The Last of Us
Original:The Last of Us
Ano:2023•País:EUA Direção:Craig Mazin, Neil Druckmann, Peter Hoar, Jeremy Webb, Liza Johnson, Ali Abbas Roteiro:Craig Mazin, Neil Druckman Produção:Greg Spence, Cecil O'Connor Elenco:Pedro Pascal, Bella Ramsey, Gabriel Luna, Anna Torv, Merle Dandridge |
No mundo dos games, quando um novo estilo/gênero faz um sucesso gigantesco, é meio que um mote da indústria procurar aproveitar essa onda. Foi assim com os jogos de plataforma, o início dos jogos 3D, e até exemplos mais “recentes” como a consolidação dos jogos de mundo aberto e, atualmente, a ideia dos RPG de extrema dificuldade, apelidados de soulslike. Quando lançado para PlayStation 3, em 2013, The Last of Us entraria para a história. Aclamado por público e crítica, ele seria um desses marcos da indústria, que abriria todo um novo leque de possibilidades, não por seu gênero específico, mas sim pela revolução na maneira de contar uma história dentro de um game de ação.
Com enredo considerado cinematográfico, a trama de The Last of Us sai de todas as obviedades narrativas e abriu um desejo na indústria de fazer algo naquele mesmo nível, algo que, encaremos os fatos, não aconteceu. O jogo brilhou sozinho por muito tempo e entrou no panteão dos grandes clássicos da Sony. Até que a HBO resolveu aceitar um desafio para si: seria possível transformar uma história já tão estruturada na fórmula do cinema em uma série? Seria possível fazer o caminho inverso de The Last of Us, onde o mundo das narrativas audiovisuais encontrava o gameplay do mundo dos jogos, para agora voltar unicamente para o audiovisual de forma passiva ao telespectador que nunca ouviu falar na franquia e, ainda assim, agradar sua legião de fãs? Sim, um baita desafio, mas que com um orçamento bom e um time de atores e produtores de ponta, conseguiu dar uma resposta épica.
Assim, a primeira temporada da série de The Last of Us estreou com nove episódios. Extremamente fiel ao enredo e acontecimentos do game, a história gira em torno de Joel, um homem que acompanhamos no início de uma explosão pandêmica de um fungo chamado cordyceps, que após uma mutação, passou a infectar pessoas em larga escala, fazendo-as de hospedeiras e dando um ímpeto de violência e fúria incuráveis. Com o fim da civilização como a conhecemos, 20 anos depois do início deste “apocalipse zumbi”, Joel se vê envolvido no plano de um grupo revolucionário chamado Vagalumes para atravessar o país com uma jovem chamada Ellie, a primeira humana imune ao cordyceps e que pode ser a chave para uma cura.
Um fato interessante que devemos lembrar para entender essa adaptação é que, desde que surgiram, embora mais precisamente depois dos trabalhos de George Romero, as histórias de mundos apocalípticos são consideradas espelhos de análises sociais dos tempos que vivemos. Claro, existe um público gigantesco que assiste histórias de zumbis e similares pela ação, o choque pela violência e a diversão pela carnificina. Mas estes não são o mote real da maioria desses trabalhos. Histórias apocalípticas no geral não são sobre ação desenfreada mesmo quando ela está lá, elas são sobre relações humanas. E é nisso que The Last of Us quer focar.
Praticamente numa road trip (só que na maior parte a cavalo ou a pé), a jornada de Joel e Ellie passa por diversas situações antes de conseguirem chegar ao seu objetivo, mas ela é acima de tudo sobre construir uma relação. Ainda que seja uma uma relação a duras penas. Como um homem amargurado por ter perdido a filha de forma trágica e sobreviver em um mundo de merda, Joel é uma pessoa difícil de lidar, mas não menos que Ellie, nascida já naquele mundo destruído, órfã e tendo que lutar pela própria sobrevivência quando é subitamente responsável pela salvação da humanidade quando ela nunca pediu por isso ou sequer chegou a conhecer essa humanidade antes do caos.
