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Um Lobisomem Americano em Londres (1981)

Um Lobisomem Americano em Londres
Original:An American Werewolf in London
Ano:1981•País:UK, EUA
Direção:John Landis
Roteiro:John Landis
Produção:George Folsey Jr.
Elenco:David Naughton, Jenny Agutter, Joe Belcher, Griffin Dunne, David Schofield, Brian Glover, Rik Mayall, Sean Baker, Jenny Agutter, John Woodvine, Frank Oz

Tudo começou realmente em Londres. Bom, na verdade, já existiam vestígios da criatura desde 1913 no curta The Werewolf, de 1913, de Henry MacRae, mas coube aO Lobisomem de Londres, de 1935, de Stuart Walker, a primeira versão popular, na galeria dos monstros da Universal Pictures. Sem sucesso, o monstro retornaria em 41, sob a pelugem de Lon Chaney Jr. e a combinação perfeita com os astros Claude Rains e Bela Lugosi. Durante toda a sua trajetória sangrenta, nos quatro filmes da Universal, nas interpretações incríveis de Paul Naschy e produções obscuras pelo mundo, o lobisomem nunca foi tão bem tratado como no clássico absoluto de John Landis, Um Lobisomem Americano em Londres, de 1981. Pode-se apontar como um novo começo, uma pintura que mescla horror e humor negro com medidas perfeitas e impressionantes.

Landis escreveu o esboço do roteiro em 1969, mesmo ano do lançamento do trash Sangue no Castelo de Drácula, de Al Adamson & Jean Hewitt, que continha um crossover com a criatura. Apesar da ideia estabelecida e aprimorada durante uma viagem de carro, onde ele teria presenciado um curioso enterro cigano e o misticismo que envolvia o funeral com alho, o cineasta só conseguiu financiamento para a realização de seu filme, orçado em 10 milhões, quando começou a fazer sucesso com as comédias Schlock (73 – seu primeiro trabalho, já envolvendo elementos que misturam o humor com o horror), The Kentucky Fried Movie (77), O Clube dos Cafajestes (78) e Os Irmãos Cara-de-Pau (80), apostando muito no elenco jovem e na trilha sonora bem escolhida. De acordo com o próprio Landis, na obra Cult Movies 3, de Danny Peary, os financiadores consideraram seu roteiro “muito assustador para ser uma comédia e muito engraçado para um filme de horror.

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Mesmo com o dinheiro em mãos, John Landis ainda tinha que decidir as locações, distantes e absolutamente perfeitas para a produção. As filmagens aconteceram em Black Mountains em Wales, no vilarejo de Crickadarn, Hampstead Heath, Well Walk e Haverstock Hill, em Londres. O governo inglês só permitiu a inclusão de quatro nomes americanos no elenco e equipe técnica, incluindo o próprio diretor, o que o levou a escolher acertadamente o técnico Rick Baker e os atores David Naughton e Griffin Dunne – base fundamental para que o trabalho tivesse a aprovação absoluta. Baker já estava em contato para a realização de outro clássico da licantropia, Grito de Horror (81), algo que gerou, inclusive, uma briga feia entre os dois nos bastidores até que o artista optou pelo filme de Landis e deixou o outro trabalho sob a tutela de Rob Bottin. Uma das discussões entre os dois envolvia a perfeição nos detalhes do cineasta: na famosa cena da transformação, com o rosto maquiado em apenas sete segundos, demorava meses para ser desenvolvida; Landis também queria um lobisomem quadrúpede, enquanto Baker insistia num bípede, como no clássico de 1941. Contudo, os aplausos nas sessões iniciais e o primeiro Oscar do gênero ao técnico abrandaram o relacionamento, embora Landis tenha dito que nunca o perdoaria por todo o processo desgastante. Apesar das rusgas, ambos voltariam a trabalhar no clipe Thriller, de Michael Jackson, um dos grandes fãs do filme!

