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por Marcelo Milici

O primeiro filme de terror ninguém esquece! Pode ser trash, uma continuação ruim e até remake…a primeira experiência no gênero acaba tendo um lugar especial na mente do infernauta, principalmente pela importância em introduzi-lo ao sobrenatural, ao estranho, ao fora do comum, ao assustador. Enquanto alguns pais tentam esconder dos filhos produções de horror, temendo criar traumas, muitos agem de modo oposto, usando o medo como uma terapia, um aprendizado, uma oportunidade de uma vida sem tantas neuroses. Qual filme ou cena você recorda como a primeira que você viu e fez com que você se apaixonasse pelo gênero?

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Nos primórdios da década de 80, antes da popularidade do videocassete, meu pai atiçava a curiosidade de seus filhos exibindo filmes de terror através de um retroprojetor. A primeira produção exibida na parede da sala de casa foi Drácula, de 1979, dirigido por John Badham e estrelado por Frank Langella, Laurence Olivier e Donald Pleasence. A trilha incidental de John Williams com as águas nervosas que circundavam o castelo, além do clima gótico me deixavam arrepiados, assim como a cena em que o vampiro desce pela parede de ponta cabeça na noite fria não sai da minha retina. Não é à toa que eu considero este o melhor filme do vampirão, sem Christopher Lee ou Bela Lugosi!

Assim que meu pai adquiriu um videocassete para a família, tive como filme inicial no aparelho o clássico Um Lobisomem Americano em Londres, tapando os olhos nos primeiros momentos quando a criatura se esconde na neblina para atacar os dois incautos viajantes. A partir daí, meus olhos outrora medrosos passaram a buscar filmes de horror, com destaque para as produções com monstros e efeitos especiais toscos, os meus favoritos da juventude.

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Acompanhe abaixo a declaração dos demais colaboradores sobre sua experiência inicial e não deixe de nos contar como foi a sua!

por Filipe Falcão

Eu costumo dizer que sempre gostei de filmes de terror. Quando eu era criança, fazia a festa nas locadoras de VHS e tarde da noite no Corujão. Eu costumava colocar o despertador para acordar na hora que o filme fosse começar e foi assim que assisti pela primeira vez e totalmente fora de ordem filmes como Halloween 2, A Hora do Pesadelo 2, Sexta-feira 13 – Parte 3, Creepshow, entre tantos outros. Naquela época, eu pegava logo o jornal do domingo que trazia os filmes que passariam durante a semana sempre em busca de películas de terror. E foi assim que descobri A Casa das Almas Perdidas.

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Lembro como se fosse hoje quando este filme passou na noite do sábado no Supercine. Na época eu deveria ter 11, 12 ou 13 anos. Como de costume, fui assistir ao filme sozinho já que sou filho único. A trama mostra uma família que começa a ser assombrada em sua própria casa. Primeiro, eles escutam vozes. Depois, eles passam a ver estranhas sombras e espectros. Visto hoje, o filme é bastante simples e até bobo. Mas para um garoto de 12 anos acostumado com Freddy Krueger, A Casa das Almas Perdidas foi uma experiência mais do que assustadora.

Para completar, existe uma cena no filme em que o lustre cai em cima da mesa durante o jantar da família. Naquela época, eu morava com meus pais no segundo andar de um prédio. Eu me lembro que o jornal do domingo chegava tarde da noite do sábado e quando o porteiro via uma luz acesa na sala, ele colocava o jornal dentro de uma sacola e atirava para o apartamento. Bom, em uma dessas coincidências (hoje cômicas) do destino, o porteiro jogou o jornal logo após a cena do lustre e claro que caiu em cima de mim. Passados quase 20 anos, não consigo imaginar situação mais assustadora. Um menino de 12 anos, acordado no meio da noite, sozinho, assistindo a um filme de terror e de repente atacado por um jornal voador. Bons tempos 🙂