A relação de Joel e Ellie se constrói a partir de perdas profundas, violências traumatizantes e pelo frequente limiar com a morte. É nisso que se baseia o game. E é nisso que se baseia a série. É sobre fazer todo um sacrifício valer a pena. É sobre viver além de sobreviver.
Com mudanças pontuais no enredo, a série de The Last of Us cresce quando nos apresenta histórias inéditas do passado (o talk show do primeiro episódio e a descoberta da doutora no segundo foram inserções incríveis) ou faz justiça onde o jogo pisou na bola, como a balada de Bill e Frank, onde os produtores encaram o fato de que vão sim ser odiados por um monte de gente raivosa, mas que não estão nem aí para latidos vazios de um público motivado pelo desprezo.
Os cenários de devastação, as cidades arrasadas, a natureza sempre com aspecto ameaçador dão um tom constante de perigo. Até mesmo na beleza de brincadeiras num shopping vazio a ideia de “ih, vai dar merda” sempre vai nos perseguir. E, claro, é até complicado falar do poder de atuação e convencimento de Pedro Pascal e Bella Ramsay, entregues em seus papéis de forma tão colossal. Mas acrescento que fui pego pela dupla não nos momentos grandiosos e de novidades, mas sim naquilo que já era sabido, naquilo que um fã do jogo já tinha decorado até as falas. Porque ver a interpretação dos dois de forma tão entregue, com tantas camadas de profundidade, onde antes só havia captura de movimento e gráfico hiper realista, deu um outro significado à coisa toda.
Com nomes de peso na direção dos episódios (como Ali Abbasi e Liza Johnson), os grandes destaques reais vão para a dupla de showrunners Craig Mazin e Neil Druckmann, este último o criador do jogo, agora elevado a diretor do episódio dois e um dos roteiristas de toda a série, mas sempre sob a asa de Craig, que soube como ninguém alinhar a transposição para a TV.
Obviamente, há falhas. A composição de apresentar o que é a mente do Joel para o telespectador e o que leva à sua amarga decisão final teve uma construção mais superficial do que o necessário. O maniqueísmo dos personagens também é ainda mais centrado, deixando a série sem perguntas ao público, sem algo realmente a refletir, sempre entregando tudo muito fechado e mastigado. Uma escolha meio óbvia quando se faz um produto destinado para um grande público, mas que deixa a desejar no pós final. Além da maneira meio cínica como liberais (sim, Druckmann, estou falando de você) imaginam o que deve ser o comunismo.
Só não há maniqueísmo em seu derradeiro final. Porque The Last of Us é uma história de redenção travestida de amor, mesmo que essa redenção seja um ato egoísta dentro de uma série apocalíptica que, mais do que tudo, falou na verdade sobre o amor.
Se o jogo The Last of Us é lembrado e consagrado até hoje por seu final, basicamente um dilema do trem nunca antes visto, obrigando seu jogador a seguir em frente com uma atitude que ainda assim ele poderia não concordar, a série The Last of Us não deve ser lembrada pelo mesmo motivo. Porque não se engane, ela é sim provavelmente a melhor adaptação da história já feita para um game, mas ela também será lembrada de verdade pelo brilho que expôs quando ousou esquecer por alguns momentos sua plataforma original.
A série é boa, tenta ser fiel ao jogo, porém tem partes que poderiam ser mais dinâmicas e a série usa esse tempo para encher linguiça.
A interpretação da Ellie Bella Ramsey foi fraca e sua química com Joel Pedro Pascal não foi convincente.
Principalmente devido ao quão apressada a série The Last of Us foi.
Muito poucos episódios para detalhar adequadamente os personagens.
Cortar grandes partes do jogo não ajudou a mostrar sua ligação.
Relacionamento crescente de forma emocionalmente satisfatória e convincente como a história original.
A série The Last of Us adaptação apressada do primeiro jogo.
Destruição de personagens, quase nenhuma ação, infectadas e novos personagens sem sentido.