Um Lobisomem Americano em Londres estreou em 21 de agosto de 1981, tanto nos EUA quanto no Reino Unido, adquirindo nos box office inicial uma quantia três vezes maior do que o seu custo. As críticas foram, em massa, positivas, ressaltando a qualidade técnica e o bom humor. Kim Newman, da Empire Magazine, por exemplo, estampou em seu comentário a frase: “Atividades lunares carnívoras dificilmente terão mais entretenimento do que isto”; enquanto Tom Huddlestone, da Time Out, afirmou: “Não apenas sangrento, mas realmente assustador; não apenas divertido, mas inteligente.” No Brasil, o longa chegaria dois anos depois, em 25 de agosto de 1983, com uma imagem com os dizeres “Fantástico…Aterrorizador. O mais elogiado e comentado filme de terror que o cinema já mostrou.” Depois viria a versão em VHS da New Line, sendo o primeiro contato que tive com o filme, alugado assim que adquirimos o tão sonhado aparelho de vídeo.

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É claro que o longa é mais conhecido pela cena mais impressionante de transformação de um homem em um lobisomem da história do cinema, mas há uma excelente história por trás, simples e assustadora, digna de figurar nos melhores contos fantásticos! Há ainda uma crítica evidente sobre o modo como são recebidos os estrangeiros, simbolizada metaforicamente pela figura da criatura e do jovem David Kessler, interpretado por David Naughton, escolhido por John Landis após vê-lo cantando no comercial Dr.Pepper. A imagem do ator cantando rendeu uma brincadeira nos bastidores, com a equipe de filmagem rodeando-o para cantar: “I’m a werewolf, you’re a werewolf … wouldn’t you like to be a werewolf, too?

Ao som de Blue Moon, na versão lenta de Bobby Vinton, uma paisagem bucólica e estática evidencia a aproximação de um veículo nas estradas desertas e frias de Yorkshire. Na carona estão os americanos David Kessler (Naughton) e Jack Goodman (Griffin Dunne), que resolvem buscar abrigo para a noite fria que se aproxima no pub “The Slaughtered Lamb” (Cordeiro Massacrado), na Whitby Road, onde existe o verdadeiro e famoso Saltergate Inn. Mal recebidos pelos frequentadores e até mesmo pela atendente – que insiste em dizer que não há nada ali para eles -, a situação torna-se mais hostil quando, num momento de distração do grupo após uma piada, Jack pergunta em voz alta a todos qual a finalidade do desenho da estrela de cinco pontas, com iluminação de velas, algo que o fez referir anteriormente ao clássico O Lobisomem, de 1941, como sendo a “marca do lobisomem“. Sem alternativas, a dupla resolve abandonar o local, ouvindo as mesmas palavras proferidas pelo caminhoneiro “Fiquem na estrada e longe dos pântanos“.

A lua azulada não se esconde nas nuvens escuras. Enquanto mantém a conversa bem-humorada, Jack e David são surpreendidos por uma chuva gelada, que intensifica o incômodo e levemente tranquiliza o pessoal do pub por acreditar que talvez a criatura possa se abrigar. Enquanto dialogam animadamente, o espectador já nota a distração dos dois, que se afastam da estrada e só percebem o erro ao ouvir o primeiro uivo. “Você ouviu isso?“, “Eu ouvi isso.“, “O que foi?“, “Podem ser várias coisas.“, “Tipo?“, “Um coiote.“, “Não há coiotes na Inglaterra.“, “O Cão dos Baskervilles“, “Pecos Bill” (referência ao personagem antigo e seu contato com lobos), “Heathcliff“, “Heathcliff não uivava!“, “Mas ele esteve nos pântanos.” (referência aO Morro dos Ventos Uivantes, onde o personagem Heathcliff sai em busca de Catherine).