por Gabriel Paixão

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Quando eu era moleque era muito “cagão” no que se tratava de filmes de terror (não se iludam, as coisas não mudaram tanto assim, ainda existem algumas fronteiras que não pretendo cruzar) e que eu me lembre o primeiro filme do gênero que vi foi Hellraiser 3 num VHS muito embolorado que assisti com a visão encoberta por meus próprios dedos, porém o filme que mais marcou minha infância foi A Hora do Pesadelo original. Devia ter meus 11 anos de idade e, sem internet e sem acesso a VHS, o SBT ia exibir este filme numa noite de Sexta-feira (talvez por ser dia 13). Na época mesmo morrendo de medo, a curiosidade foi maior e me fez assistir a produção inteira. Todos em casa dormindo, eu sozinho na sala com as luzes apagadas e eu tão próximo da tela quanto Caroline em Poltergeist para manter o volume baixo e não acordar ninguém. Fatalmente foi minha primeira noite em claro. A experiência foi chocante, porém criou uma fascinação de igual proporção que, como a terceira lei de Newton, futuramente me fez o fã que sou hoje.

por Matheus Ferraz

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Eu tinha cinco anos e Pesadelo Final: A Morte de Freddy ia passar no SBT. Pedi permissão para ver e minha mãe disse que eu podia, desde que meu pai me acompanhasse. Ele dormiu antes que o Programa do Ratinho terminasse, e eu fiquei sozinho na madrugada na companhia de Freddy. Mesmo esse sendo um dos filmes mais fracos da série, minha mente infantil foi abalada. Os pesadelos que se seguiram foram tantos que tiveram que pagar uma psicóloga. Detalhe: mesmo morrendo de medo, eu corri na locadora e aluguei todos os VHS disponíveis da série, inclusive um episódio daquela séria fuleira.

por Rodrigo Ramos

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Quando eu era pequeno meus pais não se preocupavam com o tipo de filme que eu assistia, desde que já possuísse certa idade para tal. Foi assim que começou minha paixão por terror. Acredito que o fascínio causado pelo sobrenatural na mente de uma criança que ainda não atingiu o cinismo da adolescência é para sempre! Foi numa noite junto com meus pais que o anúncio de Pague Para Entrar, Reze Para Sairlogo após a novela” me chamou a atenção. Comecei a assistir ao filme com os dois, deitado no chão ao lado do sofá, mas ao primeiro sinal de sacanagem – e os slashers sempre foram cheios disso – meus pais me mandaram para a cama. O pouco que eu havia visto ficou gravado na minha mente por anos – será que o grupo de amigos sairia vivo do parque? E o que havia lá de tão terrível? – até que em nove de fevereiro de 1986 ficamos, minha mãe e eu, acordados até tarde na expectativa de ver o cometa Halley passar. O cometa veio e se foi e ninguém viu. Mas enquanto esperávamos, pude finalmente ver inteiro um dos filmes de horror que marcaram minha infância. Revisto hoje, pode não parecer tão bom quanto naqueles tempos, mas para uma criança que adorava parques de diversão, o filme soava como um alerta, revelando os mistérios do que acontece à noite quando o parque fecha.

por Tiago Toy

Lembro que, quando meu pai comprou nosso primeiro videocassete, me senti no céu. Antes, me contentava em passar horas na locadora ao lado de casa lendo as sinopses nas contracapas das fitas VHS. Havia um em particular que não saía da minha cabeça, e, durante anos, imaginei como seria aquele filme. Pudera, com uma capa daquela! Uma mulher-demônio com dentes podres de vampiro, uma aranha saindo de sua coroa, olhos vermelhos me encarando, e a linguona roxa de fora lambendo um pirulito em forma de crânio. A chegada do videocassete me permitiu conhecer aquela preciosidade que se tornaria o filme da minha vida: A Noite dos Demônios 2. Minha mãe deixava que eu alugasse de dois a três filmes aos fins de semana, e ele estava em todas as listas. O assisti tantas vezes que decorei cada fala, movimento e corte de cena. Primeiro, porque eu gostava e, segundo, porque eu não encontrava a primeira parte em lugar nenhum. Não me recordo de datas, mas desde que conheci a 2ª parte, passei 10 anos em busca da 1º, que só consegui assistir quando ganhei meu primeiro computador e baixei pelo Emule.

