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orago digital
As HQs da Orago começaram a ser disponibilizadas digitalmente desde o dia 13 de agosto.

A coleção Orago Digital é uma iniciativa da Editora Orago com a plataforma digital Social Comics. A editora acredita que “o formato digital é uma das possibilidades mais concretas para o futuro dos quadrinhos, que oferece uma série de vantagens como a possibilidade de lançar mais títulos em menos tempo, mais flexibilidade para investir em autores iniciantes e projetos mais experimentais além de uma recompensa mais justa para os criadores”.

Inicialmente serão três séries publicadas em episódios mensais até sua conclusão, quando será avaliada a possibilidade da versão impressa. No próximo mês, além dos próximos números das séries em andamento novos títulos serão acrescentados.

O número 1 de Bravos, de Victor Moura, foi o primeiro a ser disponibilizado no Social Comics.

Em seus trabalhos anteriores, Victor Moura explorou o cinema expressionista alemão adaptando o clássico Gabinete do Doutor Caligari e uma visão muito particular do universo sobrenatural em Colecionador de Memórias e Bartomoleu. Em Bravos, sua mais nova série em quadrinhos, Victor desenvolve uma fantasia medieval com humor, perigos, ação e uma simpática raposa chamada Albuquerque em uma aventura/não-aventura.

Victor considera que a fantasia medieval ambienta e ajuda a definir o tom da história. Mas em Bravos, ele busca uma abordagem que desconstrói a ideia de aventura, contrastando a leveza do visual e do tom com conceitos mais densos, que questionam noções como ordem, poder e bravura.  O relutante sapo Lourenço e a animada raposa Alburquerque vão guiar os leitores por esse universo, aprofundando o conflito superficial e mergulhando em questões mais profundas de forma bem humorada. Nessa primeira etapa da história, veremos como ambos reagem frente aos conflitos apresentados.

A editora também promete para breve:

Édipo de Osmarco Valladão

Conhecido por seus trabalhos como roteirista e colorista (The Long Yesterday, O Instituto, O Coronel, diversos trabalhos para a Aces Weekly, etc.), Osmarco assume também o desenho nesta adaptação da peça Édipo Rei, do dramaturgo ateniense Sófocles (495 a.C. – 406 a.C.). Sem ter a intenção de ser didático ou apenas transportar a peça de Sófocles para outro formato, Osmarco recria a trama como um suspense urbano e contemporâneo, mas conduzido pelas aparições de misteriosas figuras que parecem vir da antiguidade.

E mesmo para quem já conhece o trabalho de Osmarco tem a surpresa de ver pela primeira vez ele assumir também o desenho, que ele diz ser influenciado principalmente pelo cinema e por sua experiência e formação como designer gráfico.

Camera Obscura de Marcelo Salaza e vários roteiristas

Um projeto muito pessoal do versátil desenhista Marcelo Salaza, que reúne roteiristas como Ana Recalde, Fabio Chibilsk, Laudo, Carlos Patati, Leo W. Ramos, VitorCoelho, João Carpalhau, Antonio Carlos Lemos,  dentre outros, que criaram histórias curtas de terror, atendendo ao pedido do artista por um terro mais clássico.

Apesar de conhecido pelo estilo mais cartunesco, Salaza começou a explorar um estilo mais contrastado e dramático a pedido de editores estrangeiros e por querer contar histórias mais sóbrias e noir, o que o levou a estudar artistas como Andrea Sorrentino e Jae Lee. Salaza diz que este projeto permitiu também que ele fizesse algo mais pessoal, usando temas brasileiros e experimentar novas narrativas e caminhos, resgatando esse personagem tão importante na história dos quadrinhos, a história curta de terror.

Maiores informações, na página da Editora Orago no Facebook.

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