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Com a intensidade dos uivos, eles decidem retornar ao pub, mas notam que a criatura aparentemente os está cercando, decidindo o momento certo para atacá-los. O vento forte e a neblina que acompanham os rapazes contribuem para o clima soturno e permitem que o público se sinta realmente amedrontado pelo que esconde nas proximidades. Passos largos, em andadas perdidas, eles tentam adivinhar a identidade do predador: “O que é isso?“, “Um cão?“, “É muito grande para ser um cão.“, “Talvez um cão pastor.” David tropeça pelo caminho. Quando Jack resolve ajudá-lo a se levantar, ele é atacado pela fera. Enquanto o amigo é dilacerado pela criatura, David se afasta do amigo, como qualquer pessoa faria numa situação similar. Ao ouvir o pedido de ajuda, o rapaz resolve voltar para ajudá-lo, sendo atacado pelo monstro. Antes que pudesse se tornar apenas restos sangrentos misturados ao lamaçal, o lobisomem é morto pelo pessoal do Pub, sem a necessidade de balas de prata como aponta a tradição.

David acorda três semanas depois num quarto de hospital, em Londres, e descobre a morte do amigo. Questionado pelo Inspetor Villiers (Don McKillop) e pelo Sargento McManus (Paul Kember), ele é avisado que ambos foram atacados por um lunático, de acordo com testemunhas e a autópsia, mesmo a contragosto do rapaz, que insiste que foram vítimas de um grande lobo. Acometidos por pesadelos bizarros, envolvendo uma corrida pela mata – algo que o ator considerou como a pior cena que protagonizou – e a morte de um veado; uma transformação em um monstro com olhos e dentes amarelos; ou o bizarro ataque de uma gangue de nazistas lobisomens a sua casa, armados com metralhadoras e facas, matando toda a sua família até rasgar seu pescoço.

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Para piorar o processo de transformação, David recebe a visita de Jack, com o rosto e pescoço rasgados – num ótimo recurso de maquiagem -, que conta que foram atacados por um lobisomem e que ele agora é um morto-vivo condenado a andar pela terra até que a maldição termine com a morte do último lobisomem. “Você deve se matar antes da próxima lua cheia. Ou irá matar também.” Nesse processo, David se apaixona pela enfermeira Alex Price (Jenny Agutter), enquanto o seu médico, o Dr. J. S. Hirsch (John Woodvine) decide investigar o pub para saber mais detalhes do que aconteceu. Nada até o momento se compara à chegada da próxima Lua Cheia.

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Na residência da enfermeira, David fica agitado, andando de um lado para outro como um animal perdido. A música “Bad Moon Rising“, da banda Creedence Clearwater Revival, acompanha o ritmo do rapaz, que abre a geladeira algumas vezes, mas nada ali parece agradar sua voracidade inexplicável. Quando a lua desponta na janela do hospital, no quarto do menino que só diz “não“, David começa a sentir como se estivesse sendo queimado vivo, com intensos calor e dor acompanhando-o. Ele rasga suas roupas e grita a cada mudança de sua estrutura óssea, no esticar de sua mão, na alteração da orelha, crescimento dos peços e na ampliação da coluna vertebral para a composição lupina. Distorcido em dor e desespero, um focinho cresce em sua fronte, e seus olhos amarelos e raivosos se destacam com o uivar que preenche a noite londrina.

Seis pessoas são mortas pela criatura, com maior destaque para a cena de perseguição no metrô. David acorda sem roupas na jaula dos lobos, e precisa encontrar um meio de voltar para casa para tentar entender o que aconteceu. A assombração de Jack surge acompanhada dos outros mortos-vivos, vítimas do lobisomem, que tentarão convencê-lo mais uma vez a se suicidar das formas mais criativas, num cinema, durante um filme pornô, também dirigido por Landis. Tudo culminará em mais uma transformação agressiva, com o lobisomem atacando cidadãos, cruzando vias, causando acidentes de carro e mais mortes até o encontro final com a enfermeira Alex.

