixam com uma sensação de tempo perdido, e eu quase nunca tenho essa sensação com o cinema.
Além de todos esses pontos de narrativa fraca e direção um pouco perdida, não podemos deixar de destacar o desfecho. Antes de falar mal dele, vale lembrar que o roteirista Rich Herbeck é o mesmo de vários episódios de Lost, então já sei que é dono de muitas frustrações do público. Parabéns Rich, fez merda de novo! Numa cena de aventura sem sentido, o parceiro de crime de Emelie, que não sabemos quem é e nunca se apresentou dignamente, resolve fazer algo louco, que conseguimos entender a motivação, mas que não segue uma lógica ou possibilidade de sucesso, ou seja, desnecessário.
E, para completar, Jacob (Joshua Rush), o filho mais velho, dá uma de MacGyver e vai remandando as coisas para tentar se livrar de Emelie e salvar seus irmãozinhos. E nisso temos um final ridículo, sem graça e sem surpresas. Resumindo, Emelie é perda de tempo. Mas, para tirar suas próprias conclusões, o filme está disponível na Netflix.
Eu daria nota 3, pois eles fizeram algumas coisas certas. Idéia boa, mas mal executada. Também pecou muito no suspense, que pra mim é o mais importante.
No entanto… pqp, essa Sarah Bolger é gatíssima. Fiquei apaixonado por essa moça depois de assistir esse filme *.* Essa carinha de safadinha dela quando vê o porn do casal é demais! https://uproxx.files.wordpress.com/2016/03/sarahbolgeremelie__1_.jpg
Eu fico mega frustrado quando vejo esses filmes com notas altíssimas no Rotten tomatoes(o site de filme mais incoerente do mundo), mas quando vou assistir, vejo que não é tudo aquilo. “Os estranhos” mesmo, tá com uns 30% lá, mas eu achei ele muito superior a esse filme aí. A propósito… aproveitando a desilusão com esse site… Aquele “8mm” do Nicholas Cage é bom? Já fazem uns 3 dias que tô pensando se assisto ou não esse filme pq muita gente fala que tem q ter estômago forte ou que o filme é ruim(ou os dois).
Esse com certeza eu passo.