3.8
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Tropas Estelares 3
Original: Starship Troopers 3: Marauder
Ano:2008•País:África do Sul, Alemanha
Direção:Edward Neumeier
Roteiro:Edward Neumeier
Produção:David Lancaster, Todd B. Nurick
Elenco:Casper Van Dien, Jolene Blalock, Stephen Hogan, Boris Kodjoe, Amanda Donohoe, Marnette Patterson, Stelio Savante

“É um bom dia para morrer. Quando você sabe os motivos. Cidadão, lutamos pelo que é certo.”

Em 2008 tivemos outra sequência, Tropas Estelares 3, numa co-produção entre EUA, Alemanha e África do Sul, que dessa vez, além da autoria do roteiro, teve também a direção de Edward Neumeier, estreando no ofício. Além do retorno do ator Casper Van Dien do filme original, que, depois de ser considerado um herói pela batalha vitoriosa no planeta P, trazendo como recompensa a captura de um cérebro inteligente dos insetos, subiu na hierarquia militar e transformou-se no agora Coronel Johnny Rico.

Ele comanda uma instalação militar na colônia de Roku San e recebe a visita do Delegado Espacial Omar Anoke (Stephen Hogan), que, além de político influente na Federação, tem também muita popularidade como cantor de músicas que incitam o alistamento para a guerra contra os aracnídeos do espaço, como exemplificado na transcrição de um trecho no início deste texto. Ele está acompanhado do General Dix Hauser (Boris Kodjoe), antigo companheiro de Rico, e da Capitã Lola Beck (Jolene Blalock), que também conheceu Rico após os eventos do primeiro filme.

Depois de um violento confronto com os insetos na colônia de Roku San, onde os humanos foram aniquilados por causa de uma falha na cerca elétrica que os protegia na instalação militar, ocasionando uma invasão em massa dos inimigos, Rico foi injustamente considerado culpado pela derrota e encaminhado para uma prisão. Porém, uma vez resgatado da forca pelo General Hauser, ele é convocado para liderar uma equipe especial de pilhagem (o “Marauder” do subtítulo original), numa missão secreta de resgate no planeta OM-1, dominado pelos insetos, e cujos resultados de extrema importância política poderiam mudar os rumos da guerra, envolvendo a tirania da Almirante Enolo Phid (Amanda Donohoe) e questões  de manipulação religiosa.

Com uma produção bem melhor e história mais desenvolvida, essa parte 3 da franquia representa aquilo que a parte 2 falhou. Ou seja, um filme com a participação de algum personagem importante do original (o agora Coronel Rico), apresentando mais relações com o primeiro filme (tem até a participação do cérebro alienígena capturado), e mais cenas de batalhas sangrentas com naves cruzando o espaço. É verdade que tem várias questões que também incomodaram como o exagero nas propagandas políticas militares, as trapalhadas do jovem General Hauser como soldado, nitidamente mais à vontade como político, a cansativa discussão religiosa no meio do caos da guerra, novamente com objetivos puramente políticos e manipuladores, e a cena final carregada de pieguice. Mas, apesar disso, ainda é um filme que conseguiu contribuir e agregar valores para o universo ficcional de Tropas Estelares, algo que a parte 2 não conseguiu, sendo apenas mais um filme comum e cheio de clichês.

Eu gosto de insetos fritos pela manhã.” – frase da Tenente Link Manion (Cécile Brecia), antes do massacre em Roku San.

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1 comentário

  1. Pra falar a verdade nem sabia que tinha um Tropas Estelares 3.

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