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Além dos momentos irônicos, no contato de David com os mortos, nas brincadeiras com a namorada ou quando ele tenta provocar sua prisão ofendendo a Rainha da Inglaterra, Um Lobisomem Americano em Londres é um belíssimo exemplar do gênero horror. Inspiradíssimo, contando com o talento de Rick Baker na composição gráfica, John Landis traz uma produção sangrenta, com altas doses de violência e gore, que, juntamente com a trilha, compõem um cenário digno das obras mais memoráveis do estilo.

Apesar do sucesso nas bilheterias e na premiação com o Oscar, o elenco não conseguiu mais tanto destaque no cinema. O protagonista David Naughton apareceria em inúmeras séries e filmes para a TV, além de participações em Expresso Macabro (90), Amityville: A Nova Geração (93), Trilogia do Terror (93), Prisioneiros das Trevas (2001), Abelhas – Ataque Mortal (2001) e A Fera Assassina (2006), novamente numa produção de lobisomens. A enfermeira, interpretada por Jenny Agutter, também estaria em filmes de menor expressão e em pontas em Os Vingadores (2012) e Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014). Já Griffin Dunne seria o mais bem sucedido entre os principais, estando no ótimo Depois de Horas, de Martin Scorsese, em Amazonas na Lua, no segmento de John Landis, Meu Primeiro Amor (91) e no premiado Clube de Compras Dallas (2013).

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Mesmo não sendo o gênero que o levou ao estrelato, John Landis será eternamente lembrado por esta obra-prima. Depois ele faria um segmento de No Limite da Realidade (83), as parcerias com Eddie Muprhy nas comédias Trocando as Bolas (83), Um Príncipe em Nova York (88) e Um Tira da Pesada 3 (94), o light Inocente Mordida (92) e umas produções menores, incluindo sua participação nas antologias Mestres do Terror (2 episódios) e Fear Itself (1 episódio). Se em Um Lobisomem Americano em Londres, era estampada a frase “Do Mesmo Diretor de Os Irmãos Cara-de-Pau“, o que fez muitas pessoas saírem assustadas do cinema porque pensavam que era uma comédia, a partir de 81, a frase de destaque envolvia o clássico da licantropia.

Landis se tornaria um amaldiçoado, relegado ao título de mestre do terror e responsável pela melhor produção de lobisomens da história do cinema. Algo que ele deve sempre se lembrar quando a lua redonda brilha no céu, condenando algum incauto àos dentes cortantes de um monstro sanguinário. E, possivelmente, em Londres, sua terra-natal!

Curiosidades da Lua Cheia

– Numa determinada cena, onde ocorre um diálogo entre David Kessler (David Naughton) e sua namorada, a enfermeira Alex Price (Jenny Agutter), o diretor John Landis aproveita a oportunidade e faz uma homenagem ao clássico O Lobisomem (The Wolf Man, 1941), produção em preto e branco da Universal e escrito por Curt Siodmak, citando o filme e os atores Lon Chaney Jr. (que interpretou o lobisomem), Bela Lugosi (era um cigano que transmitiu a maldição para Chaney) e Claude Rains (o pai do personagem de Chaney). Aliás, nesse mesmo diálogo, o nome do ator Oliver Reed é citado também, ele que interpretou o lobisomem na produção inglesa da Hammer A Maldição do Lobisomem (The Curse of the Werewolf, 1961), de Terence Fisher.

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– O próprio diretor John Landis tem uma rápida participação não creditada como um homem que é atropelado e arremessado contra a vitrine de uma loja, numa cena envolvendo uma série de tumultos causados pela presença do lobisomem andando pelas ruas de Londres à noite. Numa revelação que está entre o material extra do DVD lançado no Brasil, após a filmagem dessa cena de acidente envolvendo Landis, seus companheiros da equipe de produção fizeram uma brincadeira com ele e levantaram placas com o número “zero” escrito, numa alusão à nota que a cena e a atuação do dublê Landis receberam deles. Aliás, as filmagens dessa incrível sequência de choques de carros provocada pela histeria das pessoas desesperadas com a presença de um monstro assassino entre elas, foram todas executadas durante a madrugada, para não complicar o trânsito de uma cidade grande como Londres.