Especial Infância

A Noite dos Demônios 2 me proporcionou algumas curiosas experiências:

— O primeiro livro que escrevi foi uma novelização do próprio (em um computador de tela preta e letras verdes);

— Adorava assustar meu irmão mais novo, e quando nossos pais saíam eu fazia questão de assistir o filme com ele. A primeira transformação de Angela-gata para Angela-beuzebú acontecia em uma cena específica, após um número determinado de trovões — e eu sempre dizia a ele que era o trovão número X (errado, claro). Era divertido vê-lo gritando e afundando o rosto no travesseiro;

— Quando meu irmão se levantava para ir fazer xixi durante a noite, eu ficava ouvindo, deitado, e quando percebia que ele estava com a mangueirinha na mão, gritava: “OLHA A ANGELA!“. Hahahahahahaha! Morria de rir;

— Foi graças a Shirley Fennerty que quase me interessei por piranhas peitudas. Nunca me envolvi com piranhas, mas a obssessão por seios fartos continua até hoje (adoro desenhá-los);

— A cena que me marcou em especial foi a de Shirley Fennerty sendo estuprada por um batom no banheiro. perdi a conta de quantas vezes repeti aquela cena (para quem quiser assistir, eis aqui: http://www.youtube.com/watch?v=R44qgGj7FtU — por sua conta e risco);

— É o filme que mais assisti na vida. Quando o alugava assistia o dia inteiro, sucessivamente; após gravá-lo, assistia pelo menos uma vez por dia, e isso durou MUITO tempo.

por João Pires Neto

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O primeiro filme de horror que vi (na infância, lógico) foi na antiga TVS. Assisti com minha avó O Homem Cobra aka Ssssssss (1973). Devia ter entre 6 e 7 anos; na verdade não fiquei com medo pois não entendi bulhufas do filme, o que me marcou neste caso foi que minha avó ficou muito impressionada, inclusive não conseguindo dormir durante algumas noites. Outro filme que posso citar é o primeiro do gênero que vi nos cinemas. Foi Gremlins (1984) (aqui já tinha em torno de 9 anos). Adorei o filme (é um dos meus preferidos até hoje), mas o que me vem a lembrança é o fato que um amigo da mesma idade que me acompanhava chorou muito de medo na hora de ir embora; tivemos que ligar para a mãe dele nos buscar de carro. O terceiro filme foi o primeiro que vi em VHS em 1991 e é outro dos meus favoritos: Hellraiser (1987). Tenho gravado na memória detalhes como a capinha de plástico vinho, o símbolo da Paris Filmes e o fato que já no dia seguinte corri para alugar a continuação. Certamente estes filmes contribuíram para despertar a paixão estranha que mantenho até hoje por este gênero tão controverso que é o Terror.

por Silvana Perez

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Sempre adorei ir a locadoras e passar um bom tempo entre os filmes, decidindo qual levaria pra casa naquele fim de semana. Era pequena, e geralmente acabava escolhendo alguma aventura pra assistir com a família, mas sempre dava uma passadinha na sessão de filmes de terror. Adorava ficar olhando os monstros nas capas dos filmes, mas havia um que sempre me chamou mais atenção: Hellraiser. Ao mesmo tempo em que achava o Pinhead fascinante, também morria de medo e sempre pensava, “Nunca vou assistir esse filme”. Demorei um bom tempo pra resolver assistir e, assim como quando vi a capa, o que senti foi um misto de medo e fascínio, agora não só pelo Pinhead, mas também pelos cenobitas que o acompanham e pelos corpos sem pele e apodrecidos, coisa que me apavorava. Até hoje Hellraiser é um dos meus filmes de terror favoritos.

