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Apanhador de Almas
Original:Apanhador de Almas
Ano:2025•País:Brasil
Direção:Fernando Alonso, Nelson Botter Jr.
Roteiro:Fernando Alonso, Nelson Botter Jr., Tarsila Araújo
Produção:Fernando Alonso, Nelson Botter Jr.
Elenco:Klara Castanho, Angela Dippe, Larissa Ferrara, Jessica Córes, Priscila Sol, Duda Reis, Rosangela Carrasco, Domingos Meira, Avatar Aang Willians

Estreia da semana nos cinemas de todo o Brasil, Apanhador de Almas é o mais novo trabalho dos diretores Nelson Botter Jr. e Fernando Alonso. Primeiro trabalho de Nelson Botter fora do gênero animação, e também estreia de Alonso na direção, o longa aposta num horror tradicional, com forte veia teatral, que pode agradar aqueles interessados em bruxaria e outras vertentes mais fantásticas do horror.

O filme narra a história de quatro amigas, que se dizem bruxas, que resolvem visitar Réa (Angela Dippe), esta, uma bruxa de verdade, reconhecida pelas práticas de magia e natureza isolada. O objetivo do encontro é realizar um ritual mágico e entrar em contato com o mundo dos mortos, e assim, segundo elas, ampliar seus conhecimentos sobre ocultismo. A ideia não poderia sair mais errada, óbvio, e as jovens bruxas ficam presas num limbo dimensional governado por um ser sobrenatural conhecido como “Apanhador de Almas”.

Apesar de bem produzido, o filme carece de força. A trama, “B” até o talo, é conduzida de forma eficaz num primeiro momento, ainda que o excesso de teatralidade por parte de algumas atrizes tornem as interações em cena meio “estranhas”, forçadas. Ainda assim, são atuações competentes, e é notório o esforço para impor alguma seriedade às representações.

A partir da segunda metade do filme, no entanto, no momento em que a trama já está estabelecida e as engrenagens estão em movimento, há um certo desequilíbrio, e o roteiro encaminha todos para ações e desenvolvimentos confusos.

Fora isso e umas tentativas de soar “denso”, que não colam, Apanhador de Almas entrega vários dos elementos que enchem os olhos dos fãs de horror de alegria: rituais de magia, sacrifícios humanos, uma atmosfera opressora, e um monstro típico, o tal Apanhador de Almas, cuja apresentação chega a impressionar nos primeiros instantes.

Para o primeiro trabalho de ambos os diretores no gênero horror, Apanhador de Almas se sai como um entretenimento leve, e um bom produto do horror nacional, ainda que não fique, talvez, entre os mais lembrados da safra de 2025.

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