– O orçamento do filme foi de apenas 10 milhões de dólares, algo muito barato, comparado com o padrão atual.

– John Landis teve a idéia do filme 11 anos antes de realizá-lo, e neste tempo todo foi amadurecendo o roteiro. Ele criou a história quando tinha apenas 19 anos.

– O diretor tirou a ideia do amigo morto acompanhando o lobisomem de um enterro cigano que presenciou nos anos 70, quando era assistente em uma produção que estava sendo rodada na Iugoslávia. Segundo Landis, os ciganos colocaram alho sobre o caixão para impedir que o morto voltasse. Isso fez ele pensar o que aconteceria se um morto voltasse para incomodar os vivos, originando o personagem de Griffin Dunne no filme.

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– Todas as canções da trilha sonora falam da lua (“moon”), inclusive a música romântica “Blue Moon“, usada na cena da transformação.

– Duas canções famosas sobre a lua não foram autorizadas para entrar na produção: a versão que Bob Dylan fez de “Blue Moon” e também “Moonshadow“, de Cat Stevens. Os músicos não queriam seus nomes associados a um filme de horror.

Rick Baker ganhou o Oscar de melhor maquiagem pela sequência em que David Naughton lentamente se transforma em lobisomem. A curiosidade é que ele estava trabalhando em outro filme de lobisomens que era rodado na época (1981), Grito de Horror, de Joe Dante, mas abandonou a produção, cujos efeitos ficaram a cargo de Rob Bottin.

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– Nos créditos finais há a explicação: “Qualquer semelhança com pessoas vivas, mortas ou mortas-vivas é mera coincidência“!!!

– A história deu origem a uma novela de rádio na Inglaterra, em 1997, com alguns atores, como Jenny Agutter, reprisando seus papéis.

– Ao saber que Landis faria um terror bem-humorado, o estúdio queria que ele escalasse Dan Aykroid como lobisomem e John Belushi como seu amigo morto. A dupla de atores trabalhou com o diretor no excelente Blues Brothers, feito anteriormente. Landis, entretanto, não gostou da ideia temendo que o filme ficasse avacalhado demais.

– Na cena em que David pede uma ligação telefônica para a família, o ator fala um número de telefone real, ao invés de usar o tradicional fone com prefixo 555, que não existe de verdade, impossibilitando trotes telefônicos. O tal número pertencia a uma residência em Long Island.

– Os três mendigos ao redor do fogo, que são atacados pelo lobisomem perto do final, seriam violentamente estraçalhados pelo monstro, segundo John Landis. As cenas do ataque foram filmadas, mas em uma audiência de teste os espectadores ficaram tão impressionados com a violência que não se emocionaram tanto com o final do filme. Por isso, o diretor resolveu cortar a sangreira, encurtando a morte dos mendigos.

– O filme pornô apresentado no cinema onde David se transforma em lobisomem, no final, não existe de verdade. Os trechos mostrados foram dirigidos pelo próprio Landis.

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18 Comentários

  1. É loucamente anunciado como o melhor filme de lobisomem e sua cena de transformação é icônica… mas algo sobre o filme nunca clicou completamente comigo.

    Eu não acho que seja ruim… apenas superestimada. O roteiro é apertado, tem maravilhosos conjuntos e imaginação… a maioria do humor funciona… mas para mim a performance central de David Naughton é de maneira errada.

    Eu sei que isso é altamente, altamente subjetivo… mas seu desempenho/personagem sempre me pareceu estranhamente presunçoso e idiota para mim. Eu simplesmente não gosto do personagem ou performance. Além disso, a química entre ele e Jenny Agutter é inerte. Griffin Dunne deveria ter sido o líder. Ele é muito mais naturalmente carismático e simpático que Naughton.