Eu gosto e prefiro a versão Bill jogo.
Na série The Last of Us, fazendo um especialista em sobrevivência esquecer como a cobertura funciona.
Ficando em pé no meio do tiroteio direto como idiota.
Cortaram completamente as cenas de ação com infectadas (escola) as excelentes brincadeiras entre Ellie e Joel.
O cenário pós-apocalíptico na série The Last of Us.
Devido à falta de ameaça dos infectados, invasores, bandidos, etc.
Tornou o argumento sobre sacrificar Ellie Bella Ramsay pela cura sem sentido.
No Episódio 3, Bill e Frank tiveram uma vida pacífica juntos por anos sem problemas.
Joel Pedro Pascal parece um mendigo deprimido em vez de sobrevivente endurecido do jogo.
Mudaram tanto os personagens Joel e Ellie na série The Last of Us que são irreconhecíveis.
Joel Pedro Pascal emocionalmente vulnerável e quase incapaz de sobreviver neste mundo pós-apocalíptico.
Castrado em comparação com o brutal que era no jogo.
Ellie Bella Ramsey era cheia de raiva que queria lutar contra todos o tempo todo.
Em comparação com sua personalidade mais compassiva e agradável que ela tinha no jogo.
Joel Pedro Pascal é velho, triste e inútil comparado a versão do jogo.
O jogo é bem mais denso que a série The Last of Us.
Série The Last of Us adiciona coisas desnecessárias, mas a pior parte é que o ritmo é tão chato.
A série The Last of Us é decepcionante.
Tantas cenas cruciais do jogo são eliminadas e substituídas por preenchimento de personagens desnecessários.
Não parece um mundo no apocalipse, eliminaram os esporos.
Joel Pedro Pascal não foi impressionante, ele não era tão ruim, mas não me convenceu como Joel.
Tão chato e sem mencionar que é burro, fraco, doente.
Ellie Bella Ramsay a fizeram saber tudo e irritante em comparação com sua contraparte do jogo.
Também ela às vezes é psicopata. Tess perdeu seu atrevimento.
Bill sem sua paranoia e conflito com Frank do jogo.
Eu gostaria que Sam não fosse surdo.
Sem falar que mal tem infectados, foi chato ficar assistindo episódios esperando algo acontecer.
Não entendi quando você diz que a série ”faz justiça onde o jogo pisou na bola, como a balada de Billie e Frankie”. No jogo não há nada que indique que Bill e Frank foram um casal, somente que eles não eram mais amigos. Qual foi a pisada na bola?
Ô, Diego, mas aí foi vc que falhou em entender algo que tava claro pra um caralho no jogo, colega. Cês quando ficam de picuinha entram em uma negação braba mesmo.
Ô Silvana, mas aí é você quem falhou em interpretar o texto… Não tem picuinha e negação nenhuma… não estou reclamando da opção sexual dos personagens. E se fica tão claro no jogo, não seria contraditório o autor do texto dizer que foi ”feito justiça”, já que aparentemente era evidente? Caso aceite um conselho, não seja precipitada em seus julgamentos e aprenda a respeitar a opinião alheia.
Melhor jogo já feito. E vem João falando mierda. Te deita rapa.
Tua avaliação de “melhor jogo já feito” não poderia estar mais errada. Puro papo bosta de gadinho que idolatra um jogo com uma história falha e cheia de erros no enredo. Nada contra o primeiro jogo porém o segundo destruiu qualquer interesse meu nesse universo agora arruinado.
Seu panaca
Também não entendi isso, pra mim a pisada na bola foi o que eles fizeram na série rsrs.
Confesso que não consigo acompanhar mais nada desse universo depois da porcaria que foi Last of Us 2. Se eles forem adaptar aquela merda de jogo na série que pelo menos estejam cientes de que a audiência irá cair muito. Os produtores terão um trabalhão pra achar uma atriz pra interpretar a horrenda e não carismática Abby por que meu Deus, haja atriz feiona pra interpretar aquela coisa rsrsrs