por Ivo Costa

Em 1986 eu morava em Itabira/MG, terra do poeta Carlos Drummond de Andrade e berço para exploração da Vale do Rio Doce, empresa a qual meu pai e meu irmão mais velho trabalhavam. Me lembro de pouca coisa desse ano, afinal eu tinha 7 anos – algumas vagas lembranças da derrota do Brasil para a França na copa do mundo, ou dos cascudos que levava do valentão da escola. Nesse ano, meu irmão havia comprado um videocassete – uma novidade na cidade interiorana. Na primeira visita a locadora, fiquei fascinado diante de tantos filmes, e é lógico, na parte infantil – cada um podia locar um filme. Minha mãe um romance, meu pai um Western, eu um filme infantil – e um de meus irmãos mais velho locou Evil Dead. Para assistir aos filmes era um amontoado de 6 pessoas em frente a única TV da casa – tínhamos horários definidos, afinal, minha mãe não podia perder suas novelas favoritas no horário nobre, e nem os programas do Sílvio Santos no domingo. Restava sábado durante o dia, horário em que minha mãe liberava a TV para os homens da casa. Porém fui privado de um filme, lógico que era Evil Dead, eu já havia visto a capa na locadora, e estava curioso para saber porque era proibido pra mim. Nessa época não tinha problemas com medo, minha avó sempre contava histórias de almas penadas, eu gostava de assistir na tv seriados japoneses com monstros gigantes destruindo Tóquio (Ultramen, Spectramen). Porém por que justamente aquele filme eu não poderia assistir?

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Pedi minha mãe para brincar na rua, já que não podia assistir ao filme – enquanto ela fazia tricô em seu quarto, eu bati o portão fingindo sair e dei a volta pela casa e me escondi em um canto atrás da porta, que dava pra ver claramente a TV, ninguém notou a minha presença, todos meus três irmãos (todos mais velhos do que eu) e meu pai estavam vidrados na TV. A primeira cena onde o demônio possuia Cheryl, já era o suficiente para me deixar apavorado, mas não desgrudar os olhos da TV. Eu não conseguia acompanhar as legendas, estava um pouco longe da TV, e ainda tinha dificuldades na leitura, mas não era necessário, as cenas falavam por si só. Linda, possuída estava sentada e cantava com a voz infantil “We gonna get you, we gonna get you“, mesmo apavorado e sabendo que aquela cena iria me atormentar por um bom tempo, eu insistia em continuar assistindo. As histórias fantasmagóricas de minha avó começavam a tomar imagem e fazer sentido, tudo aquilo me fascinava, eu queria ver mais e mais. A gota d’água foi a cena onde Scott se levantava de supetão para atacar Ash, soltei um grito com o susto, e todos olharam pra trás. Como castigo, meu pai me obrigou a ver o resto do filme, mesmo sobre protestos de minha mãe (lógico que achei isso ótimo). Ao final, eu respirava aliviado, meus irmãos falavam empolgados sobre uma continuação que estaria pra lançar no ano seguinte, e tudo parecia que ia ficar bem – saí pra brincar com meus amigos e contei a eles sobre o filme, me sentia o fodão da rua, afinal assistir a um filme de terror naquelas proporções naquelas proporções aos 7 anos era impressionante aos olhos dos meus amigos.

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Essa sensação de satisfação, durou pouco, a noite quando as luzes se apagaram, as imagens do filme não saiam da minha cabeça, no quarto pequeno existiam duas beliches para acomodar meus três irmãos e eu. Sempre que fechava os olhos eu via a imagem de Linda cantando na porta do quarto “we gonna get you, we gonna get you“, na época eu não sabia o que significava, mas a música grudou na minha cabeça e eu estava realmente apavorado. Olhava para a porta e nada via, mas era só fechar os olhos e a imagem de Linda voltava pra me atormentar. Chamei um de meus irmãos e fui repreendido com um xingo. Desci da cama, e com muita dificuldade e coragem (era preciso), consegui chegar ao quarto dos meus pais, sobre olhares reprovadores e sermões, me deixaram dormir com eles. Aquela noite estava salvo, aquela e mais algumas, até o momento onde meus pais não me deixavam mais dormir no quarto deles, afinal “era pra eu aprender a não desobedecer“. Eu chorava de medo, meus irmãos se aproveitaram da situação para me atazanar, me assustando durante as noites que vieram a seguir. O ápice foi quando um deles gravou a cantiga de Linda em uma fita cassete e colocou a mesma para rodar durante a madrugada; imaginem o pavor que eu senti…