    No momento em que o final trágico rola, não sinto nada.

    Para mim, The Howling, embora não seja tão bem escrito, tem muito mais valor como um definitivo filme de lobisomem dos anos 80. A liderança é mais simpática e agradável, a compreensão de temas sexuais é mais forte e melhor executada, tem uma atmosfera mais agradável e… espere por isso… Acho que a transformação se sustenta melhor.

  2. O filme e legal, engraçado , mas dai a ser um clássico , um dos melhores filmes de terror como dizem alguns comentários ja é um exagero.E olha que eu sou um fã e vivi os anos 80.

  3. Assisti esse filme várias vezes em DVD. É um clássico, melhor filme de lobisomem que eu assisti. Está para sair um remake desse filme em breve, que será dirigido pelo filho de John Landis, diretor desse original de 1981. Estou bem ansioso!

  4. tenho este filme mto bom. mas o final do filme nao tem nada ver e o bixo aparece pouco, o final a mulher entra no beco pra fala com lobisomem e ele tenta ataca a policia atira poderia acerta a moca que tava no beco kkkk mas acertou o lobisomem, mas o filme e bom e assustador com aquele uivo

  5. oi meu nome é anderson,sou super fã deste filme de lobisomem é o melhor filme de licantopo que já assisti, quando eu era piá isso lá nos anos 80 eu assistia no cinema em casa e depois ficava com medo de dormir,hoje em dia não se faz mais filme bom de terror.

  6. A melhor cena de transformação de lobisomem da história do cinema!!!!

  7. John Landis não conseguiu mais sucesso por causa de um acidente que resultou na morte de duas crianças e um adulto durante as filmagens do Twilight Zone!

    1. Só esse acidente já daria um filme de Terror: eles morreram esquartejados pelas hélices de um helicóptero militar que perdeu o controle… Putz!

  8. assiste esse filme á tarde no SBT em 1997!!é um clássico absoluto!a cena da transformação(que é simplesmente perfeita!!)a aparição do amigo morto tudo no filme funciona bem demais!

  9. Ótima crítica!
    Já havia lido ela há alguns meses. Ei, percebi que o Boca do Inferno é parceiro do Filmes e Games… Que tal participar de um FGcast falando desse mesmo filme? Ia ser fantástico se alguém daqui pudesse participar. Fica a sugestão.
    Abs.

    1. Eu amo esse filme, mas o final não precisaria ser tão brusco.

  10. Eu nunca foi fã desse filme, eu só fui dar uma conferida graças a suas duas cenas clássicas e sua importância no gênero que eu tanto amo.

  11. Clássico , o melhor filme de lobisomens de todos os tempos com certeza.Assisti pela 1 ª vez também no extinto sessão das dez do SBT , bons tempos de tv aberta.

  12. A primeira vez que assisti a esse filme foi na saudosa Sessão das Dez do SBT. Até hoje a cena da transformação me impressiona, é linda, maravilhosa. Mas não são só os efeitos especiais e de maquiagem que impressionam. A história do filme prende a atenção do espectador. E é uma história bem simples. A junção de humor e terror é impressionante. Funciona muito bem. Quando tem cenas divertidas elas são de fato divertidas, e quando tem cenas de terror elas realmente metem medo.

    Infelizmente não se fazem mais filmes como esse.

  13. Clássico! Já assisti trocentas vezes e continua imbatível. Roland, o final parece decepcionante, mas só porque a gente tem vontade que o filme continue. A sequência da transformação é a prova de que efeitos especiais em CGI não tão com nada!

  14. senpre gostei desse filme apesar de achar o final meio decepcionante a cena dele correndo pela rua lotada de carros e gente e unica no cinema,mas quando vc pensa que o filme vai te faser delirar ainda mais ele acaba.mas e bem divertido,mas me parece incompleto.quase como um coito interronpido.

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