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Se eu aprendi? Sim, e fiz a mesma coisa assistindo escondido a vários outros filmes – O Exorcista, A Hora do Pesadelo, Sexta-Feira 13 – me amedrontei com todos, mas estava cada vez mais fascinado com o gênero. Fui crescendo, e o medo foi ficando de lado, fui aprendendo a lidar com a situação e superar todo aquele tormento. Nas locadoras da cidade era conhecido como “garoto macabro“, afinal era raro alguém tão jovem se interessar tanto pelo gênero na época. Revi Evil Dead várias vezes, aos 10 anos já tinha uma cópia do mesmo. A medida que o tempo foi passando fui assistindo mais e mais filmes, comecei a ler Stephen King, Edgar Allan Poe, Lovecraft. Hoje estou aqui – escrevendo críticas para este site, dando curso sobre história do cinema de Terror, e prestes a lançar meu primeiro curta do gênero, baseado em uma história que minha avó contava. Sou plenamente satisfeito em poder contribuir de certa forma para a divulgação do gênero, e é claro, aprender e conhecer sempre. Devo tudo isso ao clássico Evil Dead.

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38 Comentários

  1. assisto filmes de terror desde tenra idade (a partir dos seis anos, pra ser mais exato). O primeiro que assisti foi uma produção para TV chamada o Cão do Diabo. Morava à época em Fortaleza. Pouco tempo depois retornamos para o Rio e aqui havia o SBT, que nesse tempo se chama TVS que passava uma sessão de terror às sextas: “Sexta no cinema” especializada em filmes de terror. minha mãe e eu ficávamos sempre assistindo. O bom de ser filho de pais que não restringiam nada que “agregasse valor á mente” conforme dizia meu finado velho, era que eu poderia assistir o que quisesse, desde que com a devida informação prévia ao acompanhado de um deles (salvo alguns pornôs, mas aí é outra instância hehehe…). Como o tempo passa e temos que passar a ser os escritores de nossa própria estória formei a minha família e de repente, em casa, assistindo a Terror em Silent Hill (2006) meu filho, de cinco anos perguntou o que eu estava vendo, eu lhe respondi que era um filme de terror e o mesmo sem cerimônia, sentou-se a meu lado e o assistiu junto comigo. a história é sempre a mesma, só mudando os personagens dela.

  2. Sempre fui apaixonado por filmes de terror, minha paixão começou quando tinha uns 10 anos eu e minha irmã insistíamos para meu pai nos deixar assistir, como tínhamos uma infância humilde não tínhamos acesso a locadora, nem vídeo cassete tínhamos, mais adorávamos quando passava na tv aberta fimes como sexta feira 13, a hora do pesadelo, a hora do espanto entre outros, hj eu e minha irmã continuamos apaixonados por filmes de terror tenho até uma coleção de dvds do gênero.

  3. Tenho 27 anos…, e confesso, que antigamente, eu ficava no quarto dos meus pais, onde meus irmãos ficavam reunidos vendo filme de terror, e eu me cagava de medo, apenas escutava e não via nada… ficava morrendo de medo… acho que deveria ter meus 5 ou 6 anos… daí, com o tempo, fui assisindo coisas mais de suspense: O Anjo Malvado, Pague para entrar, rese para Sair, entre outros… depois, fui ver mesmo: O EXERCISTA… quase morri, mas, acostumei e fui assistindo outros… e hj…, tenho uma PRATELERIA e MEIA cheia de DVD’S e VHS’S no Home de casa…

  4. Lembro que no começo dos anos 90 todo sábado eu ia na locadora com minha mãe, na época só tinha VHS, e pirralho que era já ia correndo na prateleira do terror, mas minha mãe nunca me deixava alugar, dizendo que eu era muito pequeno, que ia ter pesadelos e blablabla. Até que um dia de tanto eu insistir, ela acabou deixando e me indicou A Hora do Espanto, filme de vampiros com leves pitadas de humor. Desnecessário dizer que adorei a experiência e de lá pra cá nunca mais parei de assistir filmes de terror. Outros filmes que marcaram minha infância: Brinquedo Assassino, Brinquedos Diabólicos, IT- uma obra-prima do medo, A Profecia, A Casa do Espanto, A Morte do Demônio, O Cemitério Maldito, O Iluminado.

  5. Ah, esqueci de citar que a censura pra filmes de terror em horários vespertinos era praticamente nula, né? A TV Guaíba aqui na região sul passava vários filmes sobre satanismo (leves, mas passava), e não podemos esquecer do Zé do Caixão apresentando os filmes no Cine Trash da Band. Sangue e tripas bem no meio da tarde, né? 😀 Nunca vou me esquecer de um filme que ele exibiu onde uma mulher morta foi colocada sentada na frente de um piano e teve os dedos pregados nas teclas! E lembro que o SBT passava O Mistério de Seacliff Inn, e eu pirava com o suspense!!!

  6. Adoro estes textos de depoimentos pessoais da equipe do site! Me identifico total! Acho que essa frase do Rodrigo Ramos resume tudo:

    “Acredito que o fascínio causado pelo sobrenatural na mente de uma criança que ainda não atingiu o cinismo da adolescência é para sempre!”

    IVO COSTA: aguardo ansioso pelo teu curta!

    Me recordo que quando eu tinha por volta de 10 anos minha mãe sempre me fazia dormir no máximo às 22h, pra poder ir cedinho pra escola na manhã seguinte, tipo 7h. Mas nas madrugadas de sexta-feira eu ia deitar às 22h, e ficava acordado debaixo das cobertas até mais ou menos 00h30, horário em que eu sorrateiramente jogava as cobertas pro lado, saía da cama e, sem fazer o menor ruído, ligava a TV preto e branco de tubo que havia no meu quarto pra assistir ao Cine Sinistro na Band. Mesmo sem cores, me recordo de ter assistido a Sonâmbulos e Às Vezes Eles Voltam (ambos dos livros do Stephen King), e fui começando a criar admiração pela maquiagem improvisada do cinema Terror. Depois disso, larguei os clássicos da Disney nas prateleiras da locadora e passei a alugar sagas completas em VHS, como Brinquedo Assassino, mas meu verdadeiro fascínio era pelo Jason. Lembro que a Rede TV! passava todo sábado à noite um filme da Sexta-feira 13, e eu até salivava de vontade de ver (mas nunca pude, pois eu não tinha coragem de pedir permissão pra minha mãe – eu já tinha consciência de que guris da minha idade não tinham carta branca pra assistir violência e nudez). Meu primo Cristian e eu crescemos carregando sacoladas de VHS de terror, e minha tia fingia se importar com o que estávamos alugando, achava que pegávamos aqueles filmes somente por causa dos peitos gratuitos, e dava risada dessa nossa pequena malandragem. Mas nosso real interesse era em conferir qual morte seria a mais criativa, e, em meio a refrigerante e salgadinhos, comemorávamos tipo torcida de futebol quando os personagens eram despachados pro Além! Quando virei adolescente, eu ia a pé sozinho ao cinema todas as tardes de terças-feiras, quando o ingresso era 3,00, pra assistir filmes de terror. Lembro que Alucinação (Soul Survivors, 2001) foi o meu primeiro, depois Navio Fantasma, e aí por diante.

    Tempo bom que nossos filhos nunca experimentarão…!

  7. Tenho 34 anos, cresci na era de ouro de Jason, Freddy, Michael Myers, etc… mas o filme mais assustador da minha vida é Cemitério Maldito! Em especial a cena de Zelda, irmã de Rachel. Aquela mulher esquelética, com olhos fundos gemendo na cama, falando o nome da irmã foi algo de congelar o sangue e dar calafrios na espinha! Na cena que a Rachel abre a porta e vê Zelda no escuro levantar de repente é apavorante!!!

      1. cara,

        essa cena me apavorou um bom temo também!

  8. O primeiro filme a que assisti foi dos 9 para 10 anos, foi o primeiro Exorcista, aquela sensação de medo que só criança tem com essa idade, o filme A Hora do Pesadelo o primeiro que passava incansavelmente na Sessão das Dez na antiga TVS ainda não era SBT, From Beyond e a Noiva do Re-Animator eram filmes que me deixavam de cabelos em pé!! Até o remake do filme Night Of The Living Dead que a Band costumava passar ás sextas-feiras, puts que saudades dessa época, que a criatividade rolava solta em filmes nesse nype!!

  9. Meu primeiro filme de terror foi “leprechaun” de 1993, um amigo de minha mae tinha nos emprestado a fita, eu morria de medo do duende mas adorava assistir o filme, na minha infancia eu o vi mais de 20 vezes. Depois veio brinquedo assassino, sexta feira 13 e a hora do pesadelo, estes filmes que a maioria das criancas dos anos 90 conheciam.

  10. Sempre tive ódio de palhaços desde a infancia e o primeiro filme que me deu medo realmente e ajudou a aumentar o ódio aos palhaços foi IT. Mas o pior de todos foi um tal de RITUAL MACABRO, que eu nem sei se alguém já viu. Lembro que a capa do VHS era horripilante, mas o filme era péssimo!

  11. O primeiro filme de Terror que vi quando criança foi um filme mudo, do Nosferatu, do ano de 1922. Na época meus irmãos tinham conseguido a fita de vídeo emprestado de colegas, e eu fiquei na curiosidade pra ver. Até que criei coragem e vi. No começo eu achava que eu iria achar chato e cansativopelo fato de ser um filme mudo, mas muito pelo contrário, eu lemmbro que as cenas me deixavam atordoado e angustiado, e pra piorar era um dia bem chuvoso. Não lembro se consegui assistir todo, mas sei que até hoje eu nunca esqueço desse filme.
    Nosferatu, uma Sinfonia do Horror (1922)

  12. Eu morria de medo só de ver o comercial do exorcista no sbt, só fui assistir o filme quando saiu a versão do diretor no cinema, mas eu me apaixonei pelo terror em a volta os mortos vivos, na cena em que os sobreviventes capturam um zumbi e peguntam “por que vocês comem gente?”, alguém mais se lemba desta cena?

  13. Um Lobisomem Americano em Londres e A Hora do Pesadelo foram minha iniciação, não consigo me esquecer, 1986, eu era apenas uma garotinha e meu pai ficava apavorado por eu bater o pé e querer assistir estes filmes, ele foi vencido pelo cansaço mas me acompanhou!

  14. Porra véi! O primeiro filme q assisti eu não lembro, eu devia ter uns 3 ou 4 anos no máximo
    Só lembro de uma cena, tinha um coelho-monstro-gigante ou um urso de pelúcia-monstro sei lá! Só lembro disso. Até hoje eu procuro qualquer coisa que me leve a este filme mas não encontro nada na web..

      1. Uuuu…essa foi por pouco! Fiquei até ansioso no início do vídeo
        O filme que eu me refiro possivelmente é dessa época, mas acredito que a criatura do filme era um ator vestido de coelho-monstro branco e apareceu num corredor, com um clima bem ao estilo “O Iluminado” de Stephen King…
        Obrigado pela dica

    1. Será que o filme que você procura não é “No Limite da Realidade”? Que é um filme baseado na série de sucesso Além da Imaginação? É antigo, passava direto, e tem um baita coelhão saindo de uma cartola em uma das histórias.

      1. Não é esse, mas com essa dica acho que agora eu to mais perto de descobrir qual é
        Mas me interessei por esse filme aí, valeu!

  15. PESSOAL MAIS NOVO TEM COMO REFERENCIA O CINE TRASH DO ZÉ DO CAIXÃO. MAS O BICHO PEGAVA ERA NO INICIO DA DECADA DE OITENTA COM FILMES HORROR PASSANDO EM HORARIOS TIPO 20 HORAS. MUITOS DESTES EXIBIDOS NUNCA VOLTARAM A PASSAR NOVAMENTE. TIPO SATAN´S TRIANGLE, GARGOYLES, SPECTRO ETC

  16. EU CRESCI ASSISTINDO FILMES DE HORROR COM MINHA MÃE. ME LEMBRO DA SESSÃO CALAFRIO NA RECORD FIM DA DECADA DE SETENTA INICIO DOS OITENTA. UM FILME QUE MARCOU MUITO NESTA EPOCA FOI O GARGOYLES QUE PASSAVA NA TV RECORD. AQUELE FIME FICOU NA MINHA MENTE POR ANOS E AGORA COM O ADVENTO DA INTERNET DESCOBRI E ADQUIRI O DANADO EM DVD. EM MEADOS DE 1987 DAI TIVE A EXPERIENCIA MAXIMA VER EVIL DEAD NO CINEMA AQUI EM SP CENTRO NO CINE IPIRANGA NUMA CHUVOSA TARDE DE DOMINGO. PARA MIM O TOP DOS FILMES DE HORROR. FORAM TEMPOS DE NOITES MAL DORMIDAS E PARA IR AO BANHEIRO FAZER XIXI ERA UMA DIFICULDADE PASSAR PELO ESCURO DA COZINHA.

  17. Que legal essa artigo! acredito que muito da facinação por esse lado obscuro do cinema vem de não poder ver antigamente os filmes que queria ver!!!!!! a não ser no corujão!!!!!! quantas noites de sono perdi!!!!!!! a cena que ficou marcada pra mim no cinema foi do filme Poltergeist do palhaço na cadeira de balanço!!!!!! hoje tenho 27 anos e essa cena continua a me dar calafrios!!!!! olhar em baixo da cama nunca mais! rsrsrsrsrsrsrs e um filme que foi muito enigmatico pra mim na minha infancia,pelo menos pra mim foi não adormeça!!!!! assustador!!!! índico!!!!!

    1. Tenho a mesma idade e foi exatamente essa a cena que me recordo de ter me assustado mais quando criança. Sinceramente não lembro ao certo qual foi o primeiro filme de terror que assisti mas um dos primeiros foi Poltergeist.

      Outros títulos que ilustram o que costumava assistir quando criança são:

      Acampamento Sinistro
      Sexta Feira 13
      Hora do Pesadelo
      Cemitério Maldito
      Brinquedo Assassino
      Mestre dos Brinquedos
      Ataque dos Vermes Malditos

  18. Sem sombra de dúvidas foram Um Lobisomem Americano em Londres, A hora do Pesadelo, A Hora do Espanto e o Enigma do Outro Mundo. Foram filmes que me aterrorizaram mas ao mesmo tempo fizeram eu me apaixonar pelo gênero e buscar informações sobre o mesmo!

  19. muuuuuuuuuuuito legal esse artigo, eu assisto filmes de terror desde os 4 ou 5 anos ,e hoje tenho 26 anos,então não me lembro qual foi o primeiro,acho que deve ter sido algum do cine trash na época que o Zé do caixão apresentava,sem falar nos do cinema em casa do sbt,ou os da sessão da tarde da globo que tbm passavam vários clássicos do terror,que saudade 